terça-feira, 29 de dezembro de 2009


O ano de 2010 se aproxima. O que devemos esperar ou agir neste novo ano? A Numerologia traz sua preciosa ajuda; assim de antemão ficamos cientes de quais padrões de energia devemos focalizar a nossa atenção no decorrer do novo ano. A soma 2+0 +1 + 0 = 3 Logo conclui-se que o ano, receberá vibração do Número ( 3 ). É um número considerado da auto-expressão, comunicação, confiança, criatividade, otimismo e do bom relacionamento social. O três ( 3 ) também carrega uma energia mística de proteção espiritual muito forte. Como por exemplo o poder da Trindade, comum nos seguimentos religiosos. Poder da presença do Pai, Filho e do Espírito Santo. Na índia é simbolizado pelo mantra OM. Na Cabala, o Número 3 é correspondente a esfera da energia BINAH, quer dizer inteligência. Na geometria, o três compõe a figura do triângulo, que é perfeito, todos lados contém a mesma medida. No tarô é simbolizado pelo Arcano Maior A Imperatriz. Uma mulher de personalidade forte, inteligente, corajosa, protetora da família, fértil e também é capaz de produzir importantes transformações sociais. Neste caso, o seu intercâmbio e sua inteligência são fundamentais para o seu sucesso. Na Astrologia, o terceiro signo é Gêmeos, que é responsável pelo elemento chave a comunicação e expressão... Olhando para toda essa simbologia mística e espiritual, tenho meu palpite de como será o ano de 2010. Ou por quais caminhos teremos que conduzir a nossa energia pessoal. Não há nada de mágica, trata-se apenas de um olhar no atuante universo simbólico, no mundo das vibrações e manifestações da energia.


O ano de 2010 será favorável as mulheres, um ano de muitas conquistas sociais e de reconhecimento pelos seus feitos. Se o três (3) , simboliza a inteligência, a comunicação, a expressão, as mulheres de fato são bem habilidosas para tratarem variados tipos de assuntos.

O ano, será favorável para os assuntos da comunicação, expressão e busca do equilíbrio no convívio social. A mídia fará cada vez mais impactos nas mudanças do comportamento coletivo, nas mudanças jurídicas e na maior tolerância entre as culturas e expressão religiosa. Momentos de reflexão! Neste ano, devemos todos ser mais tolerantes as diferenças e mais expressivos , mais abertos em nossa comunicação. E devemos evitar a fofoca, falar por detrás das pessoas! Muitos projetos só sairão do papel se tiverem em comum algum trabalho de ajuda social. Nas empresas, o foco estará no trabalho em equipe, na união de mentes, na busca por idéias criativas e nas inovações. Terão mais facilidades de manter-se no mercado de trabalho as pessoas mais versáteis, abertas para as mudanças internas, geradoras de soluções criativas. Agora é preciso saber desempenhar diferentes funções e não apenas dedicar a uma única atividade!

No aspecto social; perderá aquele que for individualista e tiver dificuldade de comunicar com as pessoas ou agir de forma desonesta. Aos tímidos, sugiro trabalhar com a timidez e começar a fazer cursos de como falar e comporta-se em público e conquistar a pessoa amada, sem precisar de um cúpido de amor. Ano de intensas atividades pela web, através de sites de relacionamento. Não deixe de criar a sua página! Ano favorável para conhecer pessoas e aumentar as amizades.

Na economia pode-se esperar um crescimento no sistema de comunicação e informação- tais como: novidades tecnológicas, novas formas de ensino, avaliação e aprendizado para os estudantes.

Você terá que investir na perseverança e concentração entre metas, desejos e alcançar seus objetivos. Surgiu problemas pessoais, financeiros, emocionais, não deverá resolvê-los sozinho, aprenda a dividir com a pessoa que está ao seu lado, muitos problemas terão soluções criativas, vindas de outras pessoas, com outra visão vida. Outro aspecto importante, é aprender a confiar na providência Divina. Não importa qual seja a sua religião você tem que manter mais aberto o seu canal de comunicação com o Deus de sua compreensão,o Deus que habita no seu íntimo. E ficar atento a sua providência, aos seus sinais. Já que a trindade é composta por 3 emanações de energia.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Preces e Orações!



As preces e orações são realizadas naqueles momentos em que estamos em comunhão com o nosso "Pai Criador" ou nossos Mentores Espirituais, visando a louvação, pedido e agradecimento de graças alcançadas.

A melhor e mais eficaz prece é aquela que falamos ou dizemos através de nossos pensamentos, sentimentos e, por conseqüência, de nossas ações. Se uma imagem representa mil palavras, uma boa ação em relação ao nosso ambiente, envolvendo pessoas e coisas, representarão mil preces.

As preces devem ser ditas com aquilo que pensamos e sentimos num determinado momento, evitando alguns modelos que podem não representar efetivamente o que passamos. Mas, alguns têm, por algum motivo, dificuldade de expressar o seu pensamento e sentimento, precisando num momento inicial, de uma estrutura formatada de prece para conduzir o seu "Eu espiritual" ao "Cosmos". Não é demérito a utilização daquilo que está disponível, pois o que será mais levado em conta é o sentimento, ou melhor, a emoção colocada naquilo que está sendo verbalizado.

As vezes, especialmente quando ficamos mais maduros, devido a nossa própria formação, cremos que temos de fazer grandes elaborações, justificando-se perante ao Plano Espiritual e perdemos de vista aquela inocência e praticidade das crianças, pois quando queremos achar a melhor fórmula, perdemos de vista a intimidade das crianças com os Planos Superiores. As crianças, de forma bem simples, chegam lá! "Deus, tudo bem, obrigado pelo dia de hoje e as coisas boas que fiz hoje. Até amanhã." Simples, não? Mas a emoção colocada nestas simples palavras é que farão a diferença.

Originado numa das raízes do Movimento Umbandista da atualidade, o Catolicismo, temos um cem números de preces, que certamente é de conhecimento de quase todas as pessoas, a exemplo do Pai Nosso e Ave Maria. Devemos utilizá-las? Certamente! Pois são mais que antológicas. Expressam forças, tanto verticais, quanto horizontais. Assim, ao realizar uma prece, mesmo que percebida como "comum", coloque a sua emoção naquilo que está sendo dito e a Espiritualidade, de acordo com o seu merecimento, estará ouvindo e conduzindo para a melhor conclusão.

Não se esqueça de que prece é magia, pois se está processando a "força do verbo", num determinado momento, expressando uma vontade.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Inveja!

PAIXÃO DOS MEDÍOCRES








A inveja é uma adoração que as sombras sentem pelos homens, que a mediocridade sente pelo mérito.

É o rubor da face sonoramente esbofeteada pela glória alheia. É um humor venenoso que se expele das feridas abertas pelo desengano da própria insignificância.

Por suas forças caudinas passam cedo ou tarde, os que vivem como escravos da vaidade; desfilam lívidos de angústia, envergonhados da sua própria tristeza, sem suspeitarem que o seu ladrar envolve uma consagração inequívoca do mérito alheio. A inextinguível hostilidade dos néscios sempre foi o pedestal de um monumento.

É a mais ignóbil das torpes cicatrizes que afetam os caracteres vulgares. Aquele que inveja, rebaixa-se, sem o saber, confessa-se subalterno; esta paixão é o estigma psicológico de uma humilhante inferioridade, sentida, reconhecida.

Não basta ser inferior para invejar, pois todo homem o é de alguém, num sentido ou noutro; é necessário sofrer em conseqüência do bem alheio, da felicidade alheia, de qualquer enaltecimento alheio. Nesse sofrimento está o núcleo moral da inveja; morde o coração como um ácido; carcome-o, como caruncho; corrói como a ferrugem, ao metal.

Das más paixões, nenhuma lhe leva vantagem. Plutarco dizia - e La Rochefoucauld o repete - que existem almas corrompidas até o ponto de se vangloriarem de vícios infames; mas nenhuma ainda teve a coragem de se confessar invejosa. Reconhecer a própria inveja implicaria, ao mesmo tempo, declarar-se inferior ao invejado: trata-se de uma paixão tão abominável, tão universalmente detestada, que envergonha os mais impudidos, e se faz impossível para ocultá-la.

É surpreendente o fato de os psicólogos a terem esquecido em seus estudos sobre as paixões, limitando-se a mencioná-la como um caso particular do ciúme. Foi tão grande a sua difusão e a sua virulência, em todos os tempos, que já a mitologia greco-latina lhe atribuía origem sobre-humana, fazendo-a nascer das trevas noturnas.

O mito lhe empresta cara de velha horrivelmente fraca e exangue, com a cabeça coberta de víboras, ao invés de cabelos. Seu olhar é torvo; seus olhos fundos; os dentes negros; a língua, untada com tóxicos fatais; com uma das mãos, agarra três serpentes e, com a outra, uma hidra, ou uma teia; incuba, em seu seio, um monstruoso réptil que a devora continuamente e lhe instila o seu veneno; está esgotada; não ri; nunca o sono fecha as pálpebras sobre os seus olhos irritados. Todo sucesso feliz a aflige, ou esporeia a sua angústia; destinada a sofrer, é o verdugo implacável de si mesma.

É a paixão traidora e propícia à hipocrisia. Está para o ódio, como a gazua para a espada; empregam-na os que não podem competir com os invejados. Nos ímpetos de ódio, pode palpitar o gesto da garra que, num desesperado estremecimento, destroça e aniquila; no repto sobreptício da inveja só se percebe o rastejar tímido daquele que procura morder o calcanhar.

Teofrasto julgou que a inveja se confunde com o ódio, ou nasce dele - opinião já enunciada por Aristóteles, seu mestre. Plutarco ventilou a questão, preocupando-se com o estabelecimento de diferenças entre as duas paixões (Obras Morais, II). Diz que, à primeira vista, se confundem: parecem brotar da maldade; quando se associam tornam-se mais fortes, como duas enfermidades que se complicam. Ambas sofrem em conseqüência do bem e gostam do mal alheio; mas esta semelhança não basta para confundi-las, se prestarmos atenção às suas diferenças. Só se odeia o que se julga mal ou nocivo; ao contrário, toda prosperidade excita a inveja, como qualquer resplendor irrita os olhos enfermos.

Podem-se odiar as coisas e aos animais; só se pode invejar aos homens.

O ódio pode ser justo, motivado; a inveja é sempre injusta, pois a prosperidade não causa dano a ninguém.

Estas duas paixões, como plantas da mesma espécie, se nutrem, e se fortificam por causas equivalentes: odeiam-se mais os perversos, e se invejam mais os que merecem. Por isto, Temístocles dizia, em sua juventude, que ainda não tinha realizado nenhum ato brilhante, porque ainda ninguém o invejava.

Assim como as cantáridas prosperam nos trigais mais louros e nos rosais mais floridos, a inveja atinge os homens famosos por seu caráter e por sua virtude. O ódio não se desarma pela boa ou pela má sorte; a inveja sim.

Um sol, que ilumina perpendicularmente, do mais alto ponto do céu, reduz a nada, ou a muito pouco, a sombra dos objetos que estão em baixo: assim, observa Plutarco, o brilho da glória apouca a sombra da inveja, e a faz desaparecer.

O ódio que injuria e ofende, é temível; a inveja que cala e que conspira, é repugnante. Certo livro admirável diz que ela é como as cáries dos ossos; esse livro é a Bíblia, com certeza, ou deveria sê-lo.

As palavras mais cruéis, que um insensato lança ao rosto, não ofendem a centésima parte do total da ofensa produzida pelas palavras que o invejoso vai semeando constantemente, às escondidas; este ignora as reações do ódio, e expressa o seu inquinamento balbuciando, incapaz que é de se encrespar em ímpetos viris; dir-se-ia que a sua boca está amargada por fel que ele não consegue expelir, nem engolir. Assim como o azeite apaga a cal, e aviva o fogo, o bem recebido reprime o ódio nos espíritos nobres, e exaspera a inveja nos indignos. O invejoso é ingrato, como o sol é luminoso, como a nuvem é opaca, e como a neve é fria: naturalmente.

O ódio é retilíneo, e não teme a verdade; a inveja é tortuosa e elabora a mentira. Sofre-se mais invejando, que odiando; como estes tormentos enfermiços, que se tornam horrorosos noite, ampliados pelo pavor das trevas.

O ódio pode ferver nos grandes corações; pode ser justo e santo; é assim muitas vezes, quando quer destronar a tirania, a infâmia, a indignidade.

A inveja pertence aos corações pequenos. A consciência do próprio mérito suprime qualquer pequena vilania: o homem que se sente superior, não pode invejar, e o louco feliz, que vive com o seu delírio de grandeza, também não sabe invejar. Seu ódio está de pé e ataca pela frente.

César aniquilou Pompeu, sem rastejar; Donatélio venceu, com seu "Cristo", o velho Brunelleschi, sem se rebaixar; Nietzsche fulminou Wagner sem invejá-lo. Assim como a genialidade pressente a glória, e dá, aos seus predestinados, certos ademanes apocalípticos, a certeza de porvir obscuro transforma os medíocres em míopes e répteis. Por isso, os homens sem mérito continuam sendo invejosos, mesmo apesar dos êxitos continuam sendo invejosos, mesmo apesar dos êxitos obtidos pela sua sombra mundana, como se uma voz interior lhes gritasse que os usurpam, sem merecê-los. Essa consciência da sua mediocridade é um tormento: compreendem que só podem permanecer nas alturas, impedindo que outros chefes cheguem até eles e os descubram. A inveja é uma defesa das sombras contra os homens.

Com as distinções enunciadas, os clássicos aceitam o parentesco entre a inveja e o ódio, sem confundir ambas as paixões. Convém subtilizar o problema, distinguindo outras que se aprecem: a emulação e os zelos.

A inveja, sem dúvida, tem suas raízes, como eles, numa tendência afetiva, mas possui caracteres próprios, que permitem diferenciá-la. Inveja-se o que os outros já têm e o que se desejaria ter, sentindo que o próprio é um desejo sem esperança; tem-se a emulação em relação a alguma coisa que os outros também anelam com possibilidade de atingí-la.

Um exemplo tomado das mais notórias fontes ilustra a questão. Invejamos a mulher que o próximo possui e nós desejamos, quando sentimos a impossibilidade de disputar. Zelamos a mulher que nos pertence, quando julgamos incerta a sua posse e tememos que outros possam compartilhar dela, ou roubá-la. Disputamos os seus favores, em nobre emulação, quando temos a possibilidade de os conseguir, em igualdade de condições, com outro que a eles aspira.

A inveja nasce, pois, do sentimento de inferioridade em relação ao seu objeto. Os zelos derivam do sentimento da posse comprometida. A emulação surge do sentimento de potência que acompanha que acompanha toda nobre a formação da personalidade.

Por deformação da tendência egoísta, alguns homens estão naturalmente inclinados a invejar os que possuem tal ou tal superioridade por eles desejada em vão: a inveja é maior, quanto mais impossível se considera a aquisição do bem cobiçado. É o reverso da emulação; esta é uma força propulsora e fecunda, ao passo que aquela é uma peia que trava e esteriliza os esforços do invejoso. Bartrina bem compreendeu isto, na sua admirável quintilha:

La envidia y la emulación

parientes dicen que son:

aunque en todo diferentes,

al fin también son parientes

el diamante y el carbón.

A emulação é sempre nobre: o próprio ódio pode ser nobre, algumas vezes. A inveja é uma covardia própria dos débeis, um ódio impotente, uma capacidade manifesta de competir ou de odiar.

O talento, a beleza, a energia, desejariam ver-se refletidos em todas as coisas, e intensificados em inúmeras projeções; a estultícia, a fealdade e a impotência sofrem mais pelo bem alheio do que pela própria desdita. Por isso, toda superioridade é admirativa, e toda subjacência é invejosa. Admirar é sentir-se crescer na emulação com os maiores.

Um ideal preserva da inveja.

Aquele que ouve ecos de vozes proféticas, ao ler os escritos dos grandes pensadores; aquele que sente gravar-se em seu coração, com caracteres profundos como cicatrizes, e seu clamor visionário e divino; aquele que se extasia, contemplando as supremas criações plásticas; aquele que sente íntimos calafrios, em face das obras-primas acessíveis ao seu sentido, e se entrega à vida que nelas palpita, e se comove até que seus olhos se encham de lágrimas, e o coração irrequieto seja arrebatado por febres de emoção; aquele - tem um nobre espírito, e pode alimentar o desejo de criar coisas tão grandes, como as que sabe admirar.

Toda a psicologia da inveja está sintetizada numa fábula, digna de ser incluída nos livros de leitura infantil. Um sapo ventrudo coaxava em seu pântano, quando viu resplandecer, no ponto mais alto de uma rocha, um vaga lume. Pensou que nenhum ser tinha o direito de revelar qualidade que ele próprio jamais poderia possuir. Mortificado pela impotência, saltou até o local onde estava o vaga lume, e o cobriu com o seu dentre gelado. O inocente vagalume ousou perguntar-lhe: "Por que me cobres"? E o sapo, congestionado pela inveja, só conseguiu interrogar por sua vez: "Por que brilhas?”.

P.S: A TEA e seus templos afiliados luta constantemente contra esse câncer da alma e lamenta quando os esforços a combater esse mal não surtem efeitos nas pessoas. Cada qual tem um karma, um caminho, uma estrada. Que o astral superior os ilumine hoje e sempre.