terça-feira, 23 de abril de 2013

Hipocrizias neste mundo cão que vivemos!


Há pelo menos 3 décadas, o fundamentalismo religioso vem ganhando espaço no Brasil de forma intensa e silenciosa. Conquistando lugares no parlamento, em cargos executivos, canais de televisão, os fundamentalistas transformaram suas empresas em verdadeiros impérios. Atuam, sobretudo, nas periferias urbanas, praticamente abandonadas pela Igreja Católica, que até então promovia, nestas áreas, a Teologia da Libertação - isolada e perseguida pela Cúria Romana, que discordava de sua "opção pelos pobres" e pelo seu engajamento nas lutas por direitos. Os fundamentalistas encontraram terreno fértil para sua pregação: legiões de "sobrantes", acossados pelo desemprego, pela invisibilidade, pelo terror da violência urbana e policial, ávidos por discursos messiânicos e salvacionistas. No meio da barbárie e na ausência de projetos coletivos, só mesmo a fé se mostra como caminho de saída do desespero. Durante a ascensão do fundamentalismo religioso, uma marca sempre esteve presente nos discursos e pregações: a escolha de um inimigo a ser combatido. A velha estratégia de se criar um inimigo fora do grupo, para dar sentido a sua própria existência: uma "batalha espiritual" que divide o mundo entre o bem e o mal. As primeiras vítimas dos discursos de ódio do fundamentalismo religioso foram as religiões de matriz africana, depreciadas como "rituais macabros", "manifestações demoníacas". O(A)s seguidore(a)s do Candomblé e da Umbanda não contaram com a solidariedade da sociedade brasileira. Sozinho(a)s tiveram poucas condições para resistir ao verdadeiro linchamento público a que foram submetido(a)s. Desorganizad@s politicamente, minoritári@s na sociedade e subalternizad@s por um preconceito que, de tão avassalador , sequer se reconhece sua existência: o racismo. Essa fragilidade das religiões afro tem origem histórica. Vítimas de uma abolição tutelada, os praticantes do candomblé e da umbanda tiveram, durante muito tempo, sua religiosidade considerada crime e só conseguiam manter abertos seus terreiros caso se submetessem à proteção de um coronel que trocasse liberdade religiosa por votos. Curiosamente, os mesmos fundamentalistas que os atacavam (e atacam) incorporam rituais em suas liturgias nos mesmos padrões das religiões de matriz africana. O que levou Vagner Gonçalves da Silva, professor de antropologia da USP, a afirmar: "Combatem-se essas religiões [afro] para monopolizar seus principais bens no mercado religioso, as mediações mágicas e a experiência do transe religioso, transformando-os em valor interno do sistema neopentecostal." Nos últimos anos, os fundamentalistas religiosos resolveram intensificar sua campanha contra outro "inimigo" : os sexodivers@s - gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis e todas as pessoas que vivem relações não procriativas (assim, também são rechaçados, em menor intensidade, os heterossexuais que realizam sexo anal e, em alguns casos, até o oral). Utilizando-se de uma leitura biblica datada, os fundamentalistas controem um moralismo seletivo - não incorporam todas as proibições bíblicas: como, por exemplo, a de cortar o cabelo e a de comer frutos do mar ... Não à toa, os fundamentalistas escolheram este momento para intensificar seus ataques à comunidade sexodiversa: a governabilidade conservadora dos governos Lula/Dilma - que unificou, na mesma base de apoio, parlamentares "progressistas" e parlamentares fundamentalistas - fez com que muitos dos tradicionais aliados da diversidade sexual - parlamentares do PT, PC do B, PSB - se omitissem na disputa contra o fundamentalismo religioso, agora seu aliado na sustentação de governo. Resultado: deputados-pastores transformaram o plenário do Congresso e programas de TV em púlpitos de sua pregação de ódio e encontraram abandonado o cenário de disputa de valores. Some-se a isso que a resistência não tem vindo de fora do parlamento: o movimento LGBT hegemônico é hoje composto por ONGs que se encontram totalmente tragadas pela dependência ao Estado e reféns do Governismo. Enquanto isso, a comunidade sexodiversa está totalmente domesticada pelo mercado Pink. A maior vitória do neoliberalismo sobre a comunidade sexodiversa foi consolidar a ideia de que "chique é consumir", que se engajar numa causa social e refletir sobre o mundo são coisas "cafonas" ou "pagar mico". Na esteira do medo e da culpa, os fundamentalistas tentam abrir um novo e lucrativo mercado: o da cura pela "Psicologia Cristã". Como as normas do Conselho Nacional de Psicologia não reconhecem esta "reorientação de desejo", os fundamentalistas tentam agora, por meio de sua bancada no Congresso Nacional, fazer uma intervenção no Conselho de Psicologia para mudar as normas da profissão. Nessa sucessão de "batalhas espirituais", os fundamentalistas também miraram os povos indígenas. Ressuscitando a velha retórica "missionária" de um povo a ser salvo pela "palavra cristã", construíram relações bastante complicadas com os povos indígenas. Chegaram até mesmo a propor, no Congresso Nacional, um projeto que estabelece a visão de que os povos indígenas são infanticidas (até postaram no youtube um filme falsamente documental). Não por acaso, simultaneamente, abriram um vasto mercado de captação de recursos financeiros explorando adoções de crianças indígenas e o desconhecimento por estrangeiros da realidade dos nossos mais de 220 povos nativos. Também os usuários de substâncias psicoativas foram alvo do proselitismo dos fundamentalistas. Na esteira da falência da "guerra às drogas" e na ausência de uma política de educação e saúde mental que construa a autonomia dos sujeitos frente a estas substâncias, os fundamentalistas multiplicaram outro mercado lucrativo: o da cura pela conversão. Em todo o país, "comunidades terapêuticas" recebem recursos públicos para sustentarem seu proselitismo religioso junto aos dependentes químicos. Mas por que os fundamentalistas escolheram as religiões afro, @s sexodivers@s e os povos indígenas como seus inimigos? Por que não escolheram a religião católica, ainda majoritária no país e com a qual eles disputam espaço? Uma marca dos fundamentalistas é a covardia: eles só enfrentam inimigos muito mais frágeis que eles. Do total da população brasileira, 1,5% é de seguidores das religiões afro, 5 a 10% se declaram homossexuais de %, e menos de 900 mil brasileir@s se declaram indígenas. Além de minoritários, esses grupos, têm sido historicamente estigmatizados e inferiorizados. Certamente, tão cedo, não veremos uma Santa ser chutada novamente por um pastor fundamentalista, mas terreiros seguem sendo violados Brasil a fora sem que isso cause grandes comoções. O caminho da ascensão fundamentalista vem sendo trilhado sem qualquer resistência: exploração da fé de um povo dilacerado; constituição de um moderno curral eleitoral - transformando Cristo em Cabo Eleitoral -; influência crescente no Parlamento e nos executivos; poder crescente no oligopólio brasileiro de informação; comunidades terapêuticas, empresas de shows, editoras, isenção de impostos... Uma trajetória que dilacera, aos poucos, nosso nunca integralmente conquistado Estado Laico: leis que, de forma crescente, estabelecem os valores dos fundamentalistas como obrigatórios para o restante da sociedade, proselitismo religioso nas escolas públicas, transferência de dinheiro público para subsidiar comunidades terapêuticas, dinheiro público para marchas para "Jesus", dinheiro público para parques gospel... E a sociedade brasileira, passiva, assiste à ascensão do fundamentalismo. Até que os fundamentalistas resolveram dar um passo "maior que suas pernas": ter seu quadro político mais extremista como presidente da Comissão de Direitos Humanos. Marco Feliciano é uma caricatura pesada demais para a sociedade brasileira. Além dos "tradicionais" ataques aos sexodivers@s, candomblecistas, umbandistas - que ele chegou até a pregar pelos "sepultamentos" -, o deputado-pastor vai além: ataca todos(as) os(as) negros(as) - classificando-os(as) como "amaldiçoados(as)" e resgatando teologia de tempos de apartheid - e as mulheres. que, e segundo ele, deveriam ser subalternizadas pelos homens. O sectarismo de Feliciano alcança até mesmo os seguidores do catolicismo, que ele chamou de "religião morta e fajuta" e responsabilizou os católicos carismáticos pelo "avivamentos de satanás". O deputado-pastor ainda vai mais longe: na mercantilização da fé, promete milagres em troca de senhas de cartões de crédito e vende carnê da casa própria em plena sessão de transe espiritual. Faz uso de seu mandato público para fins privados: contrata pastores, produtores de vídeo e advogados para suas empresas. Demonstra total incapacidade para lidar com o debate democrático, já que, segundo ele, seus adversários seriam Satanás. Feliciano é uma figura tão indefensável que seus pares (incluída a revista Veja), para protegê-lo, precisam construir as seguintes estratégias tangenciais, entre outras. 1 - Trasformam o debate em uma briga pessoal entre Jean Wyllys e Feliciano. Tod@s @s deputad@s historicamente comprometidos com os Direitos Humanos são contrários a que um homofóbico racista esteja à frente da Comissão de Direitos Humanos. Por que só personificar em Jean Wyllys? Novamente, a costumeira covardia dos fundamentalistas: eles sabem que ainda há muita rejeição na sociedade ao fato de um homossexual ocupar um cargo público. 2 - Afirmam que é uma perseguição aos cristãos. Não é verdade: é crescente o número de cristãos que dizem não a Marco Feliciano. Mais de 150 pastores e lideranças evangélicas assinaram um manifesto em que solicitam a substituição da presidência da Comissão de Direitos Humanos. Esse pedido também foi feito pela Comissão Justiça e Paz da Cnbb e pelo Conselho de Igrejas Cristãs - que congrega a Igreja Católica, Luterana, Presbiteriana, Metodista e Anglicana. 3 - Tentam deslegitimar os movimentos contra Feliciano dizendo que seria mais importante lutar contra Renan e os mensaleiros. Ora, em quem os senadores fundamentalistas votaram para ocupar a presidência do Senado? E, entre os mensaleiros, não estava um dos parlamentares fundamentalistas, Bispo Rodrigues? Portanto, não há sentido em se relativizar uma luta fundamental, ainda mais quando isso é proposto por alguém que não constrói luta cidadã alguma... Temos muito a "agradecer" a Marco Feliciano por provocar o surgimento de um movimento amplo e plural em defesa do Estado Laico. A sociedade Brasileira parece ter percebido finalmente o risco do Fundamentalismo Religioso. A disputa em curso é muito maior do que a de quem irá presidir uma Comissão do Congresso. A luta para derrubar Marco Feliciano é a materialização do confronto entre as posições em defesa do Estado Laico e o Fundamentalismo Religioso. O que está em jogo é a opinião da sociedade sobre as liberdades individuais e religiosas, sobre a laicidade do Estado e sobre o perigo fascista do fundamentalismo religioso. Para derrotar o fundamentalismo, não podemos subestimar seu poder. Seus quadros políticos são preparados e exibem grande capacidade de oratória e convencimento. Mas também seria um erro superestimar sua força. Entendê-los como todo-poderosos que não podem ser derrotados, criaria um sentimento paralisante na sociedade, que pouco contribuiria para o enfrentamento. Então é importante conhecer, entre outros, os seguintes pontos de fragilidade dos fundamentalistas. 1 - O debate sobre a imensa fortuna dos pastores (inclusive registrada pela revista "Forbes") os deixa muito fragilizados: não há "teologia da prosperidade" que explique que essa prosperidade só chegue para pastores, enquanto seus rebanhos seguem massacrados pelo capitalismo selvagem. 2 - Não é tão fácil quanto eles dizem mobilizar sua base social para uma disputa política aberta. Todas as vezes em que eles mobilizaram multidões foi em torno de temas religiosos mais gerais - as marchas são "para Jesus", a rejeição ao PLC 122 entra como um tema "acessório". Seu rebanho é composto de um público domesticado pelos poderes constituídos. Quem já o viu presente em um embate no Congresso sente dó daquelas pessoas que ficam acuadas por não entenderem plenamente o que está acontecendo. É verdade que, em tese, os fundamentalistas podem arrastar multidões para o embate público, mas seria uma manobra arriscada tirar essa gente dos currais do fundamentalismo e jogá-la no lugar do contraditório. Eles sabem que os argumentos deles só funcionam sem um contraponto de qualidade. 3 - Felizmente, eles ainda não têm um projeto de poder comum. Cada um tem seu próprio projeto de poder, e os projetos, muitas vezes, se chocam. Feliciano e outros estão jogando para nichos extremistas, ao passo que parlamentares fundamentalistas como Marcelo Crivela sonham em ocupar um cargo majoritário e, para isso, precisam ser mais "amplos". Um acirramento de conflito, no patamar realizado por Feliciano, é ruim para os planos deles. E, mesmo dentro do mundo religioso, os fundamentalistas disputam territórios de forma bem pouco "elegante": se hoje Malafaia e Feliciano se unem por senso de sobrevivência, até pouco tempo se matavam pelo controle da Assembleia de Deus. Embora os fundamentalistas não compartilhem um projeto de poder, eles agem segundo uma lógica política comum, o que dá lastro a uma articulação importante dentro do parlamento e à aliança recente para defender Feliciano. O perigo é que eles tenham tanto poder daqui a alguns anos, que comecem a aventar um projeto de poder comum. 4 - Os fundamentalistas dependem dos evangélicos conservadores não sectários para terem legitimidade ao falar em nome do "povo evangélico". No entanto, as lideranças conservadoras não confiam nos propósitos dos mercadores da fé, que, por isso, não podem ir longe demais nos embates, sob o risco de ficarem isolados no próprio mundo evangélico. É pensar essas contradições que dá caminhos mais firmes para o movimento pelo Estado Laico e contra Feliciano. Dificilmente Feliciano sairá da presidência da Comissão. A não ser que se torne insuportável a pressão institucional crescente: de seu partido; da Presidência da Câmara, que já se posicionou pela inviabilidade de Marco Feliciano continuar à frente da CDH; da Comissão de Ética, que, diante de uma representação do Psol, julgará o uso do mandato para fins privados. Feliciano sabe muito bem que, a cada dia que ficar à frente da Comissão, ele ganhará mais votos de um eleitorado extremista. Ainda que não seja fácil derrubar Feliciano, é fundamental que o movimento siga combativo: que, a cada dia, os jovens tomem os corredores do Congresso e digam: "Feliciano não nos representa", que, a cada dia que a CDH se reunir a portas fechadas por incapacidade de sua atual direção de dialogar com os movimentos sociais, a cada dia que uma audiência se inviabilizar porque os convidados se negam a estar num espaço liderado por um fundamentalista, crescerá, na sociedade, a consciência do perigo do fundamentalismo religioso. A cada dia que Feliciano fica à frente da Comissão, cresce a Frente pelo Estado Laico , que já envolve artistas, lideranças religiosas, movimentos sociais, parlamentares e milhares de ativistas nas ruas e nas redes. Por isso sigamos insistentes e persistentes ....o tempo que for necessário! E sejamos "justos": "Obrigado, Feliciano, pelo nosso fortalecimento para combater o fundamentalismo. Nunca estivemos tão fortes e unidos. Obrigado

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Avanços científicos consideráveis contra a AIDS!


http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/04/estudos-mostram-que-cura-da-aids-pode-estar-proxima.html Vamos conhecer o que há de mais avançado na luta contra a Aids, uma doença que atinge mais de 400 mil brasileiros. Esta semana, alguns dos maiores especialistas do mundo se reuniram em São Paulo. O doutor Drauzio Varella esteve lá, e mostra agora que existe esperança nessa luta. Aos oito anos de idade, Rose sentiu medo, como qualquer criança. Mas os seus temores já eram de gente grande. “Eu achei que ia ficar daquele jeito até morrer. Achei que ia ficar debilitada, ou para sempre, não morrer, mas ficar sofrendo”, lembra Rose. Rose, que não quis usar seu nome verdadeiro, nasceu com o vírus da Aids, mas os pais adotivos só descobriram quando a menina caiu de cama com uma meningite grave. Drauzio: E que ideia você fazia da Aids nesse tempo? Rose: A única coisa que me preocupava quando ela me falou, minha médica, era de que não tinha cura. A cura ainda não chegou. Mas está mais perto para Rose e todos os infectados pelo HIV. Esta semana, os maiores especialistas no assunto estiveram na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Eles contam agora, no Fantástico, como pretendem vencer as últimas etapas para chegar à cura da Aids. A infecção pelo HIV ocorre quando o vírus penetra nos glóbulos brancos, as células de defesa do organismo. Para conseguir se multiplicar, ele precisa misturar os seus genes com os genes da célula. E, quando esse vírus escapa para cair na circulação e infectar novos glóbulos, o HIV recém-nascido mata a célula que lhe deu origem. É um ciclo que pouco a pouco destrói o sistema de defesa. Por isso a Rose ficou tão mal. Os remédios que ela toma matam os vírus assim que eles saem das células. Grande parte das pessoas HIV positivas tratadas com antivirais consegue eliminar o vírus da circulação. O exame de sangue mostra: carga viral indetectável. O problema é que elas não conseguem ficar livres do vírus que está escondido dentro das células. O coquetel não consegue atingir o HIV que permanece dentro dos glóbulos brancos. O vírus continua ali, protegido. O desafio que a ciência enfrenta é como retirar esses vírus dos esconderijos e jogá-los na circulação para que eles possam ser destruídos pelos antivirais altamente eficazes que nós temos hoje. A nossa suspeita é a de que algumas medicações agem melhor nesses esconderijos, explica o pesquisador escocês Mario Stevenson, da Universidade de Miami. O grande diferencial da pesquisa dele é o uso de medicamentos antivirais em doses capazes de obrigar os vírus indetectáveis a sair das células e aparecer na corrente sanguínea. Se nós conseguirmos que as drogas entrem nesses esconderijos, nós podemos reduzir drasticamente a duração da vida do vírus, completa o especialista. Por enquanto, o teste está sendo feito com macacos. Os resultados são animadores. O estudo será publicado numa das mais respeitadas revistas científicas, a Science. O esloveno Matija Peterlin tem focado sua atenção na chamada cura funcional da Aids. Durante décadas, o coquetel de remédios mantém a carga viral no sangue igual a zero. Mas basta interromper os medicamentos por alguns dias para que o HIV volte para a circulação. A cura funcional traz para fora o vírus escondido, até um ponto em que sobre tão pouco que o sistema de defesas convive com ele sem problemas. Foi isso que aconteceu com um bebê norte-americano, no mês passado. Mas o diagnóstico foi comemorado com cautela pelos médicos. No bebê, a ação foi mais eficaz do que em adultos porque a medicação foi aplicada logo após o nascimento, sem dar chance para o vírus se esconder, contou o médico. Em todo mundo, até agora, apenas uma pessoa eliminou a Aids do corpo. A esperança está viva, comemorou um paciente. O americano Timothy Ray Brown era HIV positivo e tinha leucemia. Em 2007, ele recebeu um transplante de medula óssea. Todo seu sistema imunológico foi substituído pelo o que veio do doador. Acontece que o doador não tinha a proteína que serve de maçaneta para o vírus abrir a porta de entrada da célula. Sem essa proteína, o vírus no corpo de Timothy morreu por conta própria. Enquanto a tecnologia mais avançada ajuda os cientistas a encontrar a cura da Aids, no Brasil enfrentamos os velhos problemas. Por medo, as pessoas não fazem o teste. Só descobrem que são HIV positivo na fase avançada da doença. Quando correm o risco de morte. São 38 mil casos novos a cada ano. Ao todo, 11 mil brasileiros ainda morrem da doença todos os anos. 135 mil pessoas têm o vírus, mas não sabem. aids (Foto: TV Globo) Drauzio: Maria Clara, por que pessoas que têm práticas sexuais arriscadas não fazem o teste? Maria clara: Eu acho que as pessoas ainda têm medo. Marcelino viveu anos sem saber que estava infectado pelo HIV. Nunca fez o teste, nem mesmo quando um médico recomendou o exame após um quadro de anemia intensa. Marcelino: Quando ele me deu o exame e eu olhei HIV, eu fiquei tão abisuntado que eu rasguei e fui embora para casa. Aí depois de um mês eu caí de cama. A toxoplasmose já era uma manifestação grave da Aids. Marcelino ficou em coma. Passou três meses sem falar e ainda recupera alguns movimentos do lado esquerdo do corpo. Hoje ele ajuda a conscientizar as pessoas sobre a necessidade de se fazer o teste, gratuito pelo Sistema Único de Saúde. E, principalmente, que o melhor caminho ainda é a prevenção. Drauzio: Você acha que os mais jovens estão conscientes Marcelino: Não. O que a gente está pegando de pessoas com 20, 22 a 24 anos que estão infectados e chegam. Eles acham que o vizinho pode pegar HIV. Mas eles não. aids (Foto: TV Globo)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Como se "vingar" de quem te rouba o celular...


Como se "vingar"de quem te rouba o celular... Quando te roubam um celular, sabemos que recuperá-lo é impossível. Os ladrões os vendem rapidamente. A experiência é muito desagradável, mas as companhias operadoras substituem rapidamente o chip e pouco se importam com quem está o celular. O que a operadora quer é consumo. Porém, existe algo muito interessante que vcs devem conhecer e é a forma de se vingar do ladrão que te roubou. Todos os celulares GSM (ou seja que tem chip) têm um registro de série único que em nenhum telefone a nivel mundial se repete e que se chama : Código IMEI. As operadoras, como é lógico, não o tem registrado para te ajudar. Só os donos do aparelho podem ter acesso ao código. Para obtê-lo digitem : *#06# Só isso e NÃO PRESSIONE "SEND". Na tela aparecerá o código IMEI. Anote-o e guarde-o em lugar seguro. Se te roubarem o celular, chame a operadora e indique o código. O celular será bloqueado completamente e mesmo que o ladrão mude de cartão ou chip, não poderá ligá-lo. Provavelmente não recuperes teu celular mas pelo menos vc terá a certeza de quem o tiver roubado não poderá utilizá-lo nunca. Se todos nós soubéssemos disto, o roubo de celulares diminuiria porque não tería sentido roubar um aparelho sem serventia. Envia esta dica a todos teus amigos e conhecidos e vamos acabar com os roubos de celulares..... !!!!! Divulgue ...... !!!!!!!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Orixá - Ogum!


VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OGUM 1. CONCEITO O termo sagrado OGUM teve primitivamente outros nomes, principalmente Igom, que mais tarde foi fonetizado como Agaum e Agni. Os africanos, muito mais tarde, fonetizaram GUN, para depois fonetizarem OGUM. Traduzindo esses termos ou vocábulos segundo a Coroa da Palavra ou a Ciência do Verbo, através do Alfabeto Adâmico, Vatânico ou Devanagárico (originado do primitivo alfabeto da Raça Vermelha), teríamos: 2. ATIVIDADE ESPIRITUAL KÁRMICA A Vibração de Ogum reflete a Luta Sagrada, a Inovação da Fé; o Guerreiro Cósmico, o Pacificador, aquele que conclama a todos com seus clarins. Ogum direcionou todos os "filhos errantes do Universo", os "estrangeiros", para o planeta Terra, onde alcançariam a evolução para retornarem às suas Pátrias Siderais. Muitos de seus militantes estão ligados à Confraria dos Espíritos Ancestrais. A vibração de Ogum é a manipuladora dos elementos aquosos. Ogum é o Senhor Primaz da Água, dos elementos fluentes, fazendo fluir suas energias, que são canalizadas na dissipação das correntes das Trevas e do submundo astral. É também "digestor", selecionando vibrações. Ogum, como Guerreiro de Umbanda, é o trabalhador, o vencedor de demandas, vencedor das demandas da fé, das incongruências do sentimento. É aquele que neutraliza, através de seu poder, as iniqüidades e os conflitos kármicos. Em caráter hierático, Ogum lembra-nos os Grandes Condutores no início de suas tarefas. É o condutor do grande exército de Almas, as quais se submetem ao seu poder para poderem ascender aos planos mais elevados da Vida. Essa é a função hierática ou kármica de Ogum. Em se tratando da Magia Etérico-Física, atua combatendo os marginais do astral e seus prepostos. Manipulam com sabedoria as energias do planeta Marte, as quais são utilizadas para neutralizar as correntes oriundas do submundo astral. Ogum também, como Guerreiro Cósmico, comanda no "Terra a Terra", ou no mundo das energias, os "Senhores dos Entrecruzamentos Vibratórios", os Exus Guardiães, os quais servem a Ogum como batedores cósmicos, abrindo e desobstruindo os caminhos por onde Ogum e seus exércitos de Almas haverão de passar. Assim é que se processa a atividade espiritual kármica da Vibração Original de Ogum, a qual desempenha sérias funções no planeta terra e, dentro desse, no Movimento Umbandista da atualidade. 3. GRAFIA SAGRADA OU LEI DE PEMBA Dentro do grafismo ou escrita sagrada, o alfabeto que traduz os equivalentes vibratórios de ordem astral (clichês astrais) é o dito Adâmico, Vatânico ou Devanagárico. O termo sagrado OGUM assim se expressa nesse alfabeto original, que tem equivalências vibratórias na Magia Etéreo-Física. Além dos sinais sagrados, daremos também seus valores numéricos, que além da quantidade expressam qualidades, através da unidade letra-som. 4. OS 7 ORISHAS MENORES — OS GUIAS — OS PROTETORES Os 7 Orishas Menores são os que representam aqui no planeta Terra, em seu plano físico e astral, o Orisha Ancestral. Os Sete Orishas Menores da Vibração de ogum são: 1. CABOCLO OGUM DELÊ 2. CABOCLO OGUM ROMPE-MATO 3. CABOCLO OGUM BEIRA-MAR 4. CABOCLO OGUM DE MALÊ 5. CABOCLO OGUM MEGÊ 6. CABOCLO OGUM YARA 7. CABOCLO OGUM MATINATA Abaixo dessas Entidades temos os GUIAS. As seguintes Entidades são exemplos de Guias da Vibratória de Ogum: CABOCLO TIRA-TEIMA, CABOCLO HUMAITÁ, CABOCLO 7 ONDAS, CABOCLO 7 LANÇAS, CABOCLO ICARAÍ e outros. Logo abaixo dentro da Hierarquia sagrada, temos os PROTETORES. Dentre eles citaremos: CABOCLO ESPADA DOURADA, CABOCLO DO ESCUDO DOURADO, CABOCLO ORAI, CABOCLO ANGARÊ, CABOCLO KARATAN e outros. Os Sete Orishas Menores da Vibração de ogum são: 1. CABOCLO OGUM DELÊ 2. CABOCLO OGUM ROMPE-MATO 3. CABOCLO OGUM BEIRA-MAR 4. CABOCLO OGUM DE MALÊ 5. CABOCLO OGUM MEGÊ 6. CABOCLO OGUM YARA 7. CABOCLO OGUM MATINATA 5. ATUAÇÃO DESSAS ENTIDADES Os Orishas Menores dessa Vibratória, via de regra, não "baixam", podendo fazê-lo muito raramente. Quando o fazem, dão mensagens fortes, que impulsionam os Filhos de Fé para uma vida mais ativa e ligada às coisas da fé, tirando-os da inércia física e moral. As Entidades no grau de Guias em geral "baixam", sendo no Movimento Umbandista, juntamente com os Protetores que comandam, o maior número de Entidades que atuam na Corrente Astral de Umbanda através da incorporação. Também se utilizam de outras modalidades mediúnicas, mas sendo a principal a mecânica da incorporação. Os Protetores, quando atuam na mecânica da incorporação, fazem-no neutralizando as correntes deletérias que assolam o planeta, como também vários indivíduos que às vezes chegam ao "terreiro" debaixo de vibrações perigosíssimas para suas vidas, só realmente mantendo a vida física em virtude de terem sido desimpregnados pelos Protetores da faixa de Ogum. Assim, livram de vários Filhos de Fé energias pesadíssimas, que os ligam com os Gênios das Sombras, os quais também são afastados através da possante força vibratória dos Protetores da faixa espiritual de Ogum. Assim trabalha a Vibratória de Ogum, incrementando a fé e livrando os Filhos de Fé do "dragão" interior e externo. 6. MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS Essas Entidades atuam no corpo astral do médium, principalmente na região do chacra solar (em sânscrito — chacra svâdisthana), que tem sua equivalência no Corpo Físico Denso na região do plexo solar (estômago e anexos) e também no plexo frontal e cardíaco, produzindo na fenomênica mediúnica alterações (fortes e belas) psíquicas, vocais, etc. A ligação fluídico-magnética dessas Entidades com o médium começa pela cabeça, fixando seus fluidos pelas costas e precipitando a respiração, tornando-a arfante, vibrando forte no corpo astral do aparelho mediúnico (cavalo). Dão uma espécie de meio giro com o tronco, levantam os braços e tomam o controle do físico. Quando bem incorporados dão uma espécie de brado, que se ouve bem: Ê... Ê... Ê... OG-UM. Quando incorporados, costumam andar de um lado para o outro, e sempre se expressam de forma vibrante, inteligente e vivaz. Suas preces cantadas ou pontos traduzem verdadeiras invocações para a luta da fé, demandas, etc. RELAÇÕES DA VIBRATÓRIA DE OGUM Como todas as demais Linhas Espirituais, a Linha Espiritual ou Vibração Original de Ogum se relaciona com particulares vibrações, que são: DIA: Terça-feira; HORÁRIO: De 03h00min as 06h00min h; SIGNO DE REGÊNCIA: Áries e Escorpião; ASTRO REGENTE: Planeta Marte; ARCANJO TUTOR: Samuel; COR: Laranja Cobre Azul Marinho; GEOMETRIA: Heptágono ou Heptagrama; N° SAGRADO: 7; FORÇA SÚTIL: Hídrica e Ígnea/Água e Fogo; PONTO CARDEAl: Oeste e Sul; ENERGIA: Poder do Pensamento Criador; PLEXO: Solear (Estômago); ATRIBUTO: Justiça; ATIVIDADE POSITIVA: Generosidade; ATIVIDADE NEGATIVA: Egoísmo; CHEFE DE LEGIÃO: Caboclo Ogum de Lê; GUARDIÃO: Exu Tranca-Ruas; METAL: Ferro; MINERAL: Ágata, Água Marinha, Rubi; ESSÊNCIAS: Verbena, Cravo, Canela, Nardo, Anis, Tuberosa, Ciclâme, Alóes; FOLHAS (Usadas nas Luas Nova/Crescente): Jurubeba, Comigo - ninguém pode, Romã, Losna, Samambaia, Macaé, Cinco Folhas, Erva de Bicho, Cravo, Lança de Ogum, Carqueja, Pimenteira, Madressilva, Tulipa, Mãe Boa, Azaléia, Erva Piu-piu, Erva Lanceta, Erva de Coelho, Aroeira; FLORES: Cravo Vermelho e Capuchinha; FRUTAS: Laranja, Romã; VERDURAS/LEGUMES/AFINS: Cenoura, Aipim, Batata Doce, Abobora, Milho Verde; ERVA SAGRADA: Jurubeba e Carqueja; ERVA DO GUARDIÃO: Espada de Ogum e Pimenteira; BANHO DE DEFESA: Arruda, Alecrim, Espada de São Jorge; AROMOTERAPIA: Áries (Sândalo, Incenso, Mirra) Escorpião (Mirra, Benjoim, Alfazema). BEBIDA RITUALÍSTICA: Vinho de Palmeira, Vinho de Jurubeba e Vinho com Chá Preto. 8. MAGIA VEGETOASTROMAGNÉTICA Como já dissemos, Magia é a arte sagrada, a sabedoria integral, a arte das artes, a movimentação sutil das "energias subatômicas", quer sejam elas de ordem mental e/ou física. Neste tópico específico da Magia Vegetoastromagnética, encontramos os banhos de ervas, as defumações e as essências sagradas. A) Banhos de Ervas Como também já dissemos, cada Vibração Original comanda ou vibra em consonância com determinado astro ou planeta, isso devendo-se às afinidades vibratórias do Dono Espiritual da dita Linha Espiritual ou Vibração Original. As ervas mais afins à Vibração Original de Ogum são aquelas que recebem mais diretamente as influências que vêm pela corrente de energias ou Linhas de Forças, relativa ao planeta Marte, condensando suas propriedades. As ervas de Marte são: Jurubeba, Comigo - ninguém pode, Romã, Losna, Samambaia, Macaé, Cinco Folhas, Erva de Bicho, Cravo, Lança de Ogum, Carqueja, Pimenteira, Madressilva, Tulipa, Mãe Boa, Azaléia, Erva Piu-piu, Erva Lanceta, Erva de Coelho, Aroeira; Temos também muitas outras, as quais serão conhecidas pela cor um pouco avermelhada. Essas ervas podem ser usadas em banhos da seguinte maneira: A-1) Banhos de Elevação ou Litúrgicos Essas ervas, as de Marte, não devem ser usadas neste tipo específico de banho. Os Filhos de Fé que estiverem debaixo da Vibratória de Ogum e necessitarem do banho de elevação, podem fazê-lo obedecendo os mesmos critérios expostos aos Filhos de Fé que se encontram debaixo da Vibratória de Orixalá, pois somente as ervas solares e muito excepcionalmente as ervas lunares, poderão ser usadas no banho litúrgico. A-2) Banhos de Desimpregnação ou Descarga Repetindo o que já dissemos quando falamos sobre o banho de descarga da Vibratória de Orixalá, a finalidade precípua deste banho é deslocar ou eliminar as cargas negativas que ficam agregadas no aura ou corpo etérico do indivíduo. O banho de desimpregnação com as ervas de Marte é muito útil no combate às larvas pesadas que vêm se chocar no psicossomatismo do indivíduo, oriundas de várias causas, mas muito especialmente pelas disputas, ódios, brigas e mil outras mazelas humanas. As demandas, ou cargas negativas oriundas da contusão mágico-vibratória, também são neutralizadas com as ervas de Ogum, desde que usadas de maneira correta. É importante frisar que livram os Filhos de Fé atingidos pelas cargas ou mazelas que expusemos dos sintomas de opressão na região frontal e peso na região frontal e peso na região torácico-dorsal, além da tão desagradável queimação (pirose), que se manifesta do esôfago até a boca do estômago (epigástrio), devido à atuação das larvas ou choques contundentes no nervo vago (10º par craniano). Essa queimação pode ser tão severa que ulcera a região atingida, nela formando feridas que podem até sangrar. Neste momento é bom darmos um alerta, pois não raras vezes, muitas pessoas sensíveis e suscetíveis são atingidas por verdadeira falange negra, oriunda de movimentação mágica inferior, a qual promove tantas descargas eletromagnéticas no indivíduo atingido que o mesmo pode ter, como explicamos acima, hemorragias digestivas de difícil controle médico. Se não for neutralizada a falange negra e seus movimentos deletérios, o indivíduo realmente encontrará o extermínio de seu corpo físico, nesse caso geralmente devido à anemia subseqüente. Muitos Filhos de Fé terrenos não se conformam e às vezes não acreditam que algo assim tão cruel possa acontecer, logo vindo à mente a seguinte indagação: — Como os Poderes Divinos e sua Lei, bem como os Emissários da Luz, permitem que os Filhos das Trevas vençam e, o que é pior, destruam a vida física de um indivíduo? Entendemos sua indagação, Filho de Fé, mas atente: — Quantas pessoas aqui no planeta Terra morrem por dia através do homicídio, seja ele de que forma for? Dirá o Filho de Fé: — Milhares de pessoas. É, Filho de Fé, estamos ainda num planeta de contrastes, que carrega um karma duríssimo, efeito, é claro, das demandas de ontem que se refletem hoje. Assim, se há mortes por ação contundente direta do corpo físico, através de objetos perfurocortantes e mesmo perfurocontusos e penetrantes, porque não haverá contusão mágica que atinja primeiro a organização astral para depois atingir violentamente o corpo físico denso? Essa mazela nos acompanha desde a catástrofe atlante, onde, através de guerras mágicas (uso da Magia Negra, como já vimos), iniciou-se o morticínio, isto é, homem destruindo homem por orgulho, poder e vaidade. Triste ilusão, que até hoje persevera nas tão absurdas guerras fratricidas. Como sempre afirmamos, aguardemos trabalhando pela humanidade corroída e iludida. Esperemos! O tempo é mestre e ensinará que o orgulho e a vaidade não conquistam e sim escravizam. Aguardemos... Mas sem perdermos o fio da meada, dizíamos que as ervas de Marte (de Ogum) neutralizam vários desses efeitos deletérios se usadas de maneira correta. Vejamos pois como é essa maneira correta. O banho de descarga deverá ser preparado para minimizar ou mesmo eliminar completamente as mazelas por nós citadas. Escolhem-se as ervas, que deverão ser colhidas verdes, no pé, na Lua Nova ou crescente, nunca as colhendo na Lua cheia ou minguante, na quantidade de 1, 3, 5 ou 7 ervas, que devem ser de preferência colhidas, lavadas e preparadas na hora favorável de Marte, ou no horário vibratório de Ogum (3 às 6 horas). Após lavarmos as ervas, são elas colocadas na vasilha de louça branca, sobre uma mesa, onde se acende uma vela branca dentro de um pentagrama, tudo isso preparado com orações, debaixo de uma corrente de pensamentos que se harmonize com a ocasião. Acrescenta-se na vasilha, onde já estão contidas as ervas, água fervente. Espera-se o tempo suficiente para que haja as transmutações vibratórias e para que a água se resfrie até a temperatura que dê para ser usada sem lesar ou trazer queimaduras à pele. Estando em condições de ser usado, após o banho de higienização do corpo físico, o indivíduo volta-se para o ponto cardeal sul e toma banho de ervas deixando o mesmo, junto com as ervas, passar pelo corpo todo, isto é, do pescoço para baixo. É bom o indivíduo que for tomar o banho de descarga colocar sob os dois pés folhas de comigo-ninguém-pode, juntamente com dois pequenos pedaços de carvão, os quais, devido ao elemento carbono, fixarão as cargas que as ervas deslocarem. O mecanismo básico deste banho é o de que a água, junto com as ervas, deslocam cargas ou formas-pensamento que tenham se agregado ao corpo astral ou corpo etérico do indivíduo. Ao deslocar cargas, desestruturam "formas condensadas e deletérias", liberando o organismo físico de tensões, bloqueios e doenças e também limpando o corpo astral, fazendo com que as correntes provenientes do corpo mental fluam mais livremente, sem bloquear a emoção e a ação do indivíduo. Com o aura limpo, o indivíduo torna-se menos susceptível a contrair doenças, principalmente as do tipo hemorrágico e as digestivas, como já vimos em outras linhas e mesmo outro tipo qualquer. Mas voltando ao banho de descarga, após o mesmo ser tomado, os detritos das ervas devem ser retirados do corpo após 1 a 3 minutos, devendo ser colocados em algum recipiente de vidro (isolante), juntamente com as folhas de comigo-ninguém-pode e o carvão, que deverão ser "despachados" em água corrente, sem o vidro é claro. Assim fazendo, os Filhos de Fé sentirão quanto úteis são esses banhos para a manutenção da saúde até do mediunismo, o qual deve ser sempre cercado de máximos cuidados para não desequilibrar o organismo do médium. A-3) Banho de Fixação ou Ritualístico Como já dissemos quando falamos sobre o banho de fixação da Vibratória de Orixalá, este banho é de caráter essencialmente mediúnico, visando precipitar em maior abundância fluidos etérico-físicos do médium, os quais facilitarão a ligação fluídico-vibratória entre o médium e seu mentor espiritual. Leva em sua composição ervas da Vibração Original do médium e da Vibração Original da Entidade atuante, no caso dessa ser diferente da do médium. Se forem iguais, as ervas serão somente da Vibração de Ogum, sendo o banho preparado como se fosse banho de elevação. Caso as Vibrações Originais sejam diferentes, o banho ritualístico terá ervas de Vibração Original do médium misturadas com a da Vibração da Entidade atuante, na proporção de 2:1, sendo preparado na mesma vasilha de louça branca. Como neste nosso caso a Vibração Original do médium é Ogum, as ervas, tanto as do médium como as relativas à Entidade, serão colhidas em uma hora favorável de Marte, na quinzena positiva ou branca, isto é, no período compreendido entre o início da Lua nova e o final da Lua crescente. Após serem colhidas e lavadas, as ervas são colocadas na vasilha de louça branca, onde acrescenta-se água quente ou água de cachoeira, rio, mar, etc. Se for água quente, coloca-se a água na vasilha e espera-se que esfrie, retirando-se então as folhas, as quais podem ser depositadas em uma pequena mata ou mesmo rio. Se for água das diversas procedências, trituram-se as ervas e, antes de banhar-se, retiram-se os restos, coando o sumo. Os restos das ervas podem ser encaminhados a um rio ou pequena mata. Não nos esqueçamos que na preparação do banho deve ficar sobre a mesa uma vela branca acesa, .dentro de um hexagrama, o qual é fixador fluídico-magnético de várias energias que o banho de fixação veicula (hexagram ). Vale a pena lembrar que o banho deve ser tomado com o indivíduo voltando-se de costas para o cardeal oeste ou leste. Voltamos a insistir que as ervas não devem passar pelo corpo com o banho, que somente deve ser efetuado do pescoço para baixo, nunca passando-se o mesmo pela cabeça. Bem, Filho de Fé, este banho, o de fixação ou também revitalização, é importantíssimo para você que está numa corrente de desenvolvimento mediúnico, ou mesmo para você que já seja "desenvolvido". E sempre bom obter meios para manter sempre ativo e em bom estado seu mediunismo. B) Defumações* Lembrando o que já dissemos quando falamos sobre as defumações relativas à Vibratória de Orixalá, as ervas que serão queimadas devem ter sido colhidas na Lua nova ou crescente, numa hora favorável de Marte e terem sido deixadas para secar à sombra, ficando claro que só se queimam ervas secas em braseiro de barro e somente nele, em qualquer Lua ou horário, desde que a colheita tenha obedecido os critérios citados. Para eliminar cargas morbosas e pesadas com o elemento ígneo-aéreo das defumações, deve o interessado voltar-se para o cardeal SUL e tomar a defumação de frente e pelas costas, mentalizando tanto quanto possível a cor vermelha se quiser afastar um mal físico, a cor amarela se quiser afastar um mal de ordem astral ou a azul se quiser afastar um mal de ordem mental. As ervas a serem usadas na quantidade de 1, 3, 5 ou 7, devem neste caso ser misturadas com cascas secas de limão. Esta defumação serve também para descarregar uma "gira de terreiro", o ambiente doméstico ou qualquer local onde se queira desimpregnar principalmente formas-pensamento ou egrégoras inferiores. No caso do indivíduo querer revitalizar-se, deverá o mesmo queimar essas ervas numa hora favorável de Marte, de preferência no horário diurno, voltando-se de costas para o cardeal Oeste ou Leste, recebendo a fumaça pela frente e pelas costas. Pode ser também usada para revitalizar o organismo físico, astral e mental, juntamente com as luzes vermelha, amarela e azul respectivamente, e, é claro, debaixo de orações e correntes de pensamentos condizentes com o ato. * As defumações relativas ao corpo mental são: para os nativos de Áries: sândalo, incenso, mirra; para os nativos de Escorpião: mirra,benjoim, alfazema. C) Essências Sagradas Esse tipo de banho deverá ser usado em qualquer fase da Lua e em qualquer horário e deve, obrigatoriamente, passar pela cabeça. As essências que mais se harmonizam com a Vibratória de Ogum são: tuberosa, ciclame e aloés, além de outras. O preparo e uso do banho são: Colocar 01, 03, 05, 07 ou 09 gotas da essência particular numa vasilha escura (01 ou 03 litros). Despejar a mistura no corpo todo, (da cabeça aos pés), com a frente voltada para o ponto cardeal Leste (onde nasce o Sol), mentalizando os objetivos positivos e a cor da mentalização, que deverá ser o alaranjado bem vivo. ESSÊNCIAS: Verbena, Cravo, Canela, Nardo, Anis, Tuberosa, Ciclâme, Alóes; 9. LEI DE PEMBA — IDENTIFICAÇÃO Já dissemos e repetimos que as Entidades atuantes na Corrente Astral de Umbanda, nas 7 Vibrações Originais, dividem-se em 3 planos. O primeiro plano é o dos Orishas, o segundo é o dos Guias e o terceiro é o dos Protetores. A Banda ou Vibração-Forma é a de Caboclos, sendo que o que a identifica é a chamada flecha, a qual é curva (caboclos). 10. EXU GUARDIÃO DA VIBRATÓRIA DE OGUM Como vimos, temos os 7 Orishas Menores, os quais têm seus Guardiães, ou seja, seus Emissários da Luz para as Sombras. No penúltimo capítulo deste livro, escreveremos sobre o Senhor dos Entrecruzamentos Vibratórios — o EXU GUARDIÃO ou CABEÇA DE LEGIÃO. Essas Entidades, os Exus Guardiães, são serventias e elemento de ligação com os Orishas. Assim, temos: CABOCLO OGUM DE LÊI - EXU TRANCA-RUAS CABOCLO OGUM ROMPE-MATO - EXU VELUDO CABOCLO OGUM BEIRA-MAR - EXU TIRA-TOCO CABOCLO OGUM DE MALÊ - EXU PORTEIRA CABOCLO OGUM MEGÊ - EXU LIMPA-TUDO CABOCLO OGUM YARA - EXU TRANCA-GIRA CABOCLO OGUM MATINATA - EXU TIRA-TEIMAS Demos somente os Exus Guardiães que são serventias dos Orishas, sendo praticamente impossível citar o nome de todos os Exus Guardiães dos Guias e Protetores.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dr. Drauzio Varella fala sobre Homossexualidade!


Mais antiga que a roda Dr. Drauzio Varella fala sobre homossexualidade, com muita sabedoria. Vem ler! por Dr. Drauzio Varella Drauzio Varella é médico oncologista, cientista e escritor brasileiro A homossexualidade é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare. Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência à existência de mulheres e homens homossexuais. Apesar dessa constatação, ainda hoje esse tipo de comportamento é chamado de antinatural. Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (ou Deus) criou órgãos sexuais para que os seres humanos procriassem; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele). Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras? Se a homossexualidade fosse apenas perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de espécies de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos. Em virtualmente todas as espécies de pássaros, em alguma fase da vida, ocorrem interações homossexuais que envolvem contato genital, que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação. Comportamento homossexual envolvendo fêmeas e machos foi documentado em pelo menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva. Relacionamento homossexual entre primatas não humanos está fartamente documentado na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no Journal of Animal Behaviour um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes. Masturbação mútua e penetração anal fazem parte do repertório sexual de todos os primatas não humanos já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos. Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas rigorosas. Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela simples existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por capricho individual. Quer dizer, num belo dia pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas como sou sem vergonha prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo. Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros. A sexualidade não admite opções, simplesmente é. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira. Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países fazem com o racismo. Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais na vizinhança, que procurem dentro das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal costumam aceitar a alheia com respeito e naturalidade. Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social. Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser fascistas a ponto de pretender impor sua vontade aos que não pensam como eles. Afinal, caro leitor, a menos que seus dias sejam atormentados por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu trinta anos?