Escrever sobre Umbanda sem citarmos Zélio Fernandino de Moraes é praticamente impossível. Ele, assim como Allan Kardec, foram os intermediários escolhidos pelos espíritos para divulgar a religião aos homens.
Zélio Fernandino de Moraes nasceu no dia 10 de abril de 1891, no distrito de Neves, município de São Gonçalo - Rio de Janeiro. Aos dezessete anos quando estava se preparando para servir as Forças Armadas através da Marinha aconteceu um fato curioso: começou a falar em tom manso e com um sotaque diferente da sua região, parecendo um senhor com bastante idade. A princípio, a família achou que houvesse algum distúrbio mental e o encaminhou ao seu tio, Dr. Epaminondas de Moraes, médico psiquiatra e diretor do Hospício da Vargem Grande. Após alguns dias de observação e não encontrando os seus sintomas em nenhuma literatura médica sugeriu à família que o encaminhassem a um padre para que fosse feito um ritual de exorcismo, pois desconfiava que seu sobrinho estivesse possuído pelo demônio. Procuraram então também um padre da família que após fazer ritual de exorcismo não conseguiu nenhum resultado.
Tempos depois Zélio foi acometido por uma estranha paralisia, para o qual os médicos não conseguiram encontrar a cura. Passado algum tempo, num ato surpreendente Zélio ergueu-se do seu leito e declarou: "Amanhã estarei curado”.
No dia seguinte começou a andar como se nada tivesse acontecido. Nenhum médico soube explicar como se deu a sua recuperação. Sua mãe, D. Leonor de Moraes, levou Zélio a uma curandeira chamada D. Cândida, figura conhecida na região onde morava e que incorporava o espírito de um preto velho chamado Tio Antônio. Tio Antônio recebeu o rapaz e fazendo as suas rezas lhe disse que possuía o fenômeno da mediunidade e deveria trabalhar com a caridade.
O Pai de Zélio de Moraes Sr. Joaquim Fernandino Costa, apesar de não freqüentar nenhum centro espírita, já era um adepto do espiritismo, praticante do hábito da leitura de literatura espírita. No dia 15 de novembro de 1908, por sugestão de um amigo de seu pai, Zélio foi levado a Federação Espírita de Niterói. Chegando à Federação e convidados por José de Souza, dirigentes daquela Instituição sentaram-se a mesa. Logo em seguida, contrariando as normas do culto realizado, Zélio levantou-se e disse que ali faltava uma flor. Foi até o jardim apanhou uma rosa branca e colocou-a no centro da mesa onde se realizava o trabalho. Tendo-se iniciado uma estranha confusão no local ele incorporou um espírito e simultaneamente diversos médiuns presentes apresentaram incorporações de caboclos e pretos velhos. Advertidos pelo dirigente do trabalho a entidade incorporada no rapaz perguntou:
“- Porque repelem a presença dos citados espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens. Seria por causa de suas origens sociais e da cor?”
Após um vidente ver a luz que o espírito irradiava perguntou:
“- Porque o irmão fala nestes termos, pretendendo que a direção aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados, são claramente atrasados? Por que fala deste modo, se estou vendo que me dirijo neste momento a um jesuíta e a sua veste branca reflete uma aura de luz? E qual o seu nome meu irmão?”
Ele responde:
“- Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho, para dar início a um culto em que estes pretos e índios poderão dar sua mensagem e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E se querem saber meu nome que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim."
O vidente ainda pergunta:
“- Julga o irmão que alguém irá assistir a seu culto?”
Novamente ele responde:
“-Colocarei uma condessa em cada colina que atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei.”
Depois de algum tempo todos ficaram sabendo que o jesuíta que o médium verificou pelos resquícios de sua veste no espírito, em sua última encarnação foi o Padre Gabriel Malagrida.
No dia 16 de novembro de 1908, na Rua Floriano Peixoto, 30 – Neves – São Gonçalo – RJ, aproximando-se das 20h00min horas, estavam presentes os membros da Federação Espírita, parentes, amigos e vizinhos e do lado de fora uma multidão de desconhecidos. Pontualmente as 20h00min horas o Caboclo das Sete Encruzilhadas desceu e usando as seguintes palavras iniciou o culto:
“-Aqui se inicia um novo culto em que os espíritos de pretos velhos africanos, que haviam sido escravos e que desencarnaram não encontram campo de ação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas quase que exclusivamente para os trabalhos de feitiçaria e os índios nativos da nossa terra, poderão trabalhar em benefícios dos seus irmãos encarnados, qualquer que seja a cor, raça, credo ou posição social. A pratica da caridade no sentido do amor fraterno, será a característica principal deste culto, que tem base no Evangelho de Jesus e como mestre supremo Cristo”.
Após estabelecer as normas que seriam utilizadas no culto e com sessões diárias das 20:00 às 22:00 horas, determinou que os participantes deveriam estar vestidos de branco e o atendimento a todos seria gratuito. Disse também que estava nascendo uma nova religião e que chamaria Umbanda.
O grupo que acabara de ser fundado recebeu o nome de Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade e o Caboclo das Sete Encruzilhadas disse as seguintes palavras:
"- Assim como Maria acolhe em seus braços o filho, a tenda acolherá aos que a ela recorrerem nas horas de aflição, todas as entidades serão ouvidas, e nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos aqueles que souberem menos e a nenhum viraremos as costas e nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai.”
Ainda respondeu perguntas de sacerdotes que ali se encontravam em latim e alemão.
O caboclo foi atender um paralítico, fazendo este ficar curado. Passou a atender outras pessoas que havia neste local, praticando suas curas.
Nesse mesmo dia incorporou um preto velho chamado Pai Antônio, aquele que, com fala mansa, foi confundido como loucura de seu aparelho e com palavras de muita sabedoria e humildade e com timidez aparente, recusava-se a sentar-se junto com os presentes à mesa dizendo as seguintes palavras:
"- Nêgo num senta não meu sinhô, nêgo fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nêgo deve arrespeitá",
Após insistência dos presentes fala:
"- Num carece preocupá não. Nêgo fica no toco que é lugá di nêgo".
Assim, continuou dizendo outras palavras representando a sua humildade. Uma pessoa na reunião pergunta se ele sentia falta de alguma coisa que tinha deixado na terra e ele responde:
“- Minha caximba.,nêgo que o pito que deixou no toco. Manda mureque buscá".
Tal afirmativa deixou os presentes perplexos, os quais estavam presenciando a solicitação do primeiro elemento de trabalho para esta religião. Foi Pai Antonio também a primeira entidade a solicitar uma guia, até hoje usadas pelos membros da Tenda e carinhosamente chamada de "Guia de Pai Antonio”.
No outro dia formou-se verdadeira romaria em frente a casa da família Moraes. Cegos, paralíticos e médiuns que eram dados como loucos foram curados.
A partir destes fatos fundou-se a Corrente Astral de Umbanda.
Após algum tempo manifestou-se um espírito com o nome de Orixá Malé, este responsável por desmanchar trabalhos de baixa magia, espírito que, quando em demanda era agitado e sábio destruindo as energias maléficas dos que lhe procuravam.
Dez anos depois, em 1918, o Caboclo das Sete Encruzilhadas recebendo ordens do astral fundou sete tendas para a propagação da Umbanda, sendo elas as seguintes:
Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia;
Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição;
Tenda Espírita Santa Bárbara;
Tenda Espírita São Pedro;
Tenda Espírita Oxalá;
Tenda Espírita São Jorge;
Tenda Espírita São Jerônimo.
As sete linhas que foram ditadas para a formação da Umbanda são: Oxalá, Iemanjá, Ogum, Iansã, Xangô, Oxossi e Exu.
Enquanto Zélio estava encarnado, foram fundadas mais de 10.000 tendas a partir das acima mencionadas.
Zélio nunca usou como profissão a mediunidade, sempre trabalhou para sustentar sua família e muitas vezes manter os templos que o Caboclo fundou, além das pessoas que se hospedavam em sua casa para os tratamentos espirituais, que segundo o que dizem parecia um albergue. Nunca aceitara ajuda monetária de ninguém era ordem do seu guia chefe, apesar de inúmeras vezes isto ser oferecido a ele.
O ritual sempre foi simples. Nunca foi permitido sacrifícios de animais. Não utilizavam atabaques ou quaisquer outros objetos e adereços. Os atabaques começaram a ser usados com o passar do tempo por algumas das Tendas fundadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, mas a Tenda Nossa Senhora da Piedade não utiliza em seu ritual até hoje.
As guias usadas eram apenas as determinadas pelas entidades que se manifestavam.
A preparação dos médiuns era feita através de banhos de ervas e do ritual do amaci, isto é, a lavagem de cabeça onde os filhos de Umbanda afinizam a ligação com a vibração dos seus guias.
Após 55 anos de atividade, entregou a direção dos trabalhos da Tenda Nossa Senhora da Piedade a suas filhas Zélia e Zilméia, as quais até hoje os dirigem.
Mais tarde junto com sua esposa Maria Isabel de Moraes, médium ativa da Tenda e aparelho do Caboclo Roxo fundaram a Cabana de Pai Antonio no distrito de Boca do Mato, município de Cachoeira do Macacú – RJ. Eles dirigiram os trabalhos enquanto a saúde de Zélio permitiu. Faleceu aos 84 anos no dia 03 de outubro de 1975.
“O MUNDO ESTÁ CHEIO DE PESSOAS QUE SÓ FAZEM FALAR. AGORA, QUANTOS ENTRE NÓS REALMENTE FAZEM O QUE FALAM"?
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Umbanda e sua História!
A Umbanda teve sua origem há milhares de anos. Sua origem remonta aos tempos da Lemúria. A Lemúria foi um continente que abrangia as Américas e a África, juntas, é claro...
No continente da Lemúria, em seu centro, onde hoje é o Planalto Central Brasileiro, surgiu ou foi revelada a Umbanda. Essa Umbanda era o CONHECIMENTO INTEGRAL. Era a Religião, a Filosofia, a Ciência e as Artes reunidas em um único bloco de conhecimento. Realmente, os Lêmures eram adiantadíssimos, e receberam a revelação da UMBANDA, a RELIGIÃO-PRIMEVA. Muitos pesquisadores espiritualistas respeitabilíssimos atestam a Tradição da Pura raça Vermelha na Lemúria. Atestam também que na Lemúria tivemos a visita de “extraterrenos”, (Seres Espirituais que deixaram de encarnar em seus planetas originais e iniciaram suas encarnações no planeta Terra. Como exemplo, poderemos citar muitos Seres Espirituais de Marte, Vênus, Júpiter e Saturno. Repetimos, encarnaram como terrenos e não vieram em discos voadores ou outros processos. O processo foi o do encarne comum a todo terráqueo), os quais teriam REVELADO a Umbanda.
A civilização que sucedeu a Lemuriana foi a Atlante, também citada por conceituados autores espiritualistas. A civilização atlante foi poderosa, mas, por vários motivos, entre eles o orgulho, a vaidade e o egoísmo, foram dizimados. Nesse período negro da civilização atlante, a Umbanda começou a se fragmentar e a se deturpar. Era na época a única Religião-Ciência da humanidade. Ao fragmentar-se, em plena Atlântida, daria origem às religiões, ciências, filosofias e artes de todos os tempos. Era a Umbanda a Religio-Vera, a Primeva Religião que, ao ser deturpada, corrompida e fragmentada, deu origem a todas as religiões. Na verdade, todas as outras religiões surgiram das deturpações da Umbanda, que se iniciou em plena Atlântida.
Dissemos que tanto na Lemúria como na Atlântida a Umbanda era a RELIGIÃO-UMA, e era ensinada a todos pela Pura raça Vermelha, a primeira raça a habitar o planeta Terra.
Após dizermos da supremacia da Pura Raça Vermelha, da qual os indígenas brasileiros e mesmo os norte-americanos são seus remanescentes, penetremos no âmago da História da Umbanda até o seu ressurgimento, em pleno Brasil do século XIX, entre os anos de 1888 e 1889.
Antes de entendermos como a umbanda RESSURGIU no solo em que um dia havia surgido, ou seja, aqui no Brasil, observemos outros povos que, em resquícios, também guardaram Fundamentos sobre a Umbanda, a qual era ensinada a raríssimos iniciados nos Templos de Osíris e Ísis. Toda a Mesopotâmia também conheceu esses fundamentos. Os EGÍPICIOS, os MÉROE, os CALDEUS passaram esse conhecimento, da Umbanda, ao povo de Mídia, os midianistas, que eram negros e tinham como grande líder e patriarca o poderoso Jetro, que viria a ser sogro de Moisés. Por ai já podemos observar como os Nagôs, os Angolanos, os Conguenses, em fragmentos muito deturpados, aprenderam e guardaram, através da tradição oral, os Fundamentos da Umbanda.
Além da África, esse conhecimento alcançou o Oriente, inclusive Índia, Nepal, China, Manchúria, Mongólia e Tibet. Chegou ao “cume” do Himalaia, alcançando também outros povos.
Sabemos que um celta europeu, de nome Rama, que há quase 90 séculos foi o primeiro patriarca legislador da Índia, Pérsia (I-Ram) e Egito, também foi conhecedor, em minúcias, desses fundamentos, o qual grafou em seu “Livro Circular Estrelado” ou planisfério astrológico. Assim, esse conhecimento alcançou os quatro cantos do planeta, sendo cada vez mais deturpado e interpolado.
Os fenícios também possuíram pequenos ou quase nenhum dos Fundamentos de umbanda. Citamos os fenícios, pois os mesmos, em obediência às Leis do Universo, reencarnariam como portugueses e espanhóis. Justamente ambos, tal quais os fenícios, eram exímios navegantes, chegando propositalmente às terras brasileiras. Ao aqui chegarem encontrou remanescentes das poderosas nações Tupy-Nambá e Tupy Guarani. Não demorou muito, no próprio século XVI, e aporta no Brasil o negro africano. Veio como escravo, mas muitos deles, juntamente com alguns indígenas missionários reencarnados, iriam dar o INÍCIO LIBERTACIONISTA a milhões de consciências.
Reunidos estavam no Brasil em pleno século XVI, indígenas, negros, amarelos e brancos. Embora o negro estivesse no cativeiro, no processo escravagista, muitos africanos eram evoluidíssimos e estava em reencarnações sacrificiais, o mesmo acontecendo aos indígenas e aos brancos.
Nessa terra (TERRA DA SANTA CRUZ) vibrada pelo “Cruzeiro do Sul”, as Entidades Superiores iriam fazer ressurgir a Umbanda, a priori através do MOVIMENTO UMBANDISTA. Dissemos MOVIMENTO UMBANDISTA, pois os indígenas, africanos e brancos tinham seus rituais, e os mesmos estavam muito distanciados da verdadeira umbanda. Aproveitar-se-ia da miscigenação racial, do sincretismo cultural e, por dentro dessa mistura, far-se-ia ressurgir a Umbanda, através do Movimento Umbandista, que na verdade pretende fazer a sua restauração.
Na época, os africanos já eram MONOTEÍSTAS, pois acreditavam num só Divindade Suprema, criadora e que estava acima de qualquer outra divindade menor. Denominavam essa Divindade Suprema de LODUMARE entre os Nagôs ou Yourubás e ZAMBY entre os Bantus (Angola, Congo). Acreditavam também em divindades menores as quais denominavam de ORIXÁ. Esse Orixá era um espírito altamente situado perante a Hierarquia Espiritual, sendo-lhe conferido o domínio de certas forças espirituais e naturais. Também tinham os Orixás como espíritos que nunca encarnaram no planeta. Aqueles que encarnavam e desencarnavam eram denominados de EGUNS, e, portanto, diferentes do Orixá. Basicamente, de forma simplificada, era assim a crença dos irmãos africanos.
Os indígenas brasileiros remanescentes dos Tupy-nambá e Tupy-guarany também eram MONOTEÍSTAS, pois acreditavam em uma só Divindade Suprema, que denomivam TUPÃ. Abaixo de TUPÃ havia outras Entidades ou Divindades menores denominadas ARAXÁS. Tinham atributos naturais e sobrenaturais. Acreditavam no Cristo Cósmico ou Messias, o qual era denominado YURUPARI. Tinham a Cruz como símbolo sagrado exatamente por conhecerem o mito solar, que velava a Tradição do Cristo Cósmico e seu Santo Sacrifício. Chamavam essa cruz, que era sagrada, de CURUÇÁ.
Os brancos, representados pelo europeu, trouxeram rudimentares noções do cristianismo, através do catolicismo romano. Mas da própria Europa chegou-nos em pleno século XIX, mais precisamente da França, o dito espiritismo ou Kardecismo. Não há de se negar que, em termos filo-religiosos ou mesmo cristãos, é o que de melhor havia da raça branca. Esse Kardecismo pregava a imortalidade da alma, as sucessivas vidas (reencarnações), a pluralidade dos mundos, a Lei de ação e reação e aplicação, em sua alta pureza, dos conceitos crísticos.
Bem, do século XVI ao século XIX, tivemos muitas e muitas facetas desses três cultos miscigenados, mas que para futuro seriam um culto reorganizador e eixo direcional para a Confraternização Universal. A situação no século XIX, entre os anos de 1888 e 1889, em que fervilhavam as mudanças sociais, políticas, culturais, foi o momento propício para o Plano astral Superior imprimir uma mudança aos ditos cultos miscigenados, pois era inevitável e extremamente oportuno. Assim é que os ditos cultos miscigenados, ou também denominados cultos afro-brasileiros, começaram a sofrer o saneamento, a ponto de, em muitos locais, mormente Rio de Janeiro e São Paulo, já haver a manifestação de índios (caboclos) e negros africanos (preto-velhos). Essas pontas de lança foram comandadas pelo Caboclo Curugussú (Grito do Guardião), poderoso emissário da Raça Vermelha que, toda vez que “baixava”, juntamente com sua grande falange, dizia ter vindo trazer a Umbanda. Preparam o terreno, pois em 1908, nove anos após a proclamação da República, nos dias 15 e 16 de novembro do mesmo ano, uma Entidade Espiritual mediuniza um menino-moço de dezessete anos, chamado Zélio Fernadino de Moraes. A Entidade, que no dia 15 de novembro baixara em uma mesa kardecista e fora repelida, disse que no dia 16 baixaria na casa de seu aparelho, e nesse local não haveria nenhuma forma de discriminação, onde pobres, ricos, negros, brancos e bugres caboclos podiam baixar, e esse ritual se chamaria Umbanda. E assim foi feito. Perguntado o nome a essa possante Entidade, ela diz que, se necessário fosse dar um nome, esse seria CABOCLO DAS sete ENCRUZILHADAS, pois para ele não haveria caminhos fechados. Esse fato, ocorrido nos dias 15 e 16 de novembro, aconteceu no Rio de Janeiro.
Esse marco do CABOCLO DAS sete ENCRUZILHADAS foi importantíssimo, e é bom que se frise que nas suas sessões nunca houve rituais com matanças de animais e nem os toques com os atabaques. A vestimenta era toda branca, os pés descalços e o próprio Zélio de Moraes, pedido do Caboclo Senhor Sete Encruzilhadas, usava apenas uma guia ou colar ritualístico. Pela sua humildade, modéstia e dedicação às coisas da Umbanda, Zélio foi um médium portentoso, que realmente trabalhava em favor dos necessitados do corpo da alma. A ligação mediúnica que tinha com o Caboclo Senhor Sete Encruzilhadas era ímpar. Realmente, era um médium de fato e de direito, com “ordens e direitos e trabalho”. O Caboclo Senhor Sete Encruzilhadas, em sua tarefa, foi complementado por mais duas portentosas Entidade, o Caboclo Orixá Male e o sapientíssimo Pai Antônio.
Embora tendo feito vários núcleos, nenhum segui-lhe ou segue-lhe o modelo, à exceção de suas duas abnegadas filhas, Zilméia e Zélia.
Nosso registro deliberadamente avança no tempo, e chegamos ao ano de 1956, de novo no Rio de Janeiro. Após 49 anos do advento do Caboclo Sete Encruzilhadas, o Sr. W.W. d Matta e Silva escreve um livro que viria revolucionar os conceitos de nossa Umbanda. É então lançado “UMBANDA DE TODOS NÓS”. Nesse livro, temos os primeiros ensaios de como seria a Umbanda do futuro, embora seja hoje vivente em alguns raríssimos terreiros. Mestre Matta & Silva – sim, era um Mestre, e nenhum vimos iguais – trouxe-nos conceitos inéditos sobre a Umbanda, aquela Umbanda praticada há centenas de milhares de anos na Lemúria e mesmo na Atlântida. Após essa obra, UMBANDA DE TODOS NÓS, escreveu mais oito portentosos trabalhos, que sem dúvida são marcos para o Movimento Umbandista. Foi também Mestre Matta e Silva um homem simples, humilde, que dedicou sua vida toda à Umbanda. Humilde professor devotou mais de 50 anos ao mediunismo, vindo a desencarnar em plena paz, em Itacurussá, a 17 de abril de 1988. Assim como Zélio, Mestre Matta foi um vitorioso. Voltou ao astral superior com a certeza de ter cumprido sua nobre e duríssima tarefa.
A Umbanda teve sua origem há milhares de anos. Sua origem remonta aos tempos da Lemúria. A Lemúria foi um continente que abrangia as Américas e a África, juntas, é claro...
No continente da Lemúria, em seu centro, onde hoje é o Planalto Central Brasileiro, surgiu ou foi revelada a Umbanda. Essa Umbanda era o CONHECIMENTO INTEGRAL. Era a Religião, a Filosofia, a Ciência e as Artes reunidas em um único bloco de conhecimento. Realmente, os Lêmures eram adiantadíssimos, e receberam a revelação da UMBANDA, a RELIGIÃO-PRIMEVA. Muitos pesquisadores espiritualistas respeitabilíssimos atestam a Tradição da Pura raça Vermelha na Lemúria. Atestam também que na Lemúria tivemos a visita de “extraterrenos”, (Seres Espirituais que deixaram de encarnar em seus planetas originais e iniciaram suas encarnações no planeta Terra. Como exemplo, poderemos citar muitos Seres Espirituais de Marte, Vênus, Júpiter e Saturno. Repetimos, encarnaram como terrenos e não vieram em discos voadores ou outros processos. O processo foi o do encarne comum a todo terráqueo), os quais teriam REVELADO a Umbanda.
A civilização que sucedeu a Lemuriana foi a Atlante, também citada por conceituados autores espiritualistas. A civilização atlante foi poderosa, mas, por vários motivos, entre eles o orgulho, a vaidade e o egoísmo, foram dizimados. Nesse período negro da civilização atlante, a Umbanda começou a se fragmentar e a se deturpar. Era na época a única Religião-Ciência da humanidade. Ao fragmentar-se, em plena Atlântida, daria origem às religiões, ciências, filosofias e artes de todos os tempos. Era a Umbanda a Religio-Vera, a Primeva Religião que, ao ser deturpada, corrompida e fragmentada, deu origem a todas as religiões. Na verdade, todas as outras religiões surgiram das deturpações da Umbanda, que se iniciou em plena Atlântida.
Dissemos que tanto na Lemúria como na Atlântida a Umbanda era a RELIGIÃO-UMA, e era ensinada a todos pela Pura raça Vermelha, a primeira raça a habitar o planeta Terra.
Após dizermos da supremacia da Pura Raça Vermelha, da qual os indígenas brasileiros e mesmo os norte-americanos são seus remanescentes, penetremos no âmago da História da Umbanda até o seu ressurgimento, em pleno Brasil do século XIX, entre os anos de 1888 e 1889.
Antes de entendermos como a umbanda RESSURGIU no solo em que um dia havia surgido, ou seja, aqui no Brasil, observemos outros povos que, em resquícios, também guardaram Fundamentos sobre a Umbanda, a qual era ensinada a raríssimos iniciados nos Templos de Osíris e Ísis. Toda a Mesopotâmia também conheceu esses fundamentos. Os EGÍPICIOS, os MÉROE, os CALDEUS passaram esse conhecimento, da Umbanda, ao povo de Mídia, os midianistas, que eram negros e tinham como grande líder e patriarca o poderoso Jetro, que viria a ser sogro de Moisés. Por ai já podemos observar como os Nagôs, os Angolanos, os Conguenses, em fragmentos muito deturpados, aprenderam e guardaram, através da tradição oral, os Fundamentos da Umbanda.
Além da África, esse conhecimento alcançou o Oriente, inclusive Índia, Nepal, China, Manchúria, Mongólia e Tibet. Chegou ao “cume” do Himalaia, alcançando também outros povos.
Sabemos que um celta europeu, de nome Rama, que há quase 90 séculos foi o primeiro patriarca legislador da Índia, Pérsia (I-Ram) e Egito, também foi conhecedor, em minúcias, desses fundamentos, o qual grafou em seu “Livro Circular Estrelado” ou planisfério astrológico. Assim, esse conhecimento alcançou os quatro cantos do planeta, sendo cada vez mais deturpado e interpolado.
Os fenícios também possuíram pequenos ou quase nenhum dos Fundamentos de umbanda. Citamos os fenícios, pois os mesmos, em obediência às Leis do Universo, reencarnariam como portugueses e espanhóis. Justamente ambos, tal quais os fenícios, eram exímios navegantes, chegando propositalmente às terras brasileiras. Ao aqui chegarem encontrou remanescentes das poderosas nações Tupy-Nambá e Tupy Guarani. Não demorou muito, no próprio século XVI, e aporta no Brasil o negro africano. Veio como escravo, mas muitos deles, juntamente com alguns indígenas missionários reencarnados, iriam dar o INÍCIO LIBERTACIONISTA a milhões de consciências.
Reunidos estavam no Brasil em pleno século XVI, indígenas, negros, amarelos e brancos. Embora o negro estivesse no cativeiro, no processo escravagista, muitos africanos eram evoluidíssimos e estava em reencarnações sacrificiais, o mesmo acontecendo aos indígenas e aos brancos.
Nessa terra (TERRA DA SANTA CRUZ) vibrada pelo “Cruzeiro do Sul”, as Entidades Superiores iriam fazer ressurgir a Umbanda, a priori através do MOVIMENTO UMBANDISTA. Dissemos MOVIMENTO UMBANDISTA, pois os indígenas, africanos e brancos tinham seus rituais, e os mesmos estavam muito distanciados da verdadeira umbanda. Aproveitar-se-ia da miscigenação racial, do sincretismo cultural e, por dentro dessa mistura, far-se-ia ressurgir a Umbanda, através do Movimento Umbandista, que na verdade pretende fazer a sua restauração.
Na época, os africanos já eram MONOTEÍSTAS, pois acreditavam num só Divindade Suprema, criadora e que estava acima de qualquer outra divindade menor. Denominavam essa Divindade Suprema de LODUMARE entre os Nagôs ou Yourubás e ZAMBY entre os Bantus (Angola, Congo). Acreditavam também em divindades menores as quais denominavam de ORIXÁ. Esse Orixá era um espírito altamente situado perante a Hierarquia Espiritual, sendo-lhe conferido o domínio de certas forças espirituais e naturais. Também tinham os Orixás como espíritos que nunca encarnaram no planeta. Aqueles que encarnavam e desencarnavam eram denominados de EGUNS, e, portanto, diferentes do Orixá. Basicamente, de forma simplificada, era assim a crença dos irmãos africanos.
Os indígenas brasileiros remanescentes dos Tupy-nambá e Tupy-guarany também eram MONOTEÍSTAS, pois acreditavam em uma só Divindade Suprema, que denomivam TUPÃ. Abaixo de TUPÃ havia outras Entidades ou Divindades menores denominadas ARAXÁS. Tinham atributos naturais e sobrenaturais. Acreditavam no Cristo Cósmico ou Messias, o qual era denominado YURUPARI. Tinham a Cruz como símbolo sagrado exatamente por conhecerem o mito solar, que velava a Tradição do Cristo Cósmico e seu Santo Sacrifício. Chamavam essa cruz, que era sagrada, de CURUÇÁ.
Os brancos, representados pelo europeu, trouxeram rudimentares noções do cristianismo, através do catolicismo romano. Mas da própria Europa chegou-nos em pleno século XIX, mais precisamente da França, o dito espiritismo ou Kardecismo. Não há de se negar que, em termos filo-religiosos ou mesmo cristãos, é o que de melhor havia da raça branca. Esse Kardecismo pregava a imortalidade da alma, as sucessivas vidas (reencarnações), a pluralidade dos mundos, a Lei de ação e reação e aplicação, em sua alta pureza, dos conceitos crísticos.
Bem, do século XVI ao século XIX, tivemos muitas e muitas facetas desses três cultos miscigenados, mas que para futuro seriam um culto reorganizador e eixo direcional para a Confraternização Universal. A situação no século XIX, entre os anos de 1888 e 1889, em que fervilhavam as mudanças sociais, políticas, culturais, foi o momento propício para o Plano astral Superior imprimir uma mudança aos ditos cultos miscigenados, pois era inevitável e extremamente oportuno. Assim é que os ditos cultos miscigenados, ou também denominados cultos afro-brasileiros, começaram a sofrer o saneamento, a ponto de, em muitos locais, mormente Rio de Janeiro e São Paulo, já haver a manifestação de índios (caboclos) e negros africanos (preto-velhos). Essas pontas de lança foram comandadas pelo Caboclo Curugussú (Grito do Guardião), poderoso emissário da Raça Vermelha que, toda vez que “baixava”, juntamente com sua grande falange, dizia ter vindo trazer a Umbanda. Preparam o terreno, pois em 1908, nove anos após a proclamação da República, nos dias 15 e 16 de novembro do mesmo ano, uma Entidade Espiritual mediuniza um menino-moço de dezessete anos, chamado Zélio Fernadino de Moraes. A Entidade, que no dia 15 de novembro baixara em uma mesa kardecista e fora repelida, disse que no dia 16 baixaria na casa de seu aparelho, e nesse local não haveria nenhuma forma de discriminação, onde pobres, ricos, negros, brancos e bugres caboclos podiam baixar, e esse ritual se chamaria Umbanda. E assim foi feito. Perguntado o nome a essa possante Entidade, ela diz que, se necessário fosse dar um nome, esse seria CABOCLO DAS sete ENCRUZILHADAS, pois para ele não haveria caminhos fechados. Esse fato, ocorrido nos dias 15 e 16 de novembro, aconteceu no Rio de Janeiro.
Esse marco do CABOCLO DAS sete ENCRUZILHADAS foi importantíssimo, e é bom que se frise que nas suas sessões nunca houve rituais com matanças de animais e nem os toques com os atabaques. A vestimenta era toda branca, os pés descalços e o próprio Zélio de Moraes, pedido do Caboclo Senhor Sete Encruzilhadas, usava apenas uma guia ou colar ritualístico. Pela sua humildade, modéstia e dedicação às coisas da Umbanda, Zélio foi um médium portentoso, que realmente trabalhava em favor dos necessitados do corpo da alma. A ligação mediúnica que tinha com o Caboclo Senhor Sete Encruzilhadas era ímpar. Realmente, era um médium de fato e de direito, com “ordens e direitos e trabalho”. O Caboclo Senhor Sete Encruzilhadas, em sua tarefa, foi complementado por mais duas portentosas Entidade, o Caboclo Orixá Male e o sapientíssimo Pai Antônio.
Embora tendo feito vários núcleos, nenhum segui-lhe ou segue-lhe o modelo, à exceção de suas duas abnegadas filhas, Zilméia e Zélia.
Nosso registro deliberadamente avança no tempo, e chegamos ao ano de 1956, de novo no Rio de Janeiro. Após 49 anos do advento do Caboclo Sete Encruzilhadas, o Sr. W.W. d Matta e Silva escreve um livro que viria revolucionar os conceitos de nossa Umbanda. É então lançado “UMBANDA DE TODOS NÓS”. Nesse livro, temos os primeiros ensaios de como seria a Umbanda do futuro, embora seja hoje vivente em alguns raríssimos terreiros. Mestre Matta & Silva – sim, era um Mestre, e nenhum vimos iguais – trouxe-nos conceitos inéditos sobre a Umbanda, aquela Umbanda praticada há centenas de milhares de anos na Lemúria e mesmo na Atlântida. Após essa obra, UMBANDA DE TODOS NÓS, escreveu mais oito portentosos trabalhos, que sem dúvida são marcos para o Movimento Umbandista. Foi também Mestre Matta e Silva um homem simples, humilde, que dedicou sua vida toda à Umbanda. Humilde professor devotou mais de 50 anos ao mediunismo, vindo a desencarnar em plena paz, em Itacurussá, a 17 de abril de 1988. Assim como Zélio, Mestre Matta foi um vitorioso. Voltou ao astral superior com a certeza de ter cumprido sua nobre e duríssima tarefa.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Umbanda quem Sois?
Umbanda quem sois?
Sou a Mãe que o Pai enviou para que seus filhos o reencontre novamente.
Sou a Mãe que mostra o Caminho, cujos espinhos que encontrares em tua jornada serão somente teus e se me ouvires poderá curá-los sem dor.
E tua jornada para reencontrar a casa de teu Pai.
Será acalentada por teus irmãos que estarão incansavelmente a te orientar porém, para ouví-los, teu coração terá que ser doce como o pólen da flor que é apanhado pela abelha para transformá-lo em mel que é seu alimento e que alimenta a ti meu filho. Enquanto a abelha voa longe transformando o jardim e voltando para casa, você terá que transformar tua alma, alimentando-a de AMOR e ESPALHANDO este amor transformando o jardim da TUA MORADA.
Hoje TE ENCONTRAS num envólucro que te permite de APRENDER.
Não desperdice a oportunidade que conquistastes ATRAVÉS DOS TEMPOS. Pois o tempo MEU FILHO É SOMENTE UM ESPAÇO que você mesmo constrói. E este espaço SERÁ sempre a TUA IDENTIDADE.
Filho escuta TEU CORAÇÃO, pois é somente ele que CONHECE o caminho de volta para a CASA DO PAI. Se escutá-lo estarás sempre guarnecido e os espinhos que encontrares irão se transformar em flores que perfumarão tua caminhada.
Tenha sempre AMOR e coragem!
Sou a Mãe que o Pai enviou para que seus filhos o reencontre novamente.
Sou a Mãe que mostra o Caminho, cujos espinhos que encontrares em tua jornada serão somente teus e se me ouvires poderá curá-los sem dor.
E tua jornada para reencontrar a casa de teu Pai.
Será acalentada por teus irmãos que estarão incansavelmente a te orientar porém, para ouví-los, teu coração terá que ser doce como o pólen da flor que é apanhado pela abelha para transformá-lo em mel que é seu alimento e que alimenta a ti meu filho. Enquanto a abelha voa longe transformando o jardim e voltando para casa, você terá que transformar tua alma, alimentando-a de AMOR e ESPALHANDO este amor transformando o jardim da TUA MORADA.
Hoje TE ENCONTRAS num envólucro que te permite de APRENDER.
Não desperdice a oportunidade que conquistastes ATRAVÉS DOS TEMPOS. Pois o tempo MEU FILHO É SOMENTE UM ESPAÇO que você mesmo constrói. E este espaço SERÁ sempre a TUA IDENTIDADE.
Filho escuta TEU CORAÇÃO, pois é somente ele que CONHECE o caminho de volta para a CASA DO PAI. Se escutá-lo estarás sempre guarnecido e os espinhos que encontrares irão se transformar em flores que perfumarão tua caminhada.
Tenha sempre AMOR e coragem!
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Umbanda Quem ès!
“UMBANDA, QUEM ÉS”?
-SENHORA DA LUZ – QUEM ÉS? – Eu sou a Umbanda – vibração mágica de amor e força – ELO envolvente que atinge a tudo e a todos!
Como Expressão e Regra, sempre me apresentei Velada pelo próprio manto do Deus - Uno! Envolta nele, estendi as variações de minha “forma-luz” sobre os povos, através dos séculos...
No entanto, Eu sou a primitiva Revelação, Alma do Mundo, sem principio e sem fim, dentro do seio da Eternidade!
Já me fiz interpretar inúmeras vezes, sendo assim decantada, na concepção e na fé: “Eu sou a Natureza, mãe das coisas, senhora de todos os elementos, origem e princípio dos séculos, suprema divindade, rainha dos Manes, primeira entre os habitantes do céu, tipo uniforme dos deuses e das deusas. Sou eu quem governa os cismos luminosos do céu, as brisas salubres do oceano, o silêncio lúgubre dos infernos, potência única, sou pelo Universo inteiro adorada sob várias formas, em diversas cerimônias, com mil nomes diferentes.
Os Frígios, primeiros habitantes da terra, me chamam a Deusa – mãe de Pessinonte; os Atenienses autóctones me nomeiam Minerva, a Cecropana; entre os habitantes da ilha de Chipre, eu sou a Vênus de Paphos; entre os Cretenses, armadores de arco, eu sou Diana Dichjna; entre os Sicilianos que falam três línguas, eu sou Proserpina, a Stigiana; entre os habitantes de Eleusis, a antiga Ceres, uns me chamam Juno, outros Belone, aqui Hecate, acolá a deusa de Ramonte. Mas aqueles que foram os primeiros iluminados pelos raios do sol nascente, os povos Etiópicos, Arianos e Egípcios, poderosos pelo antigo saber, estes, sós me rendem um verdadeiro culto e me chama pelo meu verdadeiro nome: rainha “ÍSIS” (Apuléia – “Metamorfose”, XI, 4).
Porém, dentre aqueles do passado, no presente, existem muitos que conseguem me ver sem o véu de ÍSIS e para estes, Eu sou a Lei – a Unidade – excelsa manifestação do Subplanos e me faço atuante, pelo Relativo na verdade, dentro dos corações de todas as criaturas que neles se situam. “E hoje, também, que de meu antigo berço, mil cânticos me evocam, farei reviver, das brumas do esquecimento, como imperativo da nova era que chegou, os Antigos Mistérios – a perdida síntese Religio-científica...”
OBS.: Dentro desta mística, Umbanda é a Lei - Una, Expressão e Regra das hierarquias Constituídas, manifestação do DEUS-UNO! Porque dizemos Senhora da Luz-Velada, não confundir com Yemanjá e nem com Virgem Maria ou N. S. da Conceição dos católicos...
-SENHORA DA LUZ – QUEM ÉS? – Eu sou a Umbanda – vibração mágica de amor e força – ELO envolvente que atinge a tudo e a todos!
Como Expressão e Regra, sempre me apresentei Velada pelo próprio manto do Deus - Uno! Envolta nele, estendi as variações de minha “forma-luz” sobre os povos, através dos séculos...
No entanto, Eu sou a primitiva Revelação, Alma do Mundo, sem principio e sem fim, dentro do seio da Eternidade!
Já me fiz interpretar inúmeras vezes, sendo assim decantada, na concepção e na fé: “Eu sou a Natureza, mãe das coisas, senhora de todos os elementos, origem e princípio dos séculos, suprema divindade, rainha dos Manes, primeira entre os habitantes do céu, tipo uniforme dos deuses e das deusas. Sou eu quem governa os cismos luminosos do céu, as brisas salubres do oceano, o silêncio lúgubre dos infernos, potência única, sou pelo Universo inteiro adorada sob várias formas, em diversas cerimônias, com mil nomes diferentes.
Os Frígios, primeiros habitantes da terra, me chamam a Deusa – mãe de Pessinonte; os Atenienses autóctones me nomeiam Minerva, a Cecropana; entre os habitantes da ilha de Chipre, eu sou a Vênus de Paphos; entre os Cretenses, armadores de arco, eu sou Diana Dichjna; entre os Sicilianos que falam três línguas, eu sou Proserpina, a Stigiana; entre os habitantes de Eleusis, a antiga Ceres, uns me chamam Juno, outros Belone, aqui Hecate, acolá a deusa de Ramonte. Mas aqueles que foram os primeiros iluminados pelos raios do sol nascente, os povos Etiópicos, Arianos e Egípcios, poderosos pelo antigo saber, estes, sós me rendem um verdadeiro culto e me chama pelo meu verdadeiro nome: rainha “ÍSIS” (Apuléia – “Metamorfose”, XI, 4).
Porém, dentre aqueles do passado, no presente, existem muitos que conseguem me ver sem o véu de ÍSIS e para estes, Eu sou a Lei – a Unidade – excelsa manifestação do Subplanos e me faço atuante, pelo Relativo na verdade, dentro dos corações de todas as criaturas que neles se situam. “E hoje, também, que de meu antigo berço, mil cânticos me evocam, farei reviver, das brumas do esquecimento, como imperativo da nova era que chegou, os Antigos Mistérios – a perdida síntese Religio-científica...”
OBS.: Dentro desta mística, Umbanda é a Lei - Una, Expressão e Regra das hierarquias Constituídas, manifestação do DEUS-UNO! Porque dizemos Senhora da Luz-Velada, não confundir com Yemanjá e nem com Virgem Maria ou N. S. da Conceição dos católicos...
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