O atabaque é muito utilizado nos ritos
de Nação, Candomblé, Umbanda Popular, Kiumbandas e afins, que ao mesmo tempo
vem ganhando espaço nos templos, terreiros, cabanas e choupanas de Umbanda que
diga-se de passagem, seguir a linha preconizada e defendida por W.W. da Matta e
Silva (Mestre Yapacani)
É fato sabido por muitos que Mestre
Yapacani não se utilizava desse instrumento em seus rituais, principalmente
para fins mediúnicos (lendo a literatura escrita pelo Mestre ele fala muito bem
o motivo – Vide suas obras).
Agora vem a pergunta, por que aqueles
que se dizem seguir os conceitos expostos, ou pelo menos em grande parte, por
Matta e Silva agora deram para utilizar os atabaques em seus ritos públicos?
Nos áureos tempos, FRN falava no seu
livro Umbanda o Elo Perdido o seguinte:
"Portanto, em sentido hierático, a
musica dos Pontos Cantados, sem atabaques ou outros instrumentos, na
ritualística de Umbanda, se refere à movimentação mágica, ou seja, movimenta
forças sutis da natureza, atraindo ou afastando essa ou aquela força e, por
contingência, essa ou aquela Entidade Astralizada...
Não citamos o atabaque, pois o achamos
completamente dispensável, sendo desnecessário. Acreditamos que gradativamente,
sem grandes transtornos e sem choques, os terreiros abolirão esse costume.
Aguardemos...
É importante que se entenda que o
atabaque não produz sons musicais, e sim ruídos. E por quê? Porque das 4
propriedades do som — duração, intensidade, timbre, altura — o som dos atabaques
é destituído da propriedade altura. Essa altura refere-se ao som ser mais grave
ou mais agudo.
Do atabaque ainda queremos ressalvar e
ressaltar que o mesmo, juntamente com certos instrumentos esdrúxulos, não são
usados nos Templos mais genuínos da Corrente Astral de Umbanda. Também
informamos que o portentoso irmão de Corrente, o Caboclo 7 Encruzilhadas, marco
oficial da Umbanda, nunca pediu em seus rituais os atabaques. E até hoje os que
o seguem, isto é, seguem seus fundamentos, não fazem uso dos atabaques.
Mas, sabendo ser tudo assim mesmo,
estamos na primeira fase de reimplantação ou do Movimento Umbandista, portanto
tenhamos serenidade, mas iniciemos a segregação do joio ao trigo. Nessa
primeira fase, procuramos chamar o maior numero de pessoas. no menor espaço de
tempo possível. Essa é, em principio e ação objetiva, a fase de Ogum, fase
atual do nosso Movimento".
Fica a informação e a dica, pois quem
avisa, amigo é. Umbanda bem como seus rituais mais elevados são caracterizados
por pontos cantados pelas entidades que são “pontos de raiz”, sem uso dos
famigerados atabaques, pandeiros, cuícas, agogôs e afins, A quem adora usar
tais instrumentos musicais, fazem tudo, menos Umbanda. Terreiro de Umbanda não
é “Barracão de Escola de Samba, Congado e cia”.
Desde 2015 que estamos recebendo vários
irmãos que frequentaram algumas casas que se auto intitulavam serem de Umbanda,
o que na verdade eram verdadeiras Ratoeiras de Santo com seus rituais
anacrônicos, intenções duvidosas, práticas fetichistas, pósturas que fogem
completamente do senso da Caridade, do Amor, da Fraternidade, da prestação de
serviços e pasmem ameaças, castigos, trabalhos e afins a quem ousar sair ou não
aceitar ordens de pseudos “babás” dessa Umbanda de Todos Nós ou melhor da Zumbanda deles não é verdade?. Como a internet é
um vasto de campo de informações e possuímos documentos, provas, imagens, áudio,
vídeo e testemunho dessas amebas párias de kiumbas encarnados, sempre demos
suporte, apoio e cobertura à suas vítimas a jamais temer tais “personas”, pois
onde há Amor, Paz, União, Fraternidade e Luz, astral inferior nenhum tem força.
Orai,
vigiai e denunciai sempre.
Somos o que há em todos os sentidos para
alegria de muitos e inveja, desacerto, desvio e desespero de poucos...bem
poucos...Que 2016 seja tão Iluminado, Libertador, Iluminado, Magnanímo,
Abençoado e farto como foi 2015 em nossas vidas.
Odoiyá...Haba...Yemanjá...!!!