LEI DE SALVA!
A Lei de Salva é tão antiga quanto o uso da Magia. Existe desde que a humanidade nasceu.
Os magos do passado jamais se descuidaram de sua regra, ou seja, da lei de compensação que rege toda ou qualquer operação mágica, quer seja para empreendimentos de ordem material, quer implique em benefícios humanos de qualquer natureza, especificamente nos casos que são classificados na Umbanda como de demandas, descargas, desmanchos, etc. Dessa Lei de salva ou regra de compensação, dos primitivos magos ou sacerdotes egípcios a denominação de Lei de Amsra...
Nenhum magista pode executar uma operação mágica tão somente com o pensamento e “mãos vazias” – isto é, sem os elementos materiais indispensáveis e adequados aos fins...
Qualquer ato ou ação de magia propriamente dita requer os materiais adequados, sejam eles grosseiros ou não. Vão dos vegetais ás flores, aos perfumes, aos incensos, às plantas aromáticas, das águas dessa ou daquela procedência até ao sangue do galo ou do bode preto.
A questão é definir o lado: - ou é esquerda ou é direita, negra ou branca.
Ora, como toda ação mágica traz sua reação, um desgaste, uma obrigação ou uma responsabilidade e uma conseqüência imprevisível (em face do jogo das forças movimentadas) é imprescindível que o médium magista esteja a coberto ou que lhe seja fornecida a necessária cobertura material financeira a fim de poder enfrentar a qualquer instante possíveis condições...
Então é forçoso que tenha uma compensação. Aí entra a chamada Lei de Salva ou simplesmente a SALVA.
Mesmo porque, todo aquele que dentro da manipulação das forças mágicas ou de magia, dá, dá e dá sem receber nada, tende fatalmente a sofrer um desgaste, pela natural reação de uma lei oculta que podemos chamar de vampirização fluídica astral, que acaba por lhe enfraquecer as forças ou as energias psíquicas...
E naturalmente a regra dessa Lei de Salva se baseia no senso de honestidade: “de quem tem peça três, tire dois e dê um a quem não tem; e de quem não tem nada peça e dê o seu próprio vintém”...
É claro que essa Lei de Salva ou de compensação, própria e de uso exclusivo em determinados trabalhos de magia, não pode ser aplicada em todos os “trabalhinhos” corriqueiros que se pretenda ser de ordem mágica.
Pra isso, só quem pode manipular a magia da esquerda e da direita, na Umbanda, é o médium magista (e naturalmente as entidades – Caboclos e Preto-Velhos e outros, também quando outorgados ou capacitados para isso). E já definimos como ele é, porque “todo operário é digno de seu salário”.
Já o próprio kardec reconhecia algo sobre a função mediúnica retribuída, mesmo levando-se na devida conta que, por lá, os trabalhos de certos médiuns não abrangiam um âmbito mágico propriamente considerado, quando fez, após uma serie de ponderações de ordem moral sobre o papel do médium, a seguinte observação, muito positiva até: - Postas de parte essas considerações morais, de nenhum modo contestamos a possibilidade de haver médiuns interesseiros, se bem que honrados e conscienciosos, portanto há gente honesta em todos os ofícios. Apenas falamos do abuso. Mas é preciso convir, pelos motivos que expusemos em que mais razão há para o abuso entre os médiuns retribuídos, do que entre os que, considerando uma graça as faculdades mediúnicas, não a utilizam senão para prestar serviço.
O grau de confiança ou de desconfiança que se deve dar a um médium retribuído depende, antes de tudo, da estima que infundam seu caráter e sua moralidade, além das circunstancias. O médium que, com um fim eminentemente sério e útil, se achasse impedido de empregar o seu tempo de outra maneira e, em conseqüência, se visse exonerado, não deve ser confundido com o médium especulador, com aquele que premeditadamente faça da sua mediunidade uma indústria. Conforme o motivo e o fim podem, pois, os Espíritos condenar, absolver e até auxiliar. Eles julgam mais a intenção do que o fato material.
Bem, um médium magista de fato, compenetrado de suas responsabilidades e bastante tarimbado nas lides da magia, sabe que a qualquer momento, pode estar sujeito a enfrentar os choques do astral inferior que ele combateu, mesmo porque, de tempos em tempos, precisa, inapelavelmente, refazer energias, tudo a par com certas afirmações ou preceitos especiais que sua atividade astral, espiritica e mágica requer, além de ter sempre que se pautar por um sistema de alimentação especial e uma exemplar conduta sexual, bem como, pelo menos uma vez por ano, se afastar para o campo, para haurir os ares da pura natureza vegetal.
Por tudo isso ele pode aplicar a Lei de salva, que faculdade que lhe foi dada, de ser compensado nesses gêneros de trabalhos.
Enquanto se conservar ele cônscio desses direitos, e cônscio também do equilíbrio da regra, tudo está certo e tudo lhe correrá bem...
Mas o que tem acontecido a muitos? Começam abusando da regra da Lei de Salva, começam a cobrar em demasia, já sem levar na devida conta quem tem mais ou quem tem menos, sem destinar coisa alguma a obras de caridade, deixando-se dominar pela ganância. “Passam até a inventar que tudo é magia negra e que os que os vão procurar, para qualquer serviço ou com uma mazela qualquer, estão “magiados” e arrancam o dinheiro ‘a torto e a direito”, a ponto de, para manter tal situação, ter que derivar para a magia negra mesmo...
Nessa altura – é lógico – já escorregaram para a exploração e já devem estar conscientes de que a qualquer instante podem entrar na “força da pemba porque erraram”, continuam errando, infringindo as regras da magia, da qual também são (dentro de seu grau), um guardião...
É triste vermos como a queda desses verdadeiros médiuns magistas é vergonhosa, desastrosa até...
Começa a acontecer cada uma a esses infelizes!
Desavenças no lar, separações, amigações, neuroses, bebida, jogo e uma série de “pancadarias” sem fim, inclusive o desastre econômico, com a perda do meio de vida regular que tenha, e no final de tudo, verdadeiros trapos-humanos, atiram-se à sarjeta...
Mas não devemos confundir os casos de decadência com essa coisa que anda por aí, generalizada como “umbanda”, com seus “terreiros” onde se pratica de tudo, onde todo mundo é “médium”, babalaô, etc.; fazem e desfazem, quer por vaidade e muito mais por ignorância e fanatismo.
Nem todos os Médiuns de umbanda são magistas, nem todos receberam essa condição especial, essa outorga...
Diremos mais: nem todos os caboclos e Preto-Velhos e outros tem também essa outorga ou essa ordenação, esse direito de lidar com as forças mágicas ou de magia...
Surpreso, irmão umbandista? Pois bem, nem todos os protetores da Corrente de Umbanda estão no grau de Guias e de outros mais elevados.
A maioria é de protetores auxiliares, que ainda não subiram á condição daqueles, isto é, de serem aceitos ou filiados á Corrente Branca dos Magos do Astral.
O que lhes estará faltando para isso?
A competência exigida? A experiência indispensável? A sabedoria adequada? Os segredos da ciência mágica? Uma complementação de ordem cármica?
Talvez tudo isso, ou parte disso, para poder entrar nessa citada ordenação. O fato é que nem todos os Caboclos, Preto-Velhos, etc... Tem as ordens e os direitos de trabalho para entrar com as leis da Magia na órbita mediúnica de uma criatura médium de Umbanda...
Por isso é que eles se definem logo, no principio positivo de suas manifestações, dizendo: - trago esta ou aquela ordem posso fazer isto ou aquilo; vou trabalhar dentro de tal ou qual limite, etc...
Agora, se o médium, por conta própria, influenciado pelo que ouve e vê dos outros, e para que não o julguem mais fraco, começa a fazer aquilo que não deve, ou a querer botar a mão onde não alcança fiado na sua simples cobertura mediúnica, está errado, vai-se embaralhar, vai-se perder.
É bom lembrarmos, com relação ao exposto, que cada qual usa de seu livre arbítrio como quer; nem Jesus pode limitar o exercício do livre arbítrio de uma criatura, pois esse foi reconhecido por Deus, já na condição de ser LIVRE, desde o principio carmico desta via de evolução, até o fim – por toda a eternidade.
Somente Ele – Deus – que está acima de toda ou qualquer Lei, é que sabe por que assim foi assim é assim será.
E como arremate nesses fundamentos: - um médium de Umbanda pode não ter o grau ou a condição de magista (ser apenas um simples veículo dos protetores auxiliares, e nesse caso está fora de cogitação que possa ter na sua órbita mediúnica um guia magista), estar dentro somente dos poderes inerentes a seu mediunato, e ter entre seus protetores mais elevados um guia, caboclo ou Preto-velho, possuidor da Ordenação mágica ou de magia.
Então, esse protetor, esse guia pode - é claro – executar através do médium qualquer espécie de trabalho mágico, o que independe do livre arbítrio do seu médium e de sua condição de ser ou não ser magista.
Apenas a salva, para a entidade de guarda do dito médium, fica sempre, a critério da entidade, que geralmente não pede essa compensação em dinheiro – ou pede velas, óleo ou azeite para iluminação do “congá” ou outro elemento qualquer que julgue suprir essa injunção.
E ainda quanto aos materiais usados na operação mágica ou trabalho, é ainda a própria entidade do médium que costuma pedir ou indicar, pois é ela quem vai operar ou executar.
Finalmente, o que desejamos que fique bastante claro aqui é o seguinte: o médium que não é magista de berço ou que não conseguiu adquirir essa condição não tem autoridade para fazer trabalhos de magia por conta própria, pretendendo usar para seu proveito a Lei de Salva, fiado no seu protetor ou guia que é mago. Não!
Ele não lhe dará cobertura para esse fim; essa entidade não pode arriscar-se a infringir a Lei que rege o assunto, mesmo porque não costuma acobertar a insensatez ou a ganância do médium e muito menos a sua teimosia, pois, para isso, já deu as diretrizes que ele – médium – deve seguir desde o principio.
Em suma: - trabalhos de Magia, por conta própria, dentro da Lei de Salva, só pode manipular o genuíno médium magista que está outorgado, capacitado para isso; tem ordens e direitos de trabalho e, consequentemente, enquanto obedecer às regras da lei da magia, mormente nas cobranças legais da salva, tem toda cobertura para tudo que fizer.
Fora disso é insensatez, é ignorância, é ousadia, é exploração, é vaidade ou é qualquer coisa que se queira ostentar ou pretender, mas, nunca, o uso de um direito que só tem quem pode...
A Lei de Salva é tão antiga quanto o uso da Magia. Existe desde que a humanidade nasceu.
Os magos do passado jamais se descuidaram de sua regra, ou seja, da lei de compensação que rege toda ou qualquer operação mágica, quer seja para empreendimentos de ordem material, quer implique em benefícios humanos de qualquer natureza, especificamente nos casos que são classificados na Umbanda como de demandas, descargas, desmanchos, etc. Dessa Lei de salva ou regra de compensação, dos primitivos magos ou sacerdotes egípcios a denominação de Lei de Amsra...
Nenhum magista pode executar uma operação mágica tão somente com o pensamento e “mãos vazias” – isto é, sem os elementos materiais indispensáveis e adequados aos fins...
Qualquer ato ou ação de magia propriamente dita requer os materiais adequados, sejam eles grosseiros ou não. Vão dos vegetais ás flores, aos perfumes, aos incensos, às plantas aromáticas, das águas dessa ou daquela procedência até ao sangue do galo ou do bode preto.
A questão é definir o lado: - ou é esquerda ou é direita, negra ou branca.
Ora, como toda ação mágica traz sua reação, um desgaste, uma obrigação ou uma responsabilidade e uma conseqüência imprevisível (em face do jogo das forças movimentadas) é imprescindível que o médium magista esteja a coberto ou que lhe seja fornecida a necessária cobertura material financeira a fim de poder enfrentar a qualquer instante possíveis condições...
Então é forçoso que tenha uma compensação. Aí entra a chamada Lei de Salva ou simplesmente a SALVA.
Mesmo porque, todo aquele que dentro da manipulação das forças mágicas ou de magia, dá, dá e dá sem receber nada, tende fatalmente a sofrer um desgaste, pela natural reação de uma lei oculta que podemos chamar de vampirização fluídica astral, que acaba por lhe enfraquecer as forças ou as energias psíquicas...
E naturalmente a regra dessa Lei de Salva se baseia no senso de honestidade: “de quem tem peça três, tire dois e dê um a quem não tem; e de quem não tem nada peça e dê o seu próprio vintém”...
É claro que essa Lei de Salva ou de compensação, própria e de uso exclusivo em determinados trabalhos de magia, não pode ser aplicada em todos os “trabalhinhos” corriqueiros que se pretenda ser de ordem mágica.
Pra isso, só quem pode manipular a magia da esquerda e da direita, na Umbanda, é o médium magista (e naturalmente as entidades – Caboclos e Preto-Velhos e outros, também quando outorgados ou capacitados para isso). E já definimos como ele é, porque “todo operário é digno de seu salário”.
Já o próprio kardec reconhecia algo sobre a função mediúnica retribuída, mesmo levando-se na devida conta que, por lá, os trabalhos de certos médiuns não abrangiam um âmbito mágico propriamente considerado, quando fez, após uma serie de ponderações de ordem moral sobre o papel do médium, a seguinte observação, muito positiva até: - Postas de parte essas considerações morais, de nenhum modo contestamos a possibilidade de haver médiuns interesseiros, se bem que honrados e conscienciosos, portanto há gente honesta em todos os ofícios. Apenas falamos do abuso. Mas é preciso convir, pelos motivos que expusemos em que mais razão há para o abuso entre os médiuns retribuídos, do que entre os que, considerando uma graça as faculdades mediúnicas, não a utilizam senão para prestar serviço.
O grau de confiança ou de desconfiança que se deve dar a um médium retribuído depende, antes de tudo, da estima que infundam seu caráter e sua moralidade, além das circunstancias. O médium que, com um fim eminentemente sério e útil, se achasse impedido de empregar o seu tempo de outra maneira e, em conseqüência, se visse exonerado, não deve ser confundido com o médium especulador, com aquele que premeditadamente faça da sua mediunidade uma indústria. Conforme o motivo e o fim podem, pois, os Espíritos condenar, absolver e até auxiliar. Eles julgam mais a intenção do que o fato material.
Bem, um médium magista de fato, compenetrado de suas responsabilidades e bastante tarimbado nas lides da magia, sabe que a qualquer momento, pode estar sujeito a enfrentar os choques do astral inferior que ele combateu, mesmo porque, de tempos em tempos, precisa, inapelavelmente, refazer energias, tudo a par com certas afirmações ou preceitos especiais que sua atividade astral, espiritica e mágica requer, além de ter sempre que se pautar por um sistema de alimentação especial e uma exemplar conduta sexual, bem como, pelo menos uma vez por ano, se afastar para o campo, para haurir os ares da pura natureza vegetal.
Por tudo isso ele pode aplicar a Lei de salva, que faculdade que lhe foi dada, de ser compensado nesses gêneros de trabalhos.
Enquanto se conservar ele cônscio desses direitos, e cônscio também do equilíbrio da regra, tudo está certo e tudo lhe correrá bem...
Mas o que tem acontecido a muitos? Começam abusando da regra da Lei de Salva, começam a cobrar em demasia, já sem levar na devida conta quem tem mais ou quem tem menos, sem destinar coisa alguma a obras de caridade, deixando-se dominar pela ganância. “Passam até a inventar que tudo é magia negra e que os que os vão procurar, para qualquer serviço ou com uma mazela qualquer, estão “magiados” e arrancam o dinheiro ‘a torto e a direito”, a ponto de, para manter tal situação, ter que derivar para a magia negra mesmo...
Nessa altura – é lógico – já escorregaram para a exploração e já devem estar conscientes de que a qualquer instante podem entrar na “força da pemba porque erraram”, continuam errando, infringindo as regras da magia, da qual também são (dentro de seu grau), um guardião...
É triste vermos como a queda desses verdadeiros médiuns magistas é vergonhosa, desastrosa até...
Começa a acontecer cada uma a esses infelizes!
Desavenças no lar, separações, amigações, neuroses, bebida, jogo e uma série de “pancadarias” sem fim, inclusive o desastre econômico, com a perda do meio de vida regular que tenha, e no final de tudo, verdadeiros trapos-humanos, atiram-se à sarjeta...
Mas não devemos confundir os casos de decadência com essa coisa que anda por aí, generalizada como “umbanda”, com seus “terreiros” onde se pratica de tudo, onde todo mundo é “médium”, babalaô, etc.; fazem e desfazem, quer por vaidade e muito mais por ignorância e fanatismo.
Nem todos os Médiuns de umbanda são magistas, nem todos receberam essa condição especial, essa outorga...
Diremos mais: nem todos os caboclos e Preto-Velhos e outros tem também essa outorga ou essa ordenação, esse direito de lidar com as forças mágicas ou de magia...
Surpreso, irmão umbandista? Pois bem, nem todos os protetores da Corrente de Umbanda estão no grau de Guias e de outros mais elevados.
A maioria é de protetores auxiliares, que ainda não subiram á condição daqueles, isto é, de serem aceitos ou filiados á Corrente Branca dos Magos do Astral.
O que lhes estará faltando para isso?
A competência exigida? A experiência indispensável? A sabedoria adequada? Os segredos da ciência mágica? Uma complementação de ordem cármica?
Talvez tudo isso, ou parte disso, para poder entrar nessa citada ordenação. O fato é que nem todos os Caboclos, Preto-Velhos, etc... Tem as ordens e os direitos de trabalho para entrar com as leis da Magia na órbita mediúnica de uma criatura médium de Umbanda...
Por isso é que eles se definem logo, no principio positivo de suas manifestações, dizendo: - trago esta ou aquela ordem posso fazer isto ou aquilo; vou trabalhar dentro de tal ou qual limite, etc...
Agora, se o médium, por conta própria, influenciado pelo que ouve e vê dos outros, e para que não o julguem mais fraco, começa a fazer aquilo que não deve, ou a querer botar a mão onde não alcança fiado na sua simples cobertura mediúnica, está errado, vai-se embaralhar, vai-se perder.
É bom lembrarmos, com relação ao exposto, que cada qual usa de seu livre arbítrio como quer; nem Jesus pode limitar o exercício do livre arbítrio de uma criatura, pois esse foi reconhecido por Deus, já na condição de ser LIVRE, desde o principio carmico desta via de evolução, até o fim – por toda a eternidade.
Somente Ele – Deus – que está acima de toda ou qualquer Lei, é que sabe por que assim foi assim é assim será.
E como arremate nesses fundamentos: - um médium de Umbanda pode não ter o grau ou a condição de magista (ser apenas um simples veículo dos protetores auxiliares, e nesse caso está fora de cogitação que possa ter na sua órbita mediúnica um guia magista), estar dentro somente dos poderes inerentes a seu mediunato, e ter entre seus protetores mais elevados um guia, caboclo ou Preto-velho, possuidor da Ordenação mágica ou de magia.
Então, esse protetor, esse guia pode - é claro – executar através do médium qualquer espécie de trabalho mágico, o que independe do livre arbítrio do seu médium e de sua condição de ser ou não ser magista.
Apenas a salva, para a entidade de guarda do dito médium, fica sempre, a critério da entidade, que geralmente não pede essa compensação em dinheiro – ou pede velas, óleo ou azeite para iluminação do “congá” ou outro elemento qualquer que julgue suprir essa injunção.
E ainda quanto aos materiais usados na operação mágica ou trabalho, é ainda a própria entidade do médium que costuma pedir ou indicar, pois é ela quem vai operar ou executar.
Finalmente, o que desejamos que fique bastante claro aqui é o seguinte: o médium que não é magista de berço ou que não conseguiu adquirir essa condição não tem autoridade para fazer trabalhos de magia por conta própria, pretendendo usar para seu proveito a Lei de Salva, fiado no seu protetor ou guia que é mago. Não!
Ele não lhe dará cobertura para esse fim; essa entidade não pode arriscar-se a infringir a Lei que rege o assunto, mesmo porque não costuma acobertar a insensatez ou a ganância do médium e muito menos a sua teimosia, pois, para isso, já deu as diretrizes que ele – médium – deve seguir desde o principio.
Em suma: - trabalhos de Magia, por conta própria, dentro da Lei de Salva, só pode manipular o genuíno médium magista que está outorgado, capacitado para isso; tem ordens e direitos de trabalho e, consequentemente, enquanto obedecer às regras da lei da magia, mormente nas cobranças legais da salva, tem toda cobertura para tudo que fizer.
Fora disso é insensatez, é ignorância, é ousadia, é exploração, é vaidade ou é qualquer coisa que se queira ostentar ou pretender, mas, nunca, o uso de um direito que só tem quem pode...