Saudações a todos os Umbandistas de Fato e de Direito dessa tão amada e mal compreendida Umbanda de todos Nós!
Muitas pessoas me procuram e relatam inúmeros absurdos ocorridos em certos terreiros que se dizem praticar Umbanda e nada melhor do que esse tópico para esclarecer, orientar e auxiliar a outras que infelizmente passam pela mesma situação.
Aqui em Belo Horizonte como em todo Brasil, é cada vez mais raro encontrar casas dignas que expressam Caridade, Amor, Fraternidade e sobretudo Humildade, pois há terreiros que nem recepção digna se tem, quanto mais o devido atendimento, respeito e dedicação à altura de cada um.
O que mais se vê é o abuso da famosa “Lei de Salva”, onde tudo é trabalho e o ciclo vicioso de gastos é ilimitado. Eu que já passei por isso e sei que era aprendizados do meu karma, posso falar em alto e bom tom que," Terreiros Dignos", estão cada vez mais raros e em fase de extinção. A Umbanda da atualidade soa a atabaques, pandeiros, cuícas, roupas carnavalescas, shows circenses e culto exacerbado do ego. Tais locais se dizem serem os únicos portais de salvação e só perdem a concorrência para as Igrejas Evangélicas que abusam dos mesmos estilos de enganação à massa.
Segue as devidas orientações a todos aqueles que procuram ajuda de uma verdadeira casa de Umbanda, lembrando a todos, que Umbanda não é Candomblé e se houver junção das duas, se torna Omolokô, que é o que mais se vê hoje em dia nos tais pseudos “Terreiros” que se dizem praticar Umbanda e se você for médium e sentir no seu intímo que a Espiritualidade o chama, tenha a devida calma e paciência que esse mesmo astral o conduzirá à seara do Aumbhamdam.
Orai, Vigiai sempre!
Observações a serem feitas em um Templo De Umbanda
(1°) - Observar, serena e friamente, o ambiente moral e astral do terreiro que freqüenta...
Verificar, de alguma forma, se o médium chefe tem boa conduta, ou seja, se tem moral suficiente para tal encargo...
Veja se ele é dos que alimentam casos amorosos dentro do terreiro, mesmo sendo solteiro ou viúvo, pior ainda se for casado. Caso afirmativo, não se iluda – “quem não tem moral, não tem caboclo, nem preto-velho de verdade”...
Não caia na asneira de deixar que um quiumba, através de “mediunidade” desse tal chefe, possa influenciar seu aura e mesmo ditar preceitos e, sobretudo “por as suas mãos sujas em sua cabeça”...
(2°) - Veja se no terreiro (mesmo que o chefe tenha boa moral com o elemento feminino) ocorre certa ordem de trabalhos pesados, envolvendo oferendas grosseiras, para fins escusos, a poder de dinheiro...
Se isso acontece, tenha cautela! Não bote suas mãos nesse lodo astral, pois isso é uma perigosa armadilha, um jogo duvidoso com as forças negras, que sempre “explodem” pelo retorno, no entrechoque dos apetites desse mesmo astral inferior.
Em suma – se você tem participado dessas coisas a pedido do tal médium-chefe, pode crer que está, também, endividado. Sua parte na “pancadaria” e no “estrondo” final é certa...
(3°) – Veja se no terreiro ocorrem frequentemente mexericos, rivalidades, brigas, desentendimentos entre os médiuns...
Acontece-se muito isso – tenha cuidado! É sinal, inequívoco, de que o ambiente já foi invadido pela quiumbanda solerte, traiçoeira.
Você, assim está-se expondo ao ricochete dos outros; vai receber também a sua parte, dado que Você participa desse mesmo ambiente confuso.
(4°) – Veja se no seu terreiro batem tambores, palmas, “em ritmo de samba”, confusamente, barulhentamente, para excitar, movimentar a “roda dos médiuns”... Porque, assim, tudo vira agitação psíquica, frenesi, e o animismo vão imperar.
Você pode observar: todo mundo gira, grita, pula e se contorce com o “santo”... Imaginário.
E Você, que tem mediunidade mesmo, acaba se deixando envolver na onda desse alarido. Então, Você ou foge ou tende fatalmente atrofiar os seus fluidos de contato, as sua ligações, pois, para caboclo e preto-velho de fato chegar (incorporar), precisa encontrar o médium sereno, equilibrado em seu psiquismo e em sua saúde física propriamente compreendida.
Enfim, Você deve compreender que a mediunidade requer harmonia pessoal e ambiente adequado.
(5°) – Veja se o chefe de seu terreiro é dos que vivem levando a turma às cachoeiras e lá procede a disparatados preceitos, com “lavagens de cabeça” envolvendo sangue, bebidas alcoólicas e outros ingredientes pesados...
Fuja de se submeter a essas coisas, porque o único benefício (ou malefício) que Você pode obter com isso é sujar seu aura; é ficar encharcado de larvas astrais, que vorazmente se grudarão a seu corpo-astral, a fim de sugar suas emoções, provenientes desses elementos usados, e em face disso, caboclo e preto-velho se afastam cada vez mais de Você...
Se duvidar do que estamos dizendo (caso já se tenha submetido a tais preceitos), faça um recolhimento, medite honestamente, conscientemente, sobre suas posteriores condições mediúnicas e na certa (se quer ser leal consigo) chegará à conclusão de que suas incorporações estão muito duvidosas.
Irmão – “não compre nem venda ilusões a Você mesmo”.
(6°) – Então, se Você é um bom médium (que ainda não está viciado), que ainda não caiu no animismo infantil dos terreiros, que ainda não se deixou sugestionar de formas piores ou pela tola vaidade de ser o possuidor do “melhor caboclo, do melhor preto-velho e do exu mais forte, Você precisa saber ou relembrar constantemente, para que possa ir doutrinando seus pares mais atrasados, que existe mesmo grande diferença entre Umbanda e Candomblé ou ritual de nação africana, questão que fazemos empenho em definir tanto por aqui, como eles por lá”.
(7°) – A Umbanda prezado irmão, é uma Corrente formada pelos espíritos de caboclos, preto-velhos, crianças etc...
Nasceu ou foi lançada sobre o Brasil pela necessidade que se impôs, de socorrer essa massa de adeptos dos cultos afro-brasileiros, que vinha e ainda vem sendo arrastada através das práticas do fetichismo africano e do que ainda resta da pajelança de nossos índios, tudo isso se confundindo, hoje em dia, com o que chamam de macumba, candomblé e outras denominações comuns. Mas, no fundo a coisa que está sendo mais praticada mesmo é o chamado catimbó.
É bom, ainda que Você saiba que muitos desses sistemas estão mesclados de sincretismo, isto é, aceitam, dentro de suas crenças e de sua mística, vários “santos” da Igreja Católica Romana e faz festejos nos dias que lhes são consagrados (assim como se eles representassem os orixás)...
Catimbó é um sistema que enfeixa as práticas degeneradas dos africanos e dos nossos índios, onde os espíritos invocados tanto podem ser os encarnados caboclos como outros quaisquer. “Por lá se fala muito em ‘linha da jurema” e tem como base certo rito que faz com que o crente ou iniciando se torne ‘juremado ““...
(8°) – Saiba ainda que ritual de nação (africana), puro, não existe mais e que todos já se mascararam de “umbanda”, pois que foram deturpados há séculos de sua tradição correta, porque, no passado, em nenhum culto africano puro, notadamente no que predominou no Brasil – o ritual nagô ou yoruba – aceitavam eguns, ou seja, todo ou qualquer espírito que já tivesse passado pela vida terrena, sujeito (é claro) às reencarnações...
Ali os eguns eram repelidos. Só aceitavam ou evocavam seus “orixás” que, segundo a própria mística corrente, são espíritos superiores, donos dos elementos da natureza e que jamais passaram pela vida terrena ou encarnaram (todavia, na concepção popular dos africanos, persistem várias lendas sobre orixás, nas quais uns foram reis, outros príncipes da terra; casaram, brigaram, amaram etc.).
A essas coisas, os “tatas e os babalaôs” daqui cantam loas e dizem que são da tradição... Verdadeira.
(9°) – Agora, entenda: - caboclos, preto-velhos, crianças, exus e outros são eguns que já passaram pela vida terrena. Portanto, como se compreende que a tradição africana (do santo) se tenha degenerado tanto, a ponto de ser invadida pelos eguns?
(10°) – Muito simples e já dissemos isso com palavras de sentido mais elevado. Tudo degenerou. Tudo vinha e ainda se vem mantendo num atraso horroroso. Não podia continuar sempre assim.
Foi quando a providência Divina mandou o socorro para essa massa de crentes desses sistemas avariados.
E esse socorro veio pela mediunidade de uns e de outros, com os caboclos, os preto-velhos e outros fazendo surgir a Umbanda dentro desse citado meio, na forma de um movimento novo, para tentar a salvação de seus adeptos dos abismos da magia-negra, grosseira, inferior e até o momento ainda praticada...
(11°) – Então, fica esclarecido agora que o mediunato na Umbanda é poder na luz, é mediunidade na harmonia e na caridade, para combater as forças da sombra, da treva, da ignorância...
(12°) – Caboclos e preto-velhos não aceitam e até abominam, porque combatem, essas práticas de uso comum nos tais terreiros, que envolvem matança de animais, oferendas grosseiras e similares.
“Qual a mentalidade que, tendo uma gota de luz, pode aceitar que lhes ‘façam a cabeça”, botando sangue de animal (também ser vivente) na dita cuja, debaixo da agonia do mesmo, na tola pretensão de firmar um “orixá”?
Só se for um desses orixás do panteão dos deuses da mitologia africana (de sentido puramente imaginário), porque, os espíritos da Corrente Astral de Umbanda jamais se prestarão a isso; repugnam-lhes até essas práticas nefandas, negras... Que corroem a tela fluídica que reveste o corpo-astral ou perispirito de uma criatura-médium.
Observação especial: Tenha, sobretudo cuidado se o chefe do terreiro que Você freqüenta é “babá-mulher” (queremos lembrar, mais uma vez, que não estamos fazendo aqui, e em outros tópicos, referência direta às genuínas médiuns da Corrente de Umbanda. Estamos diretamente batendo na tecla que incide sobre “a mulher babá dos candomblés e das quimbandas, dos catimbós e outras misturas indefiníveis já existentes em quantidade”.).
Você deve verificar também se ela está dentro dos itens citados e ainda precisa ter em alta conta o seguinte: - em nenhuma religião do mundo, sistema de iniciação ou escola esotérica ou mesmo na mais simples das seitas que possam existir, a mulher participa na função, ou com o direito ou a outorga de consagrar, sagrar, sacramentar, batizar, preparar, iniciarem varões (homens).
Nem nos antigos cultos africanos (puros) dentro de seus legítimos rituais de nação, a mulher teve esse direito, esse comando vibratório, isto é, jamais na verdadeira tradição desses sistemas existiu mulher ou “yalorixá” com o bastão de comando masculino.
“Yalorixá pode ser sacerdotisa na função auxiliar, como sacerdotisas ou iniciadas existem em todos os sistemas citados, mas nunca – repetimos – lhes foi dada à outorga, a Ordem de sagrar ou fazer a iniciação de varões”...
E a veracidade do que estamos afirmando, você médium umbandista – poderá encontrar, se informando. Basta que olhe para a hierarquia religiosa da Igreja católica Romana...
Você já viu, por acaso, nas igrejas, a mulher (freira, irmã, macé etc.) oficiar missa? Batizar alguém? Casar alguém? Ordenar padres e outros?
Quem é o papa, o cardeal, o bispo, o frade, o padre? Homem ou mulher?
Você já viu no seio da comunidade protestante, a mulher ser ordenada pastor?
Então Você deve se convencer de que, desde o princípio do mundo, sempre quem trouxe o direito, a Ordem ou o Comando Vibratório para ordenar foi o homem...
É, porque sempre foi, a ordem natural das coisas Divinas mágicas, espirituais, que no fundo, foi uma imposição da própria lei cármica, de vez que o Arcano que podia revelar esse mistério permanece indevassável, pois até Moisés, esse grande mago de todos os tempos, temeu levantar um pouco o seu véu, e assim simbolizou quando, no seu Gênese, disse que a mulher, tendo desrespeitado a ordem divina, deu de comer ao homem o fruto proibido (ou seja, antecipou por conta própria dentro de seu livre-arbítrio, o segredo do sexo).
O Arcano “diz” que foi nela, dada sua natureza sensitiva mais aguçada, que se complementou mais depressa o plexo sacro (chacra muladhara) – enquanto o do homem estava sendo submetido aos últimos retoques, pelos citados técnicos astrais, e por isso é que houve esse tal paraíso, isto é, uma pausa, um cancelamento nos meios de reprodução da espécie, ou, para sermos mais claro: foi reconhecido pelas Hierarquias responsáveis, ou pelos técnicos astrais, que a raça pré-adâmica vinha com certos defeitos de ordem genética, assim, urgia corrigi-los na outra raça já em formação.
Os órgãos genitais, nessa raça, ainda não haviam atingido as necessárias condições calculadas. Com a citada precipitação de Eva – a mulher – houve certos desvios de ordem genética ou técnica e um conseqüente retardamento, o qual foi quase que totalmente sanado depois de algumas providências.
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