segunda-feira, 18 de março de 2013

2013 - Ano da Serpente!


De acordo com a Astrologia Chinesa, 2013 será regido pela Serpente. Seu início será no dia 10 de fevereiro de 2013 e seu término será no dia 30 de janeiro de 2014. A Serpente é considerada enigmática e, sob sua influência o novo ano será propício para buscar o equilíbrio entre a razão e a emoção, além de ser uma fase favorável para cultivar a reflexão e a observação cuidadosa. Será preciso ter metas definidas e agir com praticidade, mas de maneira planejada. Se as pessoas mantiverem o foco em seus objetivos e traçarem estratégias de ação, será mais fácil lidar com os imprevistos e surpresas de última hora que poderão surgir nesta fase. Aqueles que souberem usar a sabedoria da Serpente poderão desenvolver um lado intuitivo e ficar mais confiantes. O novo ano também trará a possibilidade de alcançar o reconhecimento dos esforços, além de favorecer a pesquisa científica, o comércio, as finanças e as atividades relacionadas a arte, beleza, pensamento filosófico, religião e assuntos místicos.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Santa Maria é um exemplo de Karma coletivo?


SANTA MARIA É UM EXEMPLO DE KARMA COLETIVO? É interessante como funciona a lei de causa e efeito, ou lei do karma. Depois da tragédia que ocorreu na Boate Kiss de Santa Maria, o Brasil inteiro se comoveu com essa terrível catástrofe. A imprensa, como sempre, tem feito uma cobertura sensacionalista do ocorrido, regrada de muita emoção, de muito julgamento precipitado e de poucas propostas de mudanças estruturais. A tragédia conta, até agora, com nada mais nada menos do que 241 mortes e 131 feridos, e já é considerada a segunda maior catástrofe do gênero da História brasileira. Enquanto a imprensa e a população indignada tenta encontrar culpados para a morte desses jovens, paralelamente há uma série de características e eventos que vem surgindo e que merecem nossa atenção. O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung estudou um fenômeno que ele mesmo cunhou de “sincronicidade”, que são acontecimentos cuja relação não ocorrem por um nexo causal, mas sim por um laço de significados. Para os leigos, sincronicidade são coincidências dignas de nota, e que podem representar um profundo significado em nossa vida. Os antigos chamavam essas sincronicidades de “sinais”. Vejamos algumas coincidências muito interessantes sobre esse evento. Talvez o mais curioso de tudo, seja a semelhança entre o gás utilizado por nazistas na segundo guerra mundial e a tragédia em Santa Maria. Segundo especialistas, a queima dos materiais usados para isolamento acústico na boate produziu um gás chamado de Cianeto. O Cianeto é o mesmo gás utilizado pelos nazistas nas câmaras de gás do Holocausto. Esse gás foi encontrado junto com a fuligem e o monóxido de carbono dentro da Kiss após o incidente. Isso nos leva a conclusão de que o gás cianeto, utilizado contra os judeus, ciganos e homossexuais na segunda guerra nas câmaras de gás, foi o mesmo gás que matou os jovens na Boate Kiss. Coincidência? Talvez sim… esse evento por si só pode não demonstrar muita coisa. Mas vejamos outras coincidências. O acidente na boate Kiss ocorreu no dia 27 de janeiro, como todos sabem. O que a maioria das pessoas não sabe é o que essa data de 27 de janeiro representa para a ONU (Organização das Nações Unidas). Sabe-se que milhões de judeus morreram durante o holocausto da segunda guerra mundial. Para que essa atrocidade não fosse esquecida, e servisse de reflexão para as gerações futuras, a ONU escolheu uma data que seria a data de memória das vítimas do holocausto. Que data é esta? A mesma data que ocorreu a morte na boate kiss, dia 27 de janeiro. Será mais uma coincidência? Juntando as duas coincidências, algumas pessoas já podem desconfiar que são coincidências demais para que consideremos isso algo proveniente do mero acaso. Mas vejamos ainda outras coincidências. Baseado no relato de algumas pessoas que estavam presentes no dia da tragédia e viram como tudo ocorreu, o fogo começou com os sinalizadores, utilizados pela banda que tocava na boate kiss. Os sinalizadores fizeram as faíscas chegarem até a parte de cima da boate, e ao chegarem no teto, começaram a queima-lo e espalhar uma densa camada de fumaça tóxica. Então, segundo relatos, o fogo teria se iniciado na parte de cima da boate, no teto. Nas câmaras de gás dos nazistas, o gás venenoso, o cianeto, também vinha da parte de cima, e se espalhava por toda a câmara. As pessoas entravam em desespero e muitas se pisoteavam, se machucavam e morriam. Mais uma coincidência. Vejamos mais uma. Além de ter sido o mesmo gás usado pelos nazistas, a mesma causa de morte na boate Kiss não foi o fogo, mas a fumaça tóxica. Apesar de ter sido um incêndio dentro de um local fechado, o fogo não oferecia ali qualquer perigo, tanto que o espaço queimado não foi considerado muito grande. Foi mesmo o gás tóxico liberado que, ao ser inalado pelas pessoas, causou-lhes a morte. A mesma morte das vítimas das câmaras do holocausto, que também morreram pela inalação do gás. Outra semelhança diz respeito ao local em que a tragédia se desenrolou. A Boate Kiss era um local quase que fechado. Estima-se uma quantidade de quase 1000 pessoas lá dentro. Havia apenas uma porta de saída. As pessoas que tentaram deixar o local, ao se depararem com o fogo e a fumaça, não conseguiram sair, pois o lugar inteiro estava fechado, tal como uma câmara. Devido à quantidade de pessoas presentes, houve muito tumulto, empurra-empurra, pessoas passando por cima umas das outras e pisoteando quem encontravam pela frente, tudo numa tentativa desesperada de deixar logo o local para conseguirem sobreviver. Outra questão interessante é toda essa tragédia ter acontecido no Sul do Brasil, em especial no Rio Grande do Sul, um local que, como se sabe, recebeu uma grande quantidade de imigrantes alemães desde o século XIX até a metade do século XX. A imigração alemã no Sul foi muito expressiva, e os locais onde ela foi mais intensa foram Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. Nesse ponto é preciso esclarecer melhor o que é o karma coletivo. O karma coletivo é a acumulação de karma (contingência da lei de causa e efeito) de um grupo maior ou menor de indivíduos, que pode abranger duas pessoas, uma família, uma cidade, um país e mesmo todo o planeta Terra. Em outras palavras, não existe apenas o karma individual, mas também o karma coletivo, composto pelas relações e laços kármicos entre um grupamento de pessoas; dezenas, centenas, milhares, milhões e até mesmo bilhões de indivíduos. Cada um de nós possui um karma individual, e também um karma de grupo, que só existe em associação com outros indivíduos com a mesma base kármica. O que começa a circular no meio espírita e espiritualista brasileiro é a possibilidade das vítimas da Boate Kiss terem passado por uma situação de retorno ou de manifestação de um karma coletivo. Segundo alguns espíritas e espiritualistas, o karma coletivo pode se expressar num grupo de pessoas, levando-os a se confrontar com as mesmas ações e consequências, ou ações e consequências semelhantes, a que fizeram outros passarem em outras existências físicas, ou vidas passadas. Essas coincidências que expomos deixaram alguns espíritas bastante surpresos e os fizeram ao menos cogitar a possibilidade de se tratar mesmo de um karma coletivo, ou o retorno da lei de causa e efeito. Na minha opinião, não se pode afirmar que isso seja mesmo verdade. Algumas vezes as coincidências são apenas isso, coincidências. Neste caso há, sem dúvida, um número considerável de coincidências, que podem mesmo nos levar a acreditar num desastre provocado pelo karma coletivo. Pode ser que sim ou pode ser que não. Encerro esse artigo sem fazer qualquer tipo de afirmação nesse sentido, e deixo a cargo dos leitores a decisão do que acreditar. Cada pessoa deve tirar suas próprias conclusões a respeito. Só gostaria de deixar registrado aqui que neste momento de grande sofrimento devemos ter todo o respeito com as famílias das vítimas em sua dor e desespero, e a sociedade precisa estender-lhes a mão o quanto for necessário. Todo cidadão brasileiro deve agora lutar para que tragédias como essa sejam evitadas, e que não mais se repitam no futuro. Para tanto, vamos agir com menos emoção, e com ações e projetos mais efetivos, menos emocionais e mais estruturais. Vamos olhar não apenas para onde a mídia aponta, mas principalmente para onde é necessário

segunda-feira, 4 de março de 2013

30 anos de desencarne de Clara Nunes!


Olá amigos! Não sei se por intuição, inspiração, saudade ou sintonia, dias atrás pesquisei vídeos, textos e imagens de Clara Nunes na internet. Essa mulher me emociona demais! Marcou minha infância, lembro-me de ficar fascinado sempre que ela aparecia na TV. Constatei que foi (e é) realmente um ser de LUZ. Uma guerreira de origem humilde, linda, talentosa, carismática, que representou a cultura e a espiritualidade brasileiras através da música, de sua voz divina e imagem cativante. Clara Claridade Nunes nos deixou na madrugada do sábado de Aleluia de 2 de abril de 1983, a poucos meses de completar 40 anos. Nessa pesquisa descobri uma mensagem belíssima enviada por Clara após sua morte, através de Chico Xavier. Compartilho essa psicografia aqui como uma homenagem, tenho certeza de que vão se emocionar também: "Querida Maria, Eu pressentia que o encontro através de notícias seria primeiramente com você. Somente você teria suficiente disposição para viajar de Caetanópolis até aqui, no objetivo de atingir o nosso intercâmbio. Descrever-lhe o que se passou comigo é impossível agora. Aquela anestesia suave que me fazia sorrir se transformou numa outra espécie de repouso que me fazia dormir. Sonhava com vocês todos e me via de regresso à infância. Cantava. Era pura alegria que me situava num mundo fantástico. Melodias e cores, lembranças e vozes se mesclavam e eu me perdia naquele êxtase desconhecido. Não cuidava de mim. Lembrava-me dos que ficaram, mas ainda não sabia se a mudança seria definitiva. Conte ao nosso querido Paulo (César Pinheiro – marido e compositor) a minha experiência. Tantos dias no descanso, ignorando o que vinha a ser tudo aquilo que se me apresentava à imaginação por fantasia que desconhecia como deslindar. Peço a você solicitar ao Paulo me perdoe se lhes transmito as presentes notícias com a fidelidade possível. Acordei num barco engalanado de flores, seguido de outras embarcações nas quais muitos irmãos entoavam hinos que me eram estranhos, hinos em que o amor por Iemanjá era o tônico de todas as palavras. Os amigos que me seguiam falavam de libertação e vitória. Muito pouco a pouco, me conscientizei e passei, da euforia ao pranto de saudade porque a memória despertava para a vida na retaguarda e o nosso Paulo se fazia o centro de minhas recordações. Queria-o ali naquela abordagem maravilhosa, pois os barcos se abeiravam de certa praia encantadoramente enfeitada de verde nas plantas bravas que a guarneciam. Quando o barco que me conduzia ancorou suavemente, uma entidade de grande porte se dirigiu a mim com paternal bondade e me convidou a pisar na terra firme. Ali estavam o meu pai Manoel e a nossa mãezinha Amélia. Os abraços que nos assinalavam as lágrimas de alegria pareciam sem fim. Era muita saudade acumulada no coração. Ali passei ao convívio de meus pais e os meus guardiões retornavam ao mar alto. Retornei a nossa vida natural e em companhia de meu pai Manoel pude rever você e os irmãos todos, comovendo-me ao abraçar a nossa Valdemira que me pareceu um anjo preso ao corpo. Querida irmã, não disponho das palavras exatas que me correspondam às emoções. Peço a você reconfortar o nosso Paulo e dizer-lhe que não perdi o sonho de meu filhinho que nascesse na Terra de nossa união e de nosso amor. O futuro é luz de Deus. Quem sabe virá para nós uma vida renovada e diferente, na qual possamos realmente pertencer-nos para as mais lindas realizações? Você diga ao meu poeta e beletrista querido, que estou contente por vê-lo fortalecido e resistente, exceção feita aos copinhos que ele conhece e que estou vendo agora um tanto aumentados. Desejo que ele saiba que o meu amor pelo esposo e noivo permanece que ele continua sendo para mim está brilhando em meu coração, em meu coração que continua cantando fora de outro coração que me prendia. A cigarra, por vezes, canta com tanta persistência em louvor de Deus e da natureza que se perde nas cordas que lhe coordenam a cantiga caindo ao chão desencantada. O meu coração da vida física não suportou a extensão das melodias que me faziam viver e, uma simples renovação para tratamento justo me fez repensar nas maravilhas diferentes a que fui conduzida. Espero que o nosso Paulo consiga ouvir-me nessas letras. Agradeço a ele as atitudes dignas com que me acompanhou até o fim do corpo, tanto quanto agradeço a você e às nossas irmãs e irmãos o respeito com que me honraram a memória, abstendo-se de reclamações indébitas junto aos médicos humanitários que se dispuseram a servir-nos. Querida irmã, continuem com o nosso grupo em Caetanópolis, o irmão José Viana e o Dr.Borges estão conquistando valiosas experiências. Muitas saudades e lembranças a todos os nossos e pra você um beijo fraternal com as muitas saudades de sua, Clara" (Mensagem psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião pública Do Grupo Espírita da Prece, em 15/09/1984 Uberaba-MG) Clara Francisca Gonçalves Pinheiro – *12/08/1942 +02/04/1983