Baianos, Marinheiros, Boiadeiros, etc; na Corrente Astral de Umbanda!
Muitos poderão nos perguntar: - Mas, e as Entidades que dizem ser "baianos", "boiadeiros", "marinheiros" e outros, o que são na verdade?
Sem desmerecermos a pergunta dos Irmãos de Fé, afirmamos e repetimos que toda Entidade Espiritual com vínculo na Sagrada Corrente Astral de Umbanda se apresenta como Caboclo(a). Preto(a) - Velho(a) e Criança, independente de terem sido em outras reencarnações chineses, japoneses, marroquinos, italianos, gauleses, portugueses, romanos. Na Umbanda usam a vestimenta de Caboclo, Preto-Velho e Criança. Ocultamente, é o chamado Triângulo das Formas de Apresentação.
O que não podemos negar, a bem da verdade, é que muitos Irmãos de Fé foram condicionados a receberem este ou aquele "baiano" , "boiadeiro" , "marinheiro", etc. Mas o que realmente acontece é que o seu próprio Caboclo ou Preto-Velho passam-se pelo tal "baiano" ou "boiadeiro", até o dia em que o médium entenda que, no Movimento Umbandista, as Entidades se manifestam como Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças. Até lá, paciência ...
Contaremos aos Irmãos de Fé como surgiram, por esses "terreiros" a dentro, os ditos baianos, boiadeiros, marinheiros, etc.
Segundo várias Entidades Espirituais - realmente incorporadas em seus "cavalos" - nos informam, no início do século XX, no período entre 1930 e 1950, em uma "sessão de mesa" Kardecista baixou um espírito, dizendo ter desencarnado na Bahia e que lá, quando ainda na Terra, era "pai de santo". Assim, meu prezado Irmão de Fé, surgiu o Baiano na Umbanda. Sim, na mesa Kardecista diz ter sido um "pai de santo" baiano, o que fez muitos inovadores, a partir dessa época, iniciando-se pelo Rio de Janeiro, evocarem em seus terreiros os ditos "baianos". Veja, meu irmão, se esse 'espírito' do tal "pai de santo" baiano dissesse que era mineiro, hoje teríamos a linha dos mineiros, assim corno poderíamos ter a, dos gaúchos, cearenses, paulistas, fluminenses, etc. Como vêem, esta é mais uma das sérias deturpações em nosso meio. Dissemos séria pois em pleno século XX já tivemos a oportunidade de presenciar os ditos "espíritos de baianos" vestidos como cangaceiros, com peixeira e tudo. Alguns médiuns têm verdadeiro orgulho em dizer que incorporam o "Lampião"! Só por estas palavras podem os Irmãos de Fé sensatos perceber que, se um "Lampião" baixa, não pode ser um espírito de Luz, a não ser que grandes malfeitores da humanidade, ao morrerem, se transformem em anjos ou santos! Não se iluda, Irmão de Fé ... Quem foi marginal aqui por baixo, não é apenas o morrer que irá torná-Io bonzinho ou benfeitor. Muitas e muitas reencarnações aguardam esses infelizes renitentes.
Quanto aos "marinheiros", a história é quase a mesma, somente o espírito comunicante disse ter sido "fenício" , e como "marinheiro" iria levar todos a portos seguros. Pronto, isso já foi o suficiente para inovarem mais esta em nossa Umbanda.
Mas tanto no que se refere aos baianos como aos marinheíros, o que há mesmo é o mito, a superstição, as crendices e muito animismo vicioso, ou seja, muitas pessoas "pensam" que incorporam, mas...
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