terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

AIDS!


Muitas pessoas ficam sem saber o que fazer, na prática, quando se descobrem soropositivas (cabe ressaltar que pessoas com AIDS não se encaixam aqui). Existem providencias que devem ser tomadas a partir desse momento. Sem levar em consideração as implicações emocionais, estes passos devem seguir uma ordem e levar em consideração vários fatores. Em primeiro lugar, deve ser agendada uma consulta com o infectologista, que pode ser feito na rede publica ou consultório particular. Nesse momento, geralmente, o individuo tende a levar um susto. São pedidos muitos exames laboratoriais, inclusive raio X. Há uma tendência do sujeito se sentir doente por conta de tantos exames. É importante saber que esse procedimento segue um protocolo, ou seja, todos os pacientes soropositivos fazem esses exames num primeiro momento. Esses exames são o marco zero do tratamento, é o retrato que o medico precisa ter para iniciar o acompanhamento. Entre os exames existem dois fundamentais, a carga viral e o CD4. Esses vão indicar quando iniciar o tratamento, ou seja, o inicio do uso dos antirretrovirais. Esses parâmetros estão contidos no protocolo do Ministério da Saúde. No entanto, no Brasil, os soropositivos podem se tratar a partir da contagem de 500 de CD4, ou com qualquer contagem acima, conforme entendimento entre paciente e médico. Deve-se lembrar que o objetivo do tratamento e alcançar a carga viral indetectável. Possivelmente, o paciente visitará o medico, no inicio, com maior periodicidade, tendendo a espaçar mais as consultas com o tempo. A rotina será de exames laboratoriais e, principalmente, a carga viral e o CD4. É relevante comunicar que, possivelmente, em 2014, estará disponível a pílula com três drogas, que facilitara a tomada da medicação, que será feita uma vez por dia e antes de dormir. Outro fator de suma importância, é que pacientes tratados e com carga viral indetectável tem pouca probabilidade de infectar outra pessoa, conforme apontam vários estudos, entretanto, este não é um motivo para se negligenciar o uso do preservativo.

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