Como o
Senhor se iniciou na Umbanda?
Sou filho
de Pais Umbandistas, daí a Umbanda sempre fazer parte de minha vida. Meu pai era médium de um centro no bairro
Sagrada Família (BH/MG), localizado na Rua Placidina, que era uma casa familiar
aberto apenas a pessoas conhecidas da família da saudosa dona Emília e seu
marido. Antes de nascer, as entidades já falavam que minha mãe daria a luz a um
médium que teria uma missão muito importante na vida e cumpriria um karma
espiritual . Lembro saudoso de algumas cenas daquele cantinho.
Infelizmente
meus pais se separaram e fomos morar na casa dos meus avós que não eram
simpatizantes da Umbanda, porém meu avô benzia a inúmeras pessoas que recorriam
a ele. Achava engraçado o equívoco de falar mal da Umbanda e ao mesmo tempo
benzer pessoas contra vários males. Meu avô dizia benzer com rezas católicas,
mas no fundo era o mesmo tipo de ritual que as entidades de Umbanda faziam nos
tempos do centro da Dona Emília.
Minha avó
também tinha pavor de minha mãe me deixar ainda pequeno na casa dela por várias
situações que variavam desde meu sumiço do berço e ser encontrado debaixo da
cama dela e viver cantando músicas que ela dizia ser de macumba, rs.
Sempre fui
uma criança que vivia falando e brincando sozinho e minha avó sempre ficava
assustada e perguntando com que eu estava sempre falando, mas eu sabia que era
meus amigos espirituais que vez ou outra viam conversar comigo.
Aos 12 anos
de idade as coisas complicaram demais por problemas de saúde e minha mãe
começou uma via sacra em igrejas, pastores evangélicos até terreiros onde um
tio meu que era adepto do Candomblé encaminhava o caso, mas todos eram unânimes
em dizer que era mediunidade e meu caminho seria na Umbanda.
No dia 16
de Agosto de 1982 fomos a um centro frequentado pela filha da saudosa dona Emília, Ivone, que
trabalhava no centro “Três Poderes” situado na Rua Geraldo Faria de Souza, no
bairro Sagrada Família, pois o centro da Rua Placidina tinha sido desativado,
após o desencarne do seu marido. Nesse centro como a maioria de Umbanda
Tradicional/Popular, realizava um ritual chamado de “puxada” e fui submetido a
uma “gira” o qual baixou uma entidade feminina, se dizendo ser uma “guardiã” e
ter vindo abrir um caminho ao seguimento da minha mediunidade. As responsáveis
da casa, Mãe Gabriela e Dona Vitória deram a permissão junto com o Agô da
Cabocla Jurema, do Caboclo Pássaro Preto e de Mãe Cambinda para que eu fizesse
parte da corrente e foi daí que tudo começou ativamente na Umbanda. As sessões
eram todas as 3ª feiras e desde então comecei a ser assistido pelo meu querido
e amado Pai Velho, Pai Francisco D’Aruanda e outros irmãos espirituais que me
acompanham até hoje.
Então esse
ano o Senhor completa 35 anos de Umbanda?
Ativamente
sim, pois desde criança a Umbanda sempre fez parte de minha existência.
Quanto
tempo o senhor ficou nesse terreiro?
Foram
exatos 8 anos com muitas alegrias e algumas decepções.
Que tipo de
decepções?
Não
aceitava certos métodos que a Dona Vitória efetuava no centro, tipo criticar
médiuns, colocar problemas pessoais em evidência perante a assistência, falta
de uma participação ativa à maioria do corpo mediúnico e favoritismo de uma
minoria. A mãe verdadeira era Dona Gabriela que acolhia a todos sem distinção
de cor, nível social e problemas pessoais.
Em 1990
Dona Vitória alugou o centro com tudo o que tinha dentro, desde imagens até
médiuns, para outra Mãe de Santo e a maioria já estava insatisfeita com os
“surtos” pessoais dela, resolvi sair. A famosa “via sacra” a terreiros
iniciou-se, mas sem nenhum sucesso, até resolver trabalhar em minha residência.
Comecei a
atender em casa num cantinho construído no lote da casa dos meus avôs e pedindo
muito ao Astral que pudessem realizar meu trabalho sem contrariá-los, que aos
poucos começaram a aceitar a Umbanda e minha missão.
Mas sentia
que faltava algo, questionava ao astral a póstura de como ajudar às pessoas da
melhor maneira possível e sempre achei que o tratamento deveria ser
individualizado, pessoal e único. Lembro que,
Pai Francisco D’Aruanda, a quem as pessoas chamam carinhosamente de “Pai Chico”, falar
que minha hora iria chegar e que teria minhas respostas esclarecidas e que a
Umbanda era vastíssima e que me pedira calma, pois o momento estava breve.
E como foi
a chegada desse momento?
Foi quando
uma antiga amiga falou que iria me levar a conhecer dois lugares espirituais em
Bh, um o “Vale do Amanhecer” e o outro um centro de”Umbanda Esotérica”. Optei
em ir ao de “Umbanda Esotérica” por afinizar mais comigo e ter a palavra
Umbanda em evidência.
Quando se
deu essa visita?
Foi em 1993
e quando lá cheguei era sessão destinada a gira de “Exus Guardiões” e fiquei
encantado com o trabalho que realizavam lá e a maior surpresa de ver o Exu
Chefe da casa dizer que eu tinha demorado muito e que ele estava sentindo muito
a minha falta. Foi um reencontro mágico, sem duvida.
Qual o nome
desse Exu Guardião?
Era o Sr.
Exu Guardião Gira-mundo e a sensação foi que no meu intimo realmente eu já
tinha estado com aquele espírito em vidas passadas e todo aquele cenário era
bastante familiar.
Como era
esse terreiro?
Era um
centro bem humilde, com pessoas falando em Amor, Caridade e Fraternidade. As
sessões eram aos sábados e pude ver dois médiuns que eram do antigo Centro
“Três Poderes” trabalhando lá. Comecei a frequentar e ter acesso a Livros de
Umbanda Esotérica, onde fiquei maravilhado em saber que esse seguimento da
Umbanda tinha sua literatura própria, ao contrário da Umbanda
Tradicional/Popular que possuía livros mais na maioria de simpatias, trabalhos,
histórias folclóricas e afins.
As obras
eram do autor W.W da Matta & Silva, Mestre Yapacani, que falavam de uma
Umbanda pura, simples, humilde destinada a todos os “Umbandistas de Fato e de
Direito” que buscavam nesta “Umbanda de Todos Nós”, o Amor, a Caridade, a
Fraternidade e o real valor dos inúmeros trabalhadores da seara do pai. Era uma
Umbanda sem preconceitos, sem proibições e rica em ensinamentos.
Na época do
centro “Três Poderes” a única fonte de ensinamentos que tínhamos era apenas o
que as entidades nos traziam ou o que víamos nas raras sessões de
desenvolvimento espiritual.
Então não
era mais necessário conhecer o “Vale do Amanhecer”?
Não, o que
eu tanto procurava em minhas respostas estavam a serem respondidas pelos livros
e convivência/aulas que o dirigente do centro de Umbanda Esotérica fornecia.
Depois de algum tempo fui pesquisar na Internet e constatei que não tinha nada
ver comigo.
Como foi a
vida do senhor nesse centro de Umbanda Esotérica?
Foi como
uma descoberta, um bálsamo espiritual, um momento ímpar em minha vida. Agradeço
sempre ao Astral e ao velho que me assiste, a oportunidade de ter reencontrado
a Umbanda Esotérica e ao Aumbhandam na presente encarnação bem como a
construção da TEA, templo o qual sou responsável.
O senhor
não frequenta esse centro de Umbanda Esotérica mais?
Ele não
existe mais. Encerrou suas atividades no ano de 2000. Minha passagem por lá foi
do período do ano de 1993 a 1997, sendo que em 1996 tive a autorização dada pelo
astral a montar a TEA.
Por que o
senhor saiu de lá?
Nos período
de 1993 a 1996 foram anos mágicos, sendo Iniciado, Confirmado e Coroado pelo
astral e muito feliz pela minha missão, porém é sabido que nós seres humanos
não somos perfeitos e algumas decepções foram destacadas no sistema e achei
melhor montar meu próprio agrupamento com as Ordens do meu espiritual/da chefia
da casa e seguir meu caminho.
Acho que a
melhor sorte dos Umbandistas que querem levantar a Bandeira do Aumbhandam é
sempre poder contar com ajuda imprescindível do astral e diferenciar as
anomalias, erros, atrocidades,
irresponsabilidades e sonegações das pessoas encarnadas.
Como eu
disse: “Ninguém é perfeito” e “Louvado seja Deus pela existência do Astral de
Fato e de Direito que nos assiste sempre”!
O senhor
pode citar tais erros?
Abusos
financeiros da famosa “Lei de Salva”, a “Lei de Amsrã”,(de quem tem peça três,
tire dois e dê um a quem não tem; e de quem não tem nada peça e dê o seu
próprio vintém”...), favoritismos a terceiros, inadimplência a trabalhos, sejam
eles na natureza ou na casa de oração, falta da assistência da direção da casa
aos médiuns e formação de grupinhos adversários no próprio recinto do sagrado.
Erros esses
que são comuns nos templos de Umbanda Tradicional/Popular?
Acho que
são erros/falhas que existem em todos os lugares, em todas as religiões e em
todos os movimentos. Se você ler as obras do Mestre W.W. da Matta & Silva
verá em seus ensinamentos as observações que devem ser feitas nos Templos de
Umbanda bem como em qualquer lugar que se formam sociedades, sejam elas
secretas ou não. Temos que agradecer muito a existência do Astral Superior em
nossas vidas, pois se Deus é por nós, quem será contra nós, não é mesmo?
Como foi
esse rompimento para o senhor?
Foi muito
triste, mas o astral que me assiste sempre me alertara sobre tal fato. Estava
preparado e esperava apenas a oportunidade para seguir meu caminho, pois aquele
antigo desejo de montar meu próprio terreiro era algo já consumado um ano antes
e a póstura dos dirigentes mediante a minha casa de oração foi clara e
objetiva,
A primeira
sessão na TEA foi feita pelo astral que me assiste, alguns médiuns que se
afinizavam ao trabalho de W.W da Matta & Silva e assistentes fiéis à Raiz.
As mudanças
que ocorreram no tal templo foram muito radicais após uma viagem que os
dirigentes fizeram a um templo na cidade de São Paulo, via acesso a certas
“inovações”, que outro antigo Iniciado do velho Matta teria feito no
agrupamento que era responsável.
Mudanças
essas tão profundas que houve um verdadeiro reboliço de alguns que queriam
manter o antigo ritual e outros simpatizantes que aderiram às tais
modificações. Fomos todos pegos de surpresa e o lema era: “Ou você aceitava ou
caía fora”, segui meu caminho pedindo
licença por tempo indeterminado, pois queria executar o antigo ritual nas bases
da Raiz de Guiné.
Fui
caluniado, difamado e classificado como “traidor”,mas a gente não pode esperar
muito das pessoas além daquilo que elas podem oferecer, pois "o mal da
ignorância é que vai adquirindo confiança à medida que se prolonga”.
Mas
resumindo, só tenho a agradecer por tudo e por todos, pois tudo o que aconteceu
comigo foi pago com juros e correção ao meu crescimento como pessoa, médium,
iniciador e magista.
Não houve
nem amizade depois desse rompimento?
Tentei no
ano de 2008 um contato, via desencargo
de consciência, mas infelizmente não surtiu efeito, por ainda persistir
energias separatistas de terceiros contra à minha pessoa.
Se você é
dirigente espiritual seja de qualquer seguimento nunca se esqueça de ser o mais
transparente possível. Siga as ordens que o astral que o assiste a risca e
jamais queira levar vantagem, pois o dom não é seu e sim do astral. Somos todos
prestadores de serviços e nossos maiores avalistas/responsáveis são os Guias de
Luz que nos assistem na presente encarnação.
Amo a
oração de São Francisco de Assis que uma das orações e ensinamentos que todos
os médiuns deveriam exercer em suas vidas:
“Senhor !
Fazei-me um
instrumento da vossa paz.
Onde houver
ódio que eu leve o Amor;
Onde houver
ofensas que eu leve a Perdão;
Onde houver
discórdia que eu leve a União;
Onde houver
dúvidas que eu leve a Fé.
Onde houver
erros que eu leve a Verdade;
Onde houver
desespero que eu leve a Esperança;
Onde houver
tristeza que eu leve Alegria;
Onde houver
trevas que eu leve a Luz.
Oh Mestre!
Fazei com
que eu procure mais
Consolar
que ser consolado,
Compreender
que ser compreendido,
Amar que
ser amado.
Pois é
dando, que se recebe,
É perdoando
que se é perdoado,
E é morrendo
que se vive para a Vida Eterna...
O Senhor
então não possui um Mestre?
Sim, mas
por motivos sagrados não posso revelar o nome e nem minha filiação, mas posso
garantir com provas, fotos e registros que é Mestre da Raiz. Nos meus 35 anos de Umbanda já conheci muito
discípulo que mais parecia Mestre e insignificantes pseudos-mestres que mais
pareciam discípulo ou simplesmente assistentes. Pessoas hipócritas, falsas,
mentirosas, em desacerto consigo mesmos, totalmente no desvio, vendileiros do
tempo, sociopatas ninfomaníacos, ilusionistas da magia, marmoteiros e loucos do
santé. Mestre é aquele que acolhe, direciona, dedica, orienta, ampara, um
Pai/Amigo na força da palavra e em todos os sentidos.
O que
representa W.W. da Matta & Silva na vida do Senhor?
Eu não tive
a honra de conhecê-lo, mas conheci alguns de seus filhos, netos e seguidores; e
todo o legado que ele deixou é de uma preciosidade ímpar. É sabido que o axé
hoje está nas mãos dos netos e não mais dos filhos e é obrigação de todos nós
perpetuar seus ensinamentos aliados as “Ordens e Direitos de Trabalhos” que o
astral pessoal de cada um orienta para que a obra do velho Matta não seja
esquecida ou deletada no sistema. Após a morte de Matta & Silva surgiram
inúmeras pessoas dizendo terem sido iniciados por ele, mas é sabido que
referências, provas e registros de fieis filhos do velho Matta é necessário.
Como é a
TEA?
A TEA é um lugar onde procuro fazer seguindo
as Ordens do Astral que me assiste bem como o astral dos médiuns de se fazer
uma Umbanda digna, coesa e fundamentada nos ensinamentos de W.W. da Matta &
Silva e seu iluminado guia de luz “Pai Guiné”.
Um lugar
que evitamos constantemente repetir os mesmos erros ocorridos em nossas vidas a
fim de perpetuar a União, O Amor, a Caridade, a Assistência ativa e incansável
a todos aqueles que nos procuram.
Lembro
certa vez, que Salete, uma das esposas do velho Matta, falar num evento que
ocorreu na TEA que o velho que me assistia na presente encarnação era da
falange de Pai Guiné e tendo minha pessoa, minha mãe e alguns irmãos como prova
viva da declaração e isso foi mais que suficiente em saber que tudo o que
aconteceu em minha vida foi feito e ainda é com bastante êxito.
Aulas,
palestras, workshops, eventos, fazem parte de nossa temática bem como ritos,
auxilio a creches e asilos, trabalhos/execuções aos sítios vibratórios da
natureza para aurirmos as energias vitais à nossa egregóra e vitalidade
espiritual.
Esse ano
completo 32 anos de mediunidade ativa e novos projetos estão sendo implantados
com agradecimentos 1000 ao astral superior.
Se fosse
dar ouvidos às más línguas não teria chegado aonde cheguei e sempre agradeço ao
Astral de Fato e de Direito que me auxiliou por todos esses anos.
O senhor
pode nos revelar esses projetos?
Apenas
alguns, pois o segredo é a alma do sucesso, infelizmente, mas temos templos
filiados ao nosso trabalho por todo este Brasil e a corrente ativa que mantemos
junto ao astral é algo a sempre a agradecer.
O senhor dá
assessoria a outros terreiros?
Apenas
aqueles filiados à TEA e a Raiz. Como lhe disse anteriormente, tudo aquilo que
não tive, eu exerço ativamente nas minhas obrigações. Ser um dirigente requer
obrigações e isso é o que mais me enaltece. Quem nos procura é atendido com
carinho, dedicação e amor em todos os sentidos, sempre usando a razão aliado ao
coração, sem vender ilusões ou se auto gabar de ser o “Suprasumo da Umbanda”,
pois como disse o maior dos iniciados de todos os tempos, nosso amado Mestre
Senhor Jesus:
“Amai-vos
uns aos outros, como eu vos amei”!
Já houve
decepções na TEA?
Já, lidar
com seres humanos é a mais dura aula de aprendizado que o astral pode lhe
oferecer, e salve a famosa “Sete Lágrimas de Pai Preto”, que é o retrato vivo
do Aumbhandam, mas são atos da evolução e cada qual que seja feliz caso o karma
pessoal lhe permita. Ninguém está insento de decepcionar com seu semelhante,
mas vamos agradecer, pois Qualidade é prioridade ao invés de quantidade e não
se pode esperar das pessoas aquilo que elas não podem dar não é mesmo? Vão-se
os cascalhos e ficam os Diamantes.
O que fala
essas “Sete Lágrimas de Pai Preto”?
As palavras
falam por si só:
“Foi numa
noite estranha aquela noite queda; estranhas vibrações afins penetravam meu Ser
Mental e o faziam ansiado por algo, que pouco a pouco se fazia definir...
Era um quê
desconhecido, mas sentia-o, como se estivesse em comunhão com a minha alma e
externava a sensação de um silencioso pranto...
Quem do
mundo Astral emocionava assim um pobre “eu”? Não o soube, até adormecer... E
“sonhar”...
Assim, vi
meu “duplo” transportar-se atraído por cânticos que falavam de Aruanda, Estrela
Guia e Zambi; eram as vozes da SENHORA DA LUZ-VELADA, dessa UMBANDA DE TODOS
NÓS que chamava seus filhos de fé...
E fui
visitando Cabanas e Tendas, onde multidões desfilavam... Mas, surpreso ficava
com aquela “visão“ que em cada uma eu “via”, invariavelmente, num canto,
pitando, um triste Pai-preto, chorava.
De seus
“olhos” molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei por
que, contei-as... Foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e
interroguei-o: fala Pai-preto, diz a teu filho, por que externas assim uma tão
visível dor?
E Ele,
suave, respondeu: Estás vendo essa multidão que entra e sai? As lágrimas
contadas, distribuídas estão a cada uma delas.
A primeira
eu a dei a esses indiferentes que aqui vêm em busca de distração, na
curiosidade de ver, bisbilhotar, para saírem ironizando daquilo que suas mentes
ofuscadas não podem conceber...
Outra, a
esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um
“milagre” que os façam “alcançar” aquilo que seus próprios merecimentos negam.
E mais
outra foi para esses que crêem, porém, numa crença cega, escrava de seus
interesses estreitos. São os que vivem eternamente tratando de “casos”
nascentes um após outros...
E outras
mais que distribuí aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA em busca de
vingança desejam sempre prejudicar a um seu semelhante – eles pensam que nós, os
Guias, somos veículos de suas mazelas, paixões, e temos obrigação de fazer o
que pedem... Pobres almas, que das brumas ainda não saíram.
Assim, vai
lembrando bem, a quinta lágrima foi diretamente aos frios e calculistas – não
crêem, nem descrêem; sabem que existe uma força e procuram se beneficiar dela
de qualquer forma. Cuida-se deles, não conhecem a palavra gratidão, negarão
amanhã até que conheceram uma casa da Umbanda...
Chegam
suaves, têm o riso e o elogio à flor dos lábios, são fáceis, muito fáceis; mas
se olhares bem seus semblantes, verás escrito em letras claras: creio na tua
Umbanda, nos teus Caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o “meu
caso”, ou me curarem “disso ou daquilo”...
A sexta
lágrima eu dei aos fúteis que andam de Tenda e Tenda, não acreditam em nada,
buscam apenas aconchegos e conchavos; seus olhos revelam um interesse
diferente, sei bem o que eles buscam.
E a sétima,
filho, notaste como foi grande e como deslizou pesada? Foi à ÚLTIMA LÁGRIMA,
aquela que “vive” nos “olhos” de todos os Orixás; fiz doação dessa, aos
vaidosos, cheios de empáfia, para que lavem suas máscaras e todos possam vê-los
como realmente são...
“Cegos,
guias de cegos”, andam se exibindo com a Banda, tal e qual mariposas em torno
da luz; essa mesma LUZ que eles não conseguem VER, porque só visam à
exteriorização de seus próprios “egos”...
“Olhai-os”
bem, vede como suas fisionomias são turvas e desconfiadas; observai-os quando
falam “doutrinando”; suas vozes são ocas, dizem tudo de “cor e salteado”, numa
linguagem sem calor, cantando loas aos nossos Guias e Protetores, em conselhos
e conceitos de caridade, essa mesma caridade que não fazem, aferrados ao
conforto da matéria e à gula do vil metal. Eles não têm convicção.
Assim,
filho meu, foi para esses todos que viste cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE
PAI-PRETO!
Então, com minha alma em pranto, tornei a
perguntar: não tens mais nada a dizer, Pai-Preto? E, daquela “forma velha”, vi
um véu caindo e num clarão intenso que ofuscava tanto, ouvi mais uma vez...
“Mando a
luz da minha transfiguração para aqueles que esquecidos pensam que estão...
ELES FORMAM A MAIOR DESSAS MULTIDÕES...”
São os
humildes, os simples; estão na Umbanda pela Umbanda, na confiança pela razão...
SÃO OS SEUS FILHOS DE FÉ.
São também
os “aparelhos”, trabalhadores, silenciosos, cujas ferramentas se chamam DOM e
FÉ, e cujos “salários” de cada noite... São pagos quase sempre com uma só
moeda, que traduz o seu valor numa única palavra – a INGRATIDÃO”...
O senhor
passou por uma experiência no CONUB-MG? Como foi isso?
Foi muito
interessante ser convidado para participar de tal evento, “Unindo respeitando a
Diversidade”, porém era complicado você falar com pessoas que exerciam os
rituais de matança, atabaques, cocares e ter você em esclarecer que aquilo era
totalmente desnecessário. Foi como uma
retrospectiva e agradecer mais ao astral por ter passado por essa fase de
Umbanda Tradicional/Popular. Fiz grandes amizades por lá, mas a maioria estava
presa a estágios espirituais de suas evoluções. Devemos sempre lembrar da
palavras sábias do Caboclo das 7 Espadas:
“Assim como
há Numerosíssimos Graus de Entendimento ou Alcançe Espiritual em nossos
Milhares de Terreiros, há também, para cada um deles, um Culto ou Ritual que
mais lhe fale à Alma!”
O que falar
sobre homossexualidade, preconceitos, racismos na Umbanda?
A Umbanda é
uma das religiões mais abertas, acessíveis e humanas que conheço. Não há
distinção de cor, opção sexual ou elitismos. É a “Senhora da Luz Velada” que
abre teus braços em prol do Amor Universal.
Sou
homossexual assumido, realizado e casado e sei muito bem separar o homem do
sacerdote. Algumas pessoas acham que todo homossexual é como alguns que colocam
o sexo em evidência e não é. A magia sexual está ai para mantermos o equilíbrio
da kundalini e do aura. Nessa vida há os bons e maus profissionais, é questão
de discernimento. Conheço tantos “Umbandistas dessa Umbanda de Todos Nós” que
tem vida dupla, casado com mulheres para agradar sociedade e infelizes em
omitir seus desejos, que basta ir a certos locais para ver a veracidade dos fatos. A internet
está ai com seus encontros, chat’s, aplicativos e webcans a todo vapor. Quisera
todos serem autênticos em todos os sentidos e viver a vida com satisfação e
plenitude, pois a única dignidade da existência é viver bem e feliz.
As
entidades de “Fato e de Direito” estão ai para nos ajudar respeitando sempre o
nosso livre-arbítrio.
Os ataques
nada mais são do que “homofobias internalizadas” originadas da castração dos
desejos, anceios e sonhos.
É obrigação
dos “Umbandistas de Fato e de Direito” perpetuarem o Amor Universal no dia a
dia de suas vidas respeitando a opção, cor, fé e afinidade de seus semelhantes.
“Façamos
Amor e não a Guerra”! (Make love, Not War)
O
senhor acredita que um dia todos os
Umbandistas serão unidos em prol dessa Umbanda de Todos Nós?
Sinceramente?
Acho que vai ter que ter muitas reencarnações para isso, pois a famosa “Guerra
de Franquias” é antiga e nem na Raiz de Guiné, onde Matta & Silva deixou
seu legado existe. Tanta fofoca, comentários negativos, deturpações, calúnias,
difamações que me assusto a cada dia com tanta violência. Virou uma “Guerra Santa”, “Loucos de Deus”.
Cada um querendo ser o “Dono da Verdade” by “Torre de Babel”e clonando atitudes
similares dos evangélicos.
Eu sei bem
o que é isso e apenas tenho a dizer que se eu fosse o que as más línguas falam
não teria um templo aberto a mais de 20 anos, não completaria esse ano, 35 anos
de Umbanda, não teria conseguido construir num espaço de 500m2, um santuário
rodeado de mata nativa com filtros de prânas constantes, onde as
entidades/frequentadores tem acesso direto aos sítios sagrados da natureza e
não conseguiria manter a chama acesa com tantos projetos a serem executados.
Sempre digo: “Se há dúvidas, consulte o astral pessoal de cada um, abra
oráculos ou consulte cada qual seu copo da vidência”.
Quando
deparamos de alguém atacar seu semelhante é algo que devamos analisar com bastante
frieza e rogar sempre ao astral a revelação da verdade.
O velho que
me assiste, sempre me diz:
“Filho
querido:
Nunca
ataque ninguém;
Você sempre
se defenda naquilo que você puder;
Sempre ame
seu próximo;
Sempre
pratique a caridade;
Como
Sacerdote o teu dever é orientar e caminhar;
Como Mago é
transformar a negatividade em positividade.
Como médium
a sua missão é curar auxiliado sempre pelo astral superior.”
Matta &
Silva quando era vivo foi duramente atacado em mostrar as verdades às pessoas,
e a verdade de todo médium ligado à raiz e novamente a famosa: “As Sete
Lágrimas de Pai Preto”, que relata os bastidores do vivencial templo-terreiro.
Matta & Silva esperava que seus filhos mantivessem/perpetuassem a união e
hoje vemos é cisões e mais cisões cada vez mais duras no sistema. A internet
está ai para mostrar a todos ao vivo e a cores, a “Guerra” que se instalou no
sistema e o pior é ver “Pseudos Mestres Virtuais” que se multiplicam a cada dia
mais impondo métodos ortodoxos da época da Ditadura e da Santa Inquisição, como
se fossem “Donos da Raiz”. Só falta falarem que Pai Guiné baixou nos terreiros
deles e deu procuração para serem seus defensores, rs. É uma kimzumba. De um
lado seus Ostracismos, do outro as inovações do que se diz o legitímo sucessor
e por ai vai. Corremos o risco no futuro de pagar “pedágio” para fazer
Umbanda,rs. É tanta loucura que se falam e escrevem que daria um
“Best-Seller”!.
Sempre é
bom relembrar a frase do amado Senhor Cristo Jesus: “ Aí de vós, doutores da Lei ! porque tirastes
a chave da ciência: vós mesmos não entrastes , e impedistes os outros que
entravam.”Matta & Silva deve estar muito triste, decepcionado e desiludido
com tudo isso, infelizmente, mas o “Tempo é Mestre e Juiz”e cabe aos sensatos
separar o joio do trigo.
Ficam as
perguntas no ar: “Por que todos não se unem e tentam ajudar aqueles que são
seguidores/simpatizantes da Raiz a manter aquilo que os “Guias de Luz” sempre
trazem até nós, a União, a Fraternidade e o Amor”? Por que é mais fácil o
ataque ao invés da compreensão, a ajuda, o auxílio? Imagine se houvesse nas
sessões espirituais ataques entre as entidades? Socorro! Meu Deus! Orai e
Vigiai sempre, pois o astral inferior quer é isso e vamos cumprir nossa missão,
pois filho de Umbanda, como diz o velho que me assiste, “Trupica, mas não cai”.
O
senhor não tem medo de retalhações, após
alguns lerem essa entrevista?
Não tenho
medo de nada. Já passei por tantas coisas em minha vida que sou um vencedor e
agradeço sempre ao Astral que sempre esteve ao meu lado sejam nas alegrias ou
tristezas. “Falem bem...falem mal, mas falem de mim”. Se as pessoas que falam
mal de mim, soubessem o que penso delas, falariam mais ainda”, rs. Se houve a
oportunidade dessa entrevista é porque com certeza o Astral permitiu e se houver
resposta seja positiva ou não, meu trabalho foi cumprido. Se pudéssemos voltar
no tempo, com certeza evitaríamos muitas coisas indesejáveis, mas tudo faz
parte da evolução e vamos agradecer sempre. Adoro a frase: “NINGUÉM PODE VOLTAR
ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO, MAS PODE RECOMEÇAR E FAZER UM NOVO FIM..”
Há pessoas
que o senhor destacaria hoje na Raiz e ao Aumbhandam?
Meu Pais de
Santé, Jairo Nilton Pinto de Souza e Marielza da Conceição Figueiredo, Mestre
Kariumá e Sra. Yacuara, o qual agradeço profudamente por tudo e lamentar ter
dado ouvidos a tantos invejosos, hipócritas e canalhas que viviam difamando
minha pessoa.
O Ovidio
que não tive a honra de conhecer e já ter falecido.
Mario Tomar
que poderia estar bem melhor se não tivesse se envolvido com tantos vampiros,
sociopatas, pessoas mal resolvidas sexualmente e amebas párias de kiumbas
encarnados.
O Pai
Solano de Nova Lima que é uma peça rara de luz nas “Terras das Geraes” e segue
fielmente a “Raiz de Zélio Fernandino de Moraes”!
Se esquecei
outros, perdoa-me, pois destaquei os mais presentes.
Finalizando
nossa entrevista, qual a mensagem que o senhor tem a dizer a todos os
umbandistas dessa “Umbanda de Todos Nós”?
Que possam
exercer o ofício pessoal de cada um, levantando as bandeiras da espiritualidade
em prol da Caridade, do Amor Universal e da Fraternidade. O mundo em que
vivemos seria muito melhor se as pessoas enaltecessem as qualidades da maioria
ao invés de destacar os defeitos e que se a pessoa tiver evidências da
mediunidade, seja ela qual for, que possa o quanto antes abrir os devidos
canais, seguindo as orientações dos seus mentores espirituais em 1º lugar, sem
ter que apelar às ajudas de terceiros,
pois o que atrapalha muitos médiuns por esses “brasis afora” é a inadimplência,
irresponsabilidade e ganância de certos “pseudos” dirigentes que se auto
intitulam “Mestres, Iniciados, Iluminados e pasmem, Hierofantes dessa Umbanda
de Todos Nós.”
Conheçi
muita gente digna que jamais frequentou sequer um terreiro/templo/agrupamento
de Umbanda e executa trabalhos maravilhosos em prol de todos aqueles que os
procuram. Quem iniciou Matta & Silva
se não Pai Cândido/Pai Guiné/Pai Chico?
É ai que
todos devem se atar e não seguir aquilo que certos “lobos na pele de cordeiro”
dizem: “Quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece!”
Se há a
sorte ou merecimento de achar alguém digno, coeso, ético e leal ao espiritual é
uma dádiva, mas infelizmente o que vemos mais por ai são “mercenários do
santé”. “Vampiros” que sugam até a última gota de sangue de pessoas humildes,
sofredoras e vítimas de tais desatinos. Acham que tudo o que você possui ou
conquista se deve a eles e é obrigação sua a repartir os devidos dividendos.
Rezo sempre
ao astral quando eu reencarnar novamente que possa vir com a missão sem ter que
deparar com certas “almas encarnadas negligentes, gananciosas, amebas párias de
kiumbas encarnados e hipócritas”, que
conheçi na presente encarnação e poder ser instrumento da espiritualidade em
prol da evolução da humanidade. Agradeço muito o aprendizado, mas se Pai Oxalá
me poupar disso, serei eternamente grato.
Se o maior
dos Iniciados foi “Crucificado, Morto e Sepultado”, imagina nós, simples
mortais. Rezo sempre a todos aqueles irmãos que anceiam por suas libertações,
missões e karmas a serem cumpridos com pompa e circunstância e jamais tenham
medo das ameaças de quem quer que seja. Confiem no seu astral e siga seus
caminhos em prol dessa tão sofrida, mal compreendida e vilipidiada Umbanda de
todos Nós.
Karma é
gente que faz e se podemos ter a condição junto ao astral de abrandar ou
modificar que seja. Vivamos com dignidade, qualidade e sabedoria. Absorvemos a pureza das
Crianças, a fortaleza e coragem dos Caboclos, a humildade e sabedoria dos Pais
Velhos e a ação justa dos amados Exus Guardiões.
Estamos
nessa vida de passagem e viver bem é a melhor vingança. Brigar, bater boca,
descer à sintonia do inferior é perda de tempo.
Um saravá
fraterno a todos.
Obrigado
pela oportunidade desse canal de informação, obrigado ao astral que me assiste
na presente encarnação, a W.W da Matta & Silva, a Pai Guiné, Pai Cândido, a
Pai Chico, Pai Pedro, Pai Antônio e Mãe Firmina, aos irmãos, médiuns e
companheiros da TEA e agrupamentos ligados à raiz de Guiné, a todos aqueles que
se afinizam com o meu trabalho e aqueles que passaram pela minha presente
encarnação e enalteceram minhas qualidades/defeitos a ser o que eu sou hoje,
pois adoro a frase:
“Sou o que
há”!
Um forte
abraço.
Nós que
agradecemos a honra. Como as pessoas podem entrar em contato com o senhor ou
com a TEA?
Com o
advento da internet, a distância passou a ser minimizada entre as pessoas,
porém todo cuidado é pouco, pois muitos são necessitados, mas pouquíssimos são
merecedores.
O Astral me
autorizou criar Blog’s., perfis e comunidades nas redes sociais afim de poder
ajudar às pessoas, via conhecimento exotérico, porque o verdadeiro ensinamento
é o vivencial templo/terreiro e fundamentos esotéricos passado via astral/sacerdote/discípulo,
pois filho de Umbanda tem que cheirar a um bom defumador e não a perfume
francês.
Aqueles que
chegam à TEA são na maioria referência de outras pessoas e os novatos passam
por uma entrevista particular para só depois ter acesso à casa. É raro ter
presenças de estranhos no santuário por motivo de segurança a todos os que nos
acompanham ao longo dos anos.
Meu tempo é
excasso e qualidade é essencial. Cuidar de pessoas requer muita assistência
espiritual, escudamento e guarda, pois cada pessoa que auxiliamos é desafiar o
astral inferior que é solerde, perigoso e traiçoeiro. O merecimento é a mola de
tudo.
No blog
http://teaumbhamdam.blogspot.com.br há o e-mail da TEA e nossas sessões são mensais, pois não tenho
condições para fazer sessões quinzenais pelo tempo que me é bastante exigido.
Aproveitando
a deixa, o Senhor participa de discussões em Redes Sociais?
Nem pensar,
é inútil, as vezes sou convidado, mas me recuso totalmente, porque é tudo a
mesma coisa. Ataques e mais ataques. “Donos da Banda e Donos da Verdade”. Fora que é perigosíssimo discurtir com quem
não conhecemos. Prefiro ficar no meu canto e auxiliar àqueles que se afinizam
com meu trabalho e manter distância dessas anomalias.
Há
comunidades onde sou o responsável que estão lá apenas para ajudar e se houver
sinais de ataques, são sumariamente deletados.
Quero
somar, jamais dividir e a única arma que possuo é a verdade com provas
evidenciais, doa a quem doer.
Finalizando
uma oração de agradecimento:
É
Maravilhoso Senhor, nossos braços perfeitos, enquanto há tantos mutilados;
Nossos
ouvidos perfeitos, enquanto tantos vivem no silêncio;
Nossos
olhos perfeitos, enquanto tantos vivem sem luz;
Nossas
vozes que cantam, enquanto tantas emudeceram;
Nossas mãos
que trabalham, enquanto tantas mendigam;
É
Maravilhoso Senhor ter um lar para voltar, enquanto tantos não têm onde ir;
É
Maravilhoso Senhor poder sorrir, amar, sonhar, viver, enquanto tantos que
choram, tantos que se odeiam, tantos que se revolvem em pesadelos, tantos que
morrem sem viver;
É
Maravilhoso Senhor ter um Deus para crer quando tantos não têm o consolo de uma
fé;
E é mais
maravilhoso ainda Senhor, ter tão pouco a pedir e tanto para agradecer.
Felizes os
Pobres de Espírito, porque deles será o Reino dos Céus;
Felizes os Aflitos,
porque serão Consolados;
Felizes os
Mansos, porque possuirão a Terra;
Felizes os
que têm fome e Sede de Justiça, porque serão Saciados;
Felizes os
que são Misericordiosos, porque encontrarão a Misericórdia;
Felizes os
puros de Coração, porque verão a Deus;
Felizes os
que promovem a Paz, porque serão chamados filhos de Deus;
Felizes os
que são perseguidos por causa da Justiça, porque deles é o Reino dos Céus;
Felizes
vocês, se forem insultados e perseguidos e disserem todo tipo de Calúnia contra
vocês por
causa de Deus.
Alegrem-se
e fiquem contentes, porque suas recompensas no céu serão grandes.
Como foi
para todos os enviados de Deus, antes de vocês, em suas orações, lembre-se o
Pai sabe do
precisam, mesmo antes de pedirem, vocês devem rezar assim:
“PAI NOSSO
QUE ESTAIS NO CÉU”!
SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME.
VENHA A NÓS O VOSSO REINO!
SEJA FEITA A TUA VOSSA VONTADE,
ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU!
O PÃO NOSSO DE CADA DIA!
NOS DAÍ HOJE.
PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS!
ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TENHA
OFENDIDO!
NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO, MAS
LIVRAI-NOS DO MAL!
AMÉM...”
Obrigado
mais uma vez e que Pai Oxalá e os Mentores do Aumbhamdam o ilumine, ampare e o
guie sempre.
Que assim
seja!!!