domingo, 4 de maio de 2014

Entrevista aos alunos de teosofia da PUC-MG.



Como o Senhor se iniciou na Umbanda? 
Sou filho de Pais Umbandistas, daí a Umbanda sempre fazer parte de minha vida.  Meu pai era médium de um centro no bairro Sagrada Família (BH/MG), localizado na Rua Placidina, que era uma casa familiar aberto apenas a pessoas conhecidas da família da saudosa dona Emília e seu marido. Antes de nascer, as entidades já falavam que minha mãe daria a luz a um médium que teria uma missão muito importante na vida e cumpriria um karma espiritual . Lembro saudoso de algumas cenas daquele cantinho.
Infelizmente meus pais se separaram e fomos morar na casa dos meus avós que não eram simpatizantes da Umbanda, porém meu avô benzia a inúmeras pessoas que recorriam a ele. Achava engraçado o equívoco de falar mal da Umbanda e ao mesmo tempo benzer pessoas contra vários males. Meu avô dizia benzer com rezas católicas, mas no fundo era o mesmo tipo de ritual que as entidades de Umbanda faziam nos tempos do centro da Dona Emília.
Minha avó também tinha pavor de minha mãe me deixar ainda pequeno na casa dela por várias situações que variavam desde meu sumiço do berço e ser encontrado debaixo da cama dela e viver cantando músicas que ela dizia ser de macumba, rs.
Sempre fui uma criança que vivia falando e brincando sozinho e minha avó sempre ficava assustada e perguntando com que eu estava sempre falando, mas eu sabia que era meus amigos espirituais que vez ou outra viam conversar comigo.
Aos 12 anos de idade as coisas complicaram demais por problemas de saúde e minha mãe começou uma via sacra em igrejas, pastores evangélicos até terreiros onde um tio meu que era adepto do Candomblé encaminhava o caso, mas todos eram unânimes em dizer que era mediunidade e meu caminho seria na Umbanda.
No dia 16 de Agosto de 1982 fomos a um centro frequentado pela  filha da saudosa dona Emília, Ivone, que trabalhava no centro “Três Poderes” situado na Rua Geraldo Faria de Souza, no bairro Sagrada Família, pois o centro da Rua Placidina tinha sido desativado, após o desencarne do seu marido. Nesse centro como a maioria de Umbanda Tradicional/Popular, realizava um ritual chamado de “puxada” e fui submetido a uma “gira” o qual baixou uma entidade feminina, se dizendo ser uma “guardiã” e ter vindo abrir um caminho ao seguimento da minha mediunidade. As responsáveis da casa, Mãe Gabriela e Dona Vitória deram a permissão junto com o Agô da Cabocla Jurema, do Caboclo Pássaro Preto e de Mãe Cambinda para que eu fizesse parte da corrente e foi daí que tudo começou ativamente na Umbanda. As sessões eram todas as 3ª feiras e desde então comecei a ser assistido pelo meu querido e amado Pai Velho, Pai Francisco D’Aruanda e outros irmãos espirituais que me acompanham até hoje. 

Então esse ano o Senhor completa 35 anos de Umbanda?

Ativamente sim, pois desde criança a Umbanda sempre fez parte de minha existência.
Quanto tempo o senhor ficou nesse terreiro?
Foram exatos 8 anos com muitas alegrias e algumas decepções.

Que tipo de decepções?

Não aceitava certos métodos que a Dona Vitória efetuava no centro, tipo criticar médiuns, colocar problemas pessoais em evidência perante a assistência, falta de uma participação ativa à maioria do corpo mediúnico e favoritismo de uma minoria. A mãe verdadeira era Dona Gabriela que acolhia a todos sem distinção de cor, nível social e problemas pessoais.
Em 1990 Dona Vitória alugou o centro com tudo o que tinha dentro, desde imagens até médiuns, para outra Mãe de Santo e a maioria já estava insatisfeita com os “surtos” pessoais dela, resolvi sair. A famosa “via sacra” a terreiros iniciou-se, mas sem nenhum sucesso, até resolver trabalhar em minha residência.
Comecei a atender em casa num cantinho construído no lote da casa dos meus avôs e pedindo muito ao Astral que pudessem realizar meu trabalho sem contrariá-los, que aos poucos começaram a aceitar a Umbanda e minha missão.
Mas sentia que faltava algo, questionava ao astral a póstura de como ajudar às pessoas da melhor maneira possível e sempre achei que o tratamento deveria ser individualizado, pessoal e único. Lembro que,  Pai Francisco D’Aruanda, a quem as pessoas  chamam carinhosamente de “Pai Chico”, falar que minha hora iria chegar e que teria minhas respostas esclarecidas e que a Umbanda era vastíssima e que me pedira calma, pois o momento estava breve.

E como foi a chegada desse momento?

Foi quando uma antiga amiga falou que iria me levar a conhecer dois lugares espirituais em Bh, um o “Vale do Amanhecer” e o outro um centro de”Umbanda Esotérica”. Optei em ir ao de “Umbanda Esotérica” por afinizar mais comigo e ter a palavra Umbanda em evidência.
Quando se deu essa visita?
Foi em 1993 e quando lá cheguei era sessão destinada a gira de “Exus Guardiões” e fiquei encantado com o trabalho que realizavam lá e a maior surpresa de ver o Exu Chefe da casa dizer que eu tinha demorado muito e que ele estava sentindo muito a minha falta. Foi um reencontro mágico, sem duvida.

Qual o nome desse Exu Guardião?

Era o Sr. Exu Guardião Gira-mundo e a sensação foi que no meu intimo realmente eu já tinha estado com aquele espírito em vidas passadas e todo aquele cenário era bastante familiar.

Como era esse terreiro?

Era um centro bem humilde, com pessoas falando em Amor, Caridade e Fraternidade. As sessões eram aos sábados e pude ver dois médiuns que eram do antigo Centro “Três Poderes” trabalhando lá. Comecei a frequentar e ter acesso a Livros de Umbanda Esotérica, onde fiquei maravilhado em saber que esse seguimento da Umbanda tinha sua literatura própria, ao contrário da Umbanda Tradicional/Popular que possuía livros mais na maioria de simpatias, trabalhos, histórias folclóricas e afins.
As obras eram do autor W.W da Matta & Silva, Mestre Yapacani, que falavam de uma Umbanda pura, simples, humilde destinada a todos os “Umbandistas de Fato e de Direito” que buscavam nesta “Umbanda de Todos Nós”, o Amor, a Caridade, a Fraternidade e o real valor dos inúmeros trabalhadores da seara do pai. Era uma Umbanda sem preconceitos, sem proibições e rica em ensinamentos.
Na época do centro “Três Poderes” a única fonte de ensinamentos que tínhamos era apenas o que as entidades nos traziam ou o que víamos nas raras sessões de desenvolvimento espiritual.

Então não era mais necessário conhecer o “Vale do Amanhecer”?

Não, o que eu tanto procurava em minhas respostas estavam a serem respondidas pelos livros e convivência/aulas que o dirigente do centro de Umbanda Esotérica fornecia. Depois de algum tempo fui pesquisar na Internet e constatei que não tinha nada ver comigo.

Como foi a vida do senhor nesse centro de Umbanda Esotérica?

Foi como uma descoberta, um bálsamo espiritual, um momento ímpar em minha vida. Agradeço sempre ao Astral e ao velho que me assiste, a oportunidade de ter reencontrado a Umbanda Esotérica e ao Aumbhandam na presente encarnação bem como a construção da TEA, templo o qual sou responsável.

O senhor não frequenta esse centro de Umbanda Esotérica mais?

Ele não existe mais. Encerrou suas atividades no ano de 2000. Minha passagem por lá foi do período do ano de 1993 a 1997, sendo que em 1996 tive a autorização dada pelo astral a montar a TEA.

Por que o senhor saiu de lá?

Nos período de 1993 a 1996 foram anos mágicos, sendo Iniciado, Confirmado e Coroado pelo astral e muito feliz pela minha missão, porém é sabido que nós seres humanos não somos perfeitos e algumas decepções foram destacadas no sistema e achei melhor montar meu próprio agrupamento com as Ordens do meu espiritual/da chefia da casa e seguir meu caminho.
Acho que a melhor sorte dos Umbandistas que querem levantar a Bandeira do Aumbhandam é sempre poder contar com ajuda imprescindível do astral e diferenciar as anomalias, erros, atrocidades,  irresponsabilidades e sonegações das pessoas encarnadas. 
Como eu disse: “Ninguém é perfeito” e “Louvado seja Deus pela existência do Astral de Fato e de Direito que nos assiste sempre”!

O senhor pode citar tais erros?

Abusos financeiros da famosa “Lei de Salva”, a “Lei de Amsrã”,(de quem tem peça três, tire dois e dê um a quem não tem; e de quem não tem nada peça e dê o seu próprio vintém”...), favoritismos a terceiros, inadimplência a trabalhos, sejam eles na natureza ou na casa de oração, falta da assistência da direção da casa aos médiuns e formação de grupinhos adversários no próprio recinto do sagrado.

Erros esses que são comuns nos templos de Umbanda Tradicional/Popular?

Acho que são erros/falhas que existem em todos os lugares, em todas as religiões e em todos os movimentos. Se você ler as obras do Mestre W.W. da Matta & Silva verá em seus ensinamentos as observações que devem ser feitas nos Templos de Umbanda bem como em qualquer lugar que se formam sociedades, sejam elas secretas ou não. Temos que agradecer muito a existência do Astral Superior em nossas vidas, pois se Deus é por nós, quem será contra nós, não é mesmo?

Como foi esse rompimento para o senhor?

Foi muito triste, mas o astral que me assiste sempre me alertara sobre tal fato. Estava preparado e esperava apenas a oportunidade para seguir meu caminho, pois aquele antigo desejo de montar meu próprio terreiro era algo já consumado um ano antes e a póstura dos dirigentes mediante a minha casa de oração foi clara e objetiva,
A primeira sessão na TEA foi feita pelo astral que me assiste, alguns médiuns que se afinizavam ao trabalho de W.W da Matta & Silva e assistentes fiéis à Raiz.
As mudanças que ocorreram no tal templo foram muito radicais após uma viagem que os dirigentes fizeram a um templo na cidade de São Paulo, via acesso a certas “inovações”, que outro antigo Iniciado do velho Matta teria feito no agrupamento que era responsável.
Mudanças essas tão profundas que houve um verdadeiro reboliço de alguns que queriam manter o antigo ritual e outros simpatizantes que aderiram às tais modificações. Fomos todos pegos de surpresa e o lema era: “Ou você aceitava ou caía fora”,  segui meu caminho pedindo licença por tempo indeterminado, pois queria executar o antigo ritual nas bases da Raiz de Guiné.
Fui caluniado, difamado e classificado como “traidor”,mas a gente não pode esperar muito das pessoas além daquilo que elas podem oferecer, pois "o mal da ignorância é que vai adquirindo confiança à medida que se prolonga”.
Mas resumindo, só tenho a agradecer por tudo e por todos, pois tudo o que aconteceu comigo foi pago com juros e correção ao meu crescimento como pessoa, médium, iniciador e magista. 

Não houve nem amizade depois desse rompimento?

Tentei no ano de 2008 um contato,  via desencargo de consciência, mas infelizmente não surtiu efeito, por ainda persistir energias separatistas de terceiros contra à minha pessoa.
Se você é dirigente espiritual seja de qualquer seguimento nunca se esqueça de ser o mais transparente possível. Siga as ordens que o astral que o assiste a risca e jamais queira levar vantagem, pois o dom não é seu e sim do astral. Somos todos prestadores de serviços e nossos maiores avalistas/responsáveis são os Guias de Luz que nos assistem na presente encarnação.
Amo a oração de São Francisco de Assis que uma das orações e ensinamentos que todos os médiuns deveriam exercer em suas vidas:
“Senhor !
Fazei-me um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio que eu leve o Amor;
Onde houver ofensas que eu leve a Perdão;
Onde houver discórdia que eu leve a União;
Onde houver dúvidas que eu leve a Fé.
Onde houver erros que eu leve a Verdade;
Onde houver desespero que eu leve a Esperança;
Onde houver tristeza que eu leve Alegria;
Onde houver trevas que eu leve a Luz.
Oh Mestre!
Fazei com que eu procure mais
Consolar que ser consolado,
Compreender que ser compreendido,
Amar que ser amado.
Pois é dando, que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a Vida Eterna... 

O Senhor então não possui um Mestre?

Sim, mas por motivos sagrados não posso revelar o nome e nem minha filiação, mas posso garantir com provas, fotos e registros que é Mestre da Raiz.  Nos meus 35 anos de Umbanda já conheci muito discípulo que mais parecia Mestre e insignificantes pseudos-mestres que mais pareciam discípulo ou simplesmente assistentes. Pessoas hipócritas, falsas, mentirosas, em desacerto consigo mesmos, totalmente no desvio, vendileiros do tempo, sociopatas ninfomaníacos, ilusionistas da magia, marmoteiros e loucos do santé. Mestre é aquele que acolhe, direciona, dedica, orienta, ampara, um Pai/Amigo na força da palavra e em todos os sentidos.

O que representa W.W. da Matta & Silva na vida do Senhor?

Eu não tive a honra de conhecê-lo, mas conheci alguns de seus filhos, netos e seguidores; e todo o legado que ele deixou é de uma preciosidade ímpar. É sabido que o axé hoje está nas mãos dos netos e não mais dos filhos e é obrigação de todos nós perpetuar seus ensinamentos aliados as “Ordens e Direitos de Trabalhos” que o astral pessoal de cada um orienta para que a obra do velho Matta não seja esquecida ou deletada no sistema. Após a morte de Matta & Silva surgiram inúmeras pessoas dizendo terem sido iniciados por ele, mas é sabido que referências, provas e registros de fieis filhos do velho Matta é necessário.

Como é a TEA?

 A TEA é um lugar onde procuro fazer seguindo as Ordens do Astral que me assiste bem como o astral dos médiuns de se fazer uma Umbanda digna, coesa e fundamentada nos ensinamentos de W.W. da Matta & Silva e seu iluminado guia de luz “Pai Guiné”.
Um lugar que evitamos constantemente repetir os mesmos erros ocorridos em nossas vidas a fim de perpetuar a União, O Amor, a Caridade, a Assistência ativa e incansável a todos aqueles que nos procuram.
Lembro certa vez, que Salete, uma das esposas do velho Matta, falar num evento que ocorreu na TEA que o velho que me assistia na presente encarnação era da falange de Pai Guiné e tendo minha pessoa, minha mãe e alguns irmãos como prova viva da declaração e isso foi mais que suficiente em saber que tudo o que aconteceu em minha vida foi feito e ainda é com bastante êxito.
Aulas, palestras, workshops, eventos, fazem parte de nossa temática bem como ritos, auxilio a creches e asilos, trabalhos/execuções aos sítios vibratórios da natureza para aurirmos as energias vitais à nossa egregóra e vitalidade espiritual.
Esse ano completo 32 anos de mediunidade ativa e novos projetos estão sendo implantados com agradecimentos 1000 ao astral superior.
Se fosse dar ouvidos às más línguas não teria chegado aonde cheguei e sempre agradeço ao Astral de Fato e de Direito que me auxiliou por todos esses anos. 

O senhor pode nos revelar esses projetos?

Apenas alguns, pois o segredo é a alma do sucesso, infelizmente, mas temos templos filiados ao nosso trabalho por todo este Brasil e a corrente ativa que mantemos junto ao astral é algo a sempre a agradecer.

O senhor dá assessoria a outros terreiros?

Apenas aqueles filiados à TEA e a Raiz. Como lhe disse anteriormente, tudo aquilo que não tive, eu exerço ativamente nas minhas obrigações. Ser um dirigente requer obrigações e isso é o que mais me enaltece. Quem nos procura é atendido com carinho, dedicação e amor em todos os sentidos, sempre usando a razão aliado ao coração, sem vender ilusões ou se auto gabar de ser o “Suprasumo da Umbanda”, pois como disse o maior dos iniciados de todos os tempos, nosso amado Mestre Senhor Jesus:
“Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”!

Já houve decepções na TEA?

Já, lidar com seres humanos é a mais dura aula de aprendizado que o astral pode lhe oferecer, e salve a famosa “Sete Lágrimas de Pai Preto”, que é o retrato vivo do Aumbhandam, mas são atos da evolução e cada qual que seja feliz caso o karma pessoal lhe permita. Ninguém está insento de decepcionar com seu semelhante, mas vamos agradecer, pois Qualidade é prioridade ao invés de quantidade e não se pode esperar das pessoas aquilo que elas não podem dar não é mesmo? Vão-se os cascalhos e ficam os Diamantes.

O que fala essas “Sete Lágrimas de Pai Preto”?

As palavras falam por si só:
“Foi numa noite estranha aquela noite queda; estranhas vibrações afins penetravam meu Ser Mental e o faziam ansiado por algo, que pouco a pouco se fazia definir...
Era um quê desconhecido, mas sentia-o, como se estivesse em comunhão com a minha alma e externava a sensação de um silencioso pranto...
Quem do mundo Astral emocionava assim um pobre “eu”? Não o soube, até adormecer... E “sonhar”...
Assim, vi meu “duplo” transportar-se atraído por cânticos que falavam de Aruanda, Estrela Guia e Zambi; eram as vozes da SENHORA DA LUZ-VELADA, dessa UMBANDA DE TODOS NÓS que chamava seus filhos de fé...
E fui visitando Cabanas e Tendas, onde multidões desfilavam... Mas, surpreso ficava com aquela “visão“ que em cada uma eu “via”, invariavelmente, num canto, pitando, um triste Pai-preto, chorava.
De seus “olhos” molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei por que, contei-as... Foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e interroguei-o: fala Pai-preto, diz a teu filho, por que externas assim uma tão visível dor? 
E Ele, suave, respondeu: Estás vendo essa multidão que entra e sai? As lágrimas contadas, distribuídas estão a cada uma delas.
A primeira eu a dei a esses indiferentes que aqui vêm em busca de distração, na curiosidade de ver, bisbilhotar, para saírem ironizando daquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
Outra, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um “milagre” que os façam “alcançar” aquilo que seus próprios merecimentos negam.
E mais outra foi para esses que crêem, porém, numa crença cega, escrava de seus interesses estreitos. São os que vivem eternamente tratando de “casos” nascentes um após outros...
E outras mais que distribuí aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA em busca de vingança desejam sempre prejudicar a um seu semelhante – eles pensam que nós, os Guias, somos veículos de suas mazelas, paixões, e temos obrigação de fazer o que pedem... Pobres almas, que das brumas ainda não saíram.
Assim, vai lembrando bem, a quinta lágrima foi diretamente aos frios e calculistas – não crêem, nem descrêem; sabem que existe uma força e procuram se beneficiar dela de qualquer forma. Cuida-se deles, não conhecem a palavra gratidão, negarão amanhã até que conheceram uma casa da Umbanda...
Chegam suaves, têm o riso e o elogio à flor dos lábios, são fáceis, muito fáceis; mas se olhares bem seus semblantes, verás escrito em letras claras: creio na tua Umbanda, nos teus Caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o “meu caso”, ou me curarem “disso ou daquilo”...
A sexta lágrima eu dei aos fúteis que andam de Tenda e Tenda, não acreditam em nada, buscam apenas aconchegos e conchavos; seus olhos revelam um interesse diferente, sei bem o que eles buscam.
E a sétima, filho, notaste como foi grande e como deslizou pesada? Foi à ÚLTIMA LÁGRIMA, aquela que “vive” nos “olhos” de todos os Orixás; fiz doação dessa, aos vaidosos, cheios de empáfia, para que lavem suas máscaras e todos possam vê-los como realmente são...
“Cegos, guias de cegos”, andam se exibindo com a Banda, tal e qual mariposas em torno da luz; essa mesma LUZ que eles não conseguem VER, porque só visam à exteriorização de seus próprios “egos”...
“Olhai-os” bem, vede como suas fisionomias são turvas e desconfiadas; observai-os quando falam “doutrinando”; suas vozes são ocas, dizem tudo de “cor e salteado”, numa linguagem sem calor, cantando loas aos nossos Guias e Protetores, em conselhos e conceitos de caridade, essa mesma caridade que não fazem, aferrados ao conforto da matéria e à gula do vil metal. Eles não têm convicção.
Assim, filho meu, foi para esses todos que viste cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE PAI-PRETO! 
 Então, com minha alma em pranto, tornei a perguntar: não tens mais nada a dizer, Pai-Preto? E, daquela “forma velha”, vi um véu caindo e num clarão intenso que ofuscava tanto, ouvi mais uma vez...
“Mando a luz da minha transfiguração para aqueles que esquecidos pensam que estão... ELES FORMAM A MAIOR DESSAS MULTIDÕES...”
São os humildes, os simples; estão na Umbanda pela Umbanda, na confiança pela razão... SÃO OS SEUS FILHOS DE FÉ.
São também os “aparelhos”, trabalhadores, silenciosos, cujas ferramentas se chamam DOM e FÉ, e cujos “salários” de cada noite... São pagos quase sempre com uma só moeda, que traduz o seu valor numa única palavra – a INGRATIDÃO”...

O senhor passou por uma experiência no CONUB-MG? Como foi isso?

Foi muito interessante ser convidado para participar de tal evento, “Unindo respeitando a Diversidade”, porém era complicado você falar com pessoas que exerciam os rituais de matança, atabaques, cocares e ter você em esclarecer que aquilo era totalmente desnecessário.  Foi como uma retrospectiva e agradecer mais ao astral por ter passado por essa fase de Umbanda Tradicional/Popular. Fiz grandes amizades por lá, mas a maioria estava presa a estágios espirituais de suas evoluções. Devemos sempre lembrar da palavras sábias do Caboclo das 7 Espadas:
“Assim como há Numerosíssimos Graus de Entendimento ou Alcançe Espiritual em nossos Milhares de Terreiros, há também, para cada um deles, um Culto ou Ritual que mais lhe fale à Alma!”

O que falar sobre homossexualidade, preconceitos, racismos na Umbanda?

A Umbanda é uma das religiões mais abertas, acessíveis e humanas que conheço. Não há distinção de cor, opção sexual ou elitismos. É a “Senhora da Luz Velada” que abre teus braços em prol do Amor Universal.
Sou homossexual assumido, realizado e casado e sei muito bem separar o homem do sacerdote. Algumas pessoas acham que todo homossexual é como alguns que colocam o sexo em evidência e não é. A magia sexual está ai para mantermos o equilíbrio da kundalini e do aura. Nessa vida há os bons e maus profissionais, é questão de discernimento. Conheço tantos “Umbandistas dessa Umbanda de Todos Nós” que tem vida dupla, casado com mulheres para agradar sociedade e infelizes em omitir seus desejos, que basta ir a certos locais  para ver a veracidade dos fatos. A internet está ai com seus encontros, chat’s, aplicativos e webcans a todo vapor. Quisera todos serem autênticos em todos os sentidos e viver a vida com satisfação e plenitude, pois a única dignidade da existência é viver bem e feliz.
As entidades de “Fato e de Direito” estão ai para nos ajudar respeitando sempre o nosso livre-arbítrio.
Os ataques nada mais são do que “homofobias internalizadas” originadas da castração dos desejos, anceios e sonhos. 
É obrigação dos “Umbandistas de Fato e de Direito” perpetuarem o Amor Universal no dia a dia de suas vidas respeitando a opção, cor, fé e afinidade de seus semelhantes.
“Façamos Amor e não a Guerra”! (Make love, Not War)

O senhor  acredita que um dia todos os Umbandistas serão unidos em prol dessa Umbanda de Todos Nós?

Sinceramente? Acho que vai ter que ter muitas reencarnações para isso, pois a famosa “Guerra de Franquias” é antiga e nem na Raiz de Guiné, onde Matta & Silva deixou seu legado existe. Tanta fofoca, comentários negativos, deturpações, calúnias, difamações que me assusto a cada dia com tanta violência.  Virou uma “Guerra Santa”, “Loucos de Deus”. Cada um querendo ser o “Dono da Verdade” by “Torre de Babel”e clonando atitudes similares dos evangélicos.
Eu sei bem o que é isso e apenas tenho a dizer que se eu fosse o que as más línguas falam não teria um templo aberto a mais de 20 anos, não completaria esse ano, 35 anos de Umbanda, não teria conseguido construir num espaço de 500m2, um santuário rodeado de mata nativa com filtros de prânas constantes, onde as entidades/frequentadores tem acesso direto aos sítios sagrados da natureza e não conseguiria manter a chama acesa com tantos projetos a serem executados. Sempre digo: “Se há dúvidas, consulte o astral pessoal de cada um, abra oráculos ou consulte cada qual seu copo da vidência”.
Quando deparamos de alguém atacar seu semelhante é algo que devamos analisar com bastante frieza e rogar sempre ao astral a revelação da verdade.
O velho que me assiste, sempre me diz:
“Filho querido:
Nunca ataque ninguém;
Você sempre se defenda naquilo que você puder;
Sempre ame seu próximo;
Sempre pratique a caridade;
Como Sacerdote o teu dever é orientar e caminhar;
Como Mago é transformar a negatividade em positividade.
Como médium a sua missão é curar auxiliado sempre pelo astral superior.” 
Matta & Silva quando era vivo foi duramente atacado em mostrar as verdades às pessoas, e a verdade de todo médium ligado à raiz e novamente a famosa: “As Sete Lágrimas de Pai Preto”, que relata os bastidores do vivencial templo-terreiro. Matta & Silva esperava que seus filhos mantivessem/perpetuassem a união e hoje vemos é cisões e mais cisões cada vez mais duras no sistema. A internet está ai para mostrar a todos ao vivo e a cores, a “Guerra” que se instalou no sistema e o pior é ver “Pseudos Mestres Virtuais” que se multiplicam a cada dia mais impondo métodos ortodoxos da época da Ditadura e da Santa Inquisição, como se fossem “Donos da Raiz”. Só falta falarem que Pai Guiné baixou nos terreiros deles e deu procuração para serem seus defensores, rs. É uma kimzumba. De um lado seus Ostracismos, do outro as inovações do que se diz o legitímo sucessor e por ai vai. Corremos o risco no futuro de pagar “pedágio” para fazer Umbanda,rs. É tanta loucura que se falam e escrevem que daria um “Best-Seller”!. 
Sempre é bom relembrar a frase do amado Senhor Cristo Jesus: “  Aí de vós, doutores da Lei ! porque tirastes a chave da ciência: vós mesmos não entrastes , e impedistes os outros que entravam.”Matta & Silva deve estar muito triste, decepcionado e desiludido com tudo isso, infelizmente, mas o “Tempo é Mestre e Juiz”e cabe aos sensatos separar o joio do trigo.
Ficam as perguntas no ar: “Por que todos não se unem e tentam ajudar aqueles que são seguidores/simpatizantes da Raiz a manter aquilo que os “Guias de Luz” sempre trazem até nós, a União, a Fraternidade e o Amor”? Por que é mais fácil o ataque ao invés da compreensão, a ajuda, o auxílio? Imagine se houvesse nas sessões espirituais ataques entre as entidades? Socorro! Meu Deus! Orai e Vigiai sempre, pois o astral inferior quer é isso e vamos cumprir nossa missão, pois filho de Umbanda, como diz o velho que me assiste, “Trupica, mas não cai”.

O senhor  não tem medo de retalhações, após alguns lerem essa entrevista?

Não tenho medo de nada. Já passei por tantas coisas em minha vida que sou um vencedor e agradeço sempre ao Astral que sempre esteve ao meu lado sejam nas alegrias ou tristezas. “Falem bem...falem mal, mas falem de mim”. Se as pessoas que falam mal de mim, soubessem o que penso delas, falariam mais ainda”, rs. Se houve a oportunidade dessa entrevista é porque com certeza o Astral permitiu e se houver resposta seja positiva ou não, meu trabalho foi cumprido. Se pudéssemos voltar no tempo, com certeza evitaríamos muitas coisas indesejáveis, mas tudo faz parte da evolução e vamos agradecer sempre. Adoro a frase: “NINGUÉM PODE VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO, MAS PODE RECOMEÇAR E FAZER UM NOVO FIM..”
Há pessoas que o senhor destacaria hoje na Raiz e ao Aumbhandam?
Meu Pais de Santé, Jairo Nilton Pinto de Souza e Marielza da Conceição Figueiredo, Mestre Kariumá e Sra. Yacuara, o qual agradeço profudamente por tudo e lamentar ter dado ouvidos a tantos invejosos, hipócritas e canalhas que viviam difamando minha pessoa.
O Ovidio que não tive a honra de conhecer e já ter falecido.
Mario Tomar que poderia estar bem melhor se não tivesse se envolvido com tantos vampiros, sociopatas, pessoas mal resolvidas sexualmente e amebas párias de kiumbas encarnados.
O Pai Solano de Nova Lima que é uma peça rara de luz nas “Terras das Geraes” e segue fielmente a “Raiz de Zélio Fernandino de Moraes”!
Se esquecei outros, perdoa-me, pois destaquei os mais presentes. 

Finalizando nossa entrevista, qual a mensagem que o senhor tem a dizer a todos os umbandistas dessa “Umbanda de Todos Nós”?

Que possam exercer o ofício pessoal de cada um, levantando as bandeiras da espiritualidade em prol da Caridade, do Amor Universal e da Fraternidade. O mundo em que vivemos seria muito melhor se as pessoas enaltecessem as qualidades da maioria ao invés de destacar os defeitos e que se a pessoa tiver evidências da mediunidade, seja ela qual for, que possa o quanto antes abrir os devidos canais, seguindo as orientações dos seus mentores espirituais em 1º lugar, sem ter que apelar  às ajudas de terceiros, pois o que atrapalha muitos médiuns por esses “brasis afora” é a inadimplência, irresponsabilidade e ganância de certos “pseudos” dirigentes que se auto intitulam “Mestres, Iniciados, Iluminados e pasmem, Hierofantes dessa Umbanda de Todos Nós.”
Conheçi muita gente digna que jamais frequentou sequer um terreiro/templo/agrupamento de Umbanda e executa trabalhos maravilhosos em prol de todos aqueles que os procuram.  Quem iniciou Matta & Silva se não Pai Cândido/Pai Guiné/Pai Chico?
É ai que todos devem se atar e não seguir aquilo que certos “lobos na pele de cordeiro” dizem: “Quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece!”
Se há a sorte ou merecimento de achar alguém digno, coeso, ético e leal ao espiritual é uma dádiva, mas infelizmente o que vemos mais por ai são “mercenários do santé”. “Vampiros” que sugam até a última gota de sangue de pessoas humildes, sofredoras e vítimas de tais desatinos. Acham que tudo o que você possui ou conquista se deve a eles e é obrigação sua a repartir os devidos dividendos.
Rezo sempre ao astral quando eu reencarnar novamente que possa vir com a missão sem ter que deparar com certas “almas encarnadas negligentes, gananciosas, amebas párias de kiumbas encarnados e hipócritas”,  que conheçi na presente encarnação e poder ser instrumento da espiritualidade em prol da evolução da humanidade. Agradeço muito o aprendizado, mas se Pai Oxalá me poupar disso, serei eternamente grato.
Se o maior dos Iniciados foi “Crucificado, Morto e Sepultado”, imagina nós, simples mortais. Rezo sempre a todos aqueles irmãos que anceiam por suas libertações, missões e karmas a serem cumpridos com pompa e circunstância e jamais tenham medo das ameaças de quem quer que seja. Confiem no seu astral e siga seus caminhos em prol dessa tão sofrida, mal compreendida e vilipidiada Umbanda de todos Nós.
Karma é gente que faz e se podemos ter a condição junto ao astral de abrandar ou modificar que seja. Vivamos com dignidade, qualidade  e sabedoria. Absorvemos a pureza das Crianças, a fortaleza e coragem dos Caboclos, a humildade e sabedoria dos Pais Velhos e a ação justa dos amados Exus Guardiões.
Estamos nessa vida de passagem e viver bem é a melhor vingança. Brigar, bater boca, descer à sintonia do inferior é perda de tempo. 
Um saravá fraterno a todos.
Obrigado pela oportunidade desse canal de informação, obrigado ao astral que me assiste na presente encarnação, a W.W da Matta & Silva, a Pai Guiné, Pai Cândido, a Pai Chico, Pai Pedro, Pai Antônio e Mãe Firmina, aos irmãos, médiuns e companheiros da TEA e agrupamentos ligados à raiz de Guiné, a todos aqueles que se afinizam com o meu trabalho e aqueles que passaram pela minha presente encarnação e enalteceram minhas qualidades/defeitos a ser o que eu sou hoje, pois adoro a frase:
“Sou o que há”!
Um forte abraço.

Nós que agradecemos a honra. Como as pessoas podem entrar em contato com o senhor ou com a TEA?

Com o advento da internet, a distância passou a ser minimizada entre as pessoas, porém todo cuidado é pouco, pois muitos são necessitados, mas pouquíssimos são merecedores.
O Astral me autorizou criar Blog’s., perfis e comunidades nas redes sociais afim de poder ajudar às pessoas, via conhecimento exotérico, porque o verdadeiro ensinamento é o vivencial templo/terreiro e fundamentos esotéricos passado via astral/sacerdote/discípulo, pois filho de Umbanda tem que cheirar a um bom defumador e não a perfume francês.
Aqueles que chegam à TEA são na maioria referência de outras pessoas e os novatos passam por uma entrevista particular para só depois ter acesso à casa. É raro ter presenças de estranhos no santuário por motivo de segurança a todos os que nos acompanham ao longo dos anos.
Meu tempo é excasso e qualidade é essencial. Cuidar de pessoas requer muita assistência espiritual, escudamento e guarda, pois cada pessoa que auxiliamos é desafiar o astral inferior que é solerde, perigoso e traiçoeiro. O merecimento é a mola de tudo.
No blog http://teaumbhamdam.blogspot.com.br há o e-mail da TEA  e nossas sessões são mensais, pois não tenho condições para fazer sessões quinzenais pelo tempo que me é bastante exigido.
Aproveitando a deixa, o Senhor participa de discussões em Redes Sociais?
Nem pensar, é inútil, as vezes sou convidado, mas me recuso totalmente, porque é tudo a mesma coisa. Ataques e mais ataques. “Donos da Banda e Donos da Verdade”.  Fora que é perigosíssimo discurtir com quem não conhecemos. Prefiro ficar no meu canto e auxiliar àqueles que se afinizam com meu trabalho e manter distância dessas anomalias.
Há comunidades onde sou o responsável que estão lá apenas para ajudar e se houver sinais de ataques, são sumariamente deletados.
Quero somar, jamais dividir e a única arma que possuo é a verdade com provas evidenciais, doa a quem doer. 
Finalizando uma oração de agradecimento:
É Maravilhoso Senhor, nossos braços perfeitos, enquanto há tantos mutilados;
Nossos ouvidos perfeitos, enquanto tantos vivem no silêncio;
Nossos olhos perfeitos, enquanto tantos vivem sem luz;
Nossas vozes que cantam, enquanto tantas emudeceram;
Nossas mãos que trabalham, enquanto tantas mendigam;
É Maravilhoso Senhor ter um lar para voltar, enquanto tantos não têm onde ir;
É Maravilhoso Senhor poder sorrir, amar, sonhar, viver, enquanto tantos que choram, tantos que se odeiam, tantos que se revolvem em pesadelos, tantos que morrem sem viver;
É Maravilhoso Senhor ter um Deus para crer quando tantos não têm o consolo de uma fé;
E é mais maravilhoso ainda Senhor, ter tão pouco a pedir e tanto para agradecer.
Felizes os Pobres de Espírito, porque deles será o Reino dos Céus;
Felizes os Aflitos, porque serão Consolados;
Felizes os Mansos, porque possuirão a Terra;
Felizes os que têm fome e Sede de Justiça, porque serão Saciados;
Felizes os que são Misericordiosos, porque encontrarão a Misericórdia;
Felizes os puros de Coração, porque verão a Deus;
Felizes os que promovem a Paz, porque serão chamados filhos de Deus;
Felizes os que são perseguidos por causa da Justiça, porque deles é o Reino dos Céus;
Felizes vocês, se forem insultados e perseguidos e disserem todo tipo de Calúnia contra
vocês por causa de Deus.
Alegrem-se e fiquem contentes, porque suas recompensas no céu serão grandes.
Como foi para todos os enviados de Deus, antes de vocês, em suas orações, lembre-se o
Pai sabe do precisam, mesmo antes de pedirem, vocês devem rezar assim:
“PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU”!
 SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME.
 VENHA A NÓS O VOSSO REINO!
 SEJA FEITA A TUA VOSSA VONTADE,
 ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU! 
 O PÃO NOSSO DE CADA DIA!
 NOS DAÍ HOJE.
 PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS!
 ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TENHA OFENDIDO!
 NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DO MAL!
 AMÉM...”

Obrigado mais uma vez e que Pai Oxalá e os Mentores do Aumbhamdam o ilumine, ampare e o guie sempre.
Que assim seja!!!








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