quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

2017!!! O Ano TOP!!!


2016 – Um ano de términos. Fim de um ciclo de 36 anos

Segundo a tradição astrológica, cuja origem se perde no tempo, um determinado planeta governa por um período de 36 anos. Isto significa que de 36 em 36 anos vivemos sob a dinâmica de um planeta e suas características irão imprimir seu tom por todo aquele período.
Desde 1981 estamos sob o domínio do Sol, o que significa que o espírito de brilho pessoal, egocentrismo, necessidade de marcar a individualidade no mundo têm permeado nossas consciências. Esse período tem seu término em 2016.
2016 é um ano importantíssimo, pois além de encerrar todo um ciclo planetário, pela numerologia, é um ano nove, número que também indica final de ciclo.
Todos os finais de ciclo veem acompanhados de perdas e renúncias. Nos últimos 36 anos, pudemos ver o individualismo (Sol) crescer a proporções exponenciais. Creio que nunca antes ouvimos tanto a palavra EU. Meus direitos, minhasescolhas, meus desejos, minhas necessidades…eu, eu, eu, meu, meu, meu. Tudo parece que girou em volta do indivíduo, com ou sem razão para tal. As selfies publicadas em redes sociais é o exemplo mais pronto e acabado desse símbolo do egocentrismo que nos tem permeado.
O Sol tem a ver com a criança e, por conseguinte, com a “criança interior” de cada um, que não por acaso tem sido explorada e trabalhada em uma gama de teorias do autoconhecimento. Também, nunca a criança foi tão valorizada quanto nos últimos tempos, tudo é feito por e para as crianças até o limite do mimo exagerado e a incapacidade dos pais de colocarem limites aos filhos. Dormem a hora que querem, e podem quase tudo, interferindo de maneira questionável no mundo dos pais e dos adultos ao redor.
Para que possam entender o que tem acontecido ao zeitgheist dos últimos trinta e seis anos é interessante conhecermos os atributos do Sol, na astrologia.
Qualidades solares: vontade, decisão, propósito, intenção, criação. O modo de exprimir a energia criativa, a identidade própria, necessidade de ser reconhecido, de canalizar a sua vontade e a afirmação do Eu. O impulso de criar, de ser, de poder, de comandar, de ser consciente. É o senso de individualidade, de irradiação, é a nossa intenção.
Expressões negativas das qualidades solares: orgulho, ostentação, dominação, abuso de poder, egotismo, elogio exagerado a si mesmo, exaltação pessoal, esnobismo, presunção, ambição exagerada, prepotência, autoritarismo, orgulho.
 As expressões negativas acontecem sempre que as qualidades intrínsecas do planeta extrapolam os limites. No caso do Sol, podemos dizer que o resumo da expressão negativa solar é o que os gregos chamavam de hübris, que significa; a arrogância perante os deuses.
O Sol é o centro do nosso sistema planetário. Ele dá a vida, mas também queima e cega. Todo excesso é destrutivo. Por estarmos há trinta e seis anos “treinando” nosso Sol pessoal, estamos no auge da necessidade de sermos o centro das atenções. Viramos mesmo, criancinhas muito mimadas e tudo nos ofende e nos convida a lutar por nossos “direitos individuais”. Em 2017 chega Saturno e começa a colocar os limites e veremos um movimento radicalmente oposto às características solares; a dissolução do ego. Entraremos em um período de menos ego e mais responsabilidade. Rigor, severidade, responsabilidade, justeza, dentre outros atributos são de domínio do planeta Saturno, a obrigação de ser feliz, de ser o cara, de se destacar por qualquer coisa estará em baixa para dar lugar a mais seriedade, mais competência, e menos egolatria. Para ganhar fama e destaque muito terá que se trabalhar.
Esse tempo em que vale qualquer coisa desde que se “apareça na fita” dará lugar a mais responsabilidade e rigor nos feitos, mais seriedade e amadurecimento nos atos.
O Deus de amor e bondade, que está sempre pronto para atender o desejo dos seus filhos, dará lugar a um Deus mais exigente, que pedirá de seus filhos não mais orações arrebatadas, mas filhos mais maduros e responsáveis por seu amadurecimento espiritual. Mais trabalho e menos oba oba. O Deus que dá será substituído pelo Deus que cobra. As religiões evangélicas (as que mais vendem esse Deus que serve aos que nele creem) cairão em declínio ou, mudarão o discurso.
2016, como foi dito é um ano chave, no sentido literal da palavra: fecha e abre portas. Tanto por sua característica astrológica quanto numerológica. Será um ano em que as características solares, elencadas acima serão vividas à exaustão – é, além do mais, um ano governado pelo Sol – e, portanto, as características negativas do símbolo estarão mais exacerbadas para então sermos “castigados pelos deuses por nossa hübrys” e então nos recolhermos à nossa insignificância e pararmos com essa banalidade vaidosa e vulgar do culto à persona.
Em 2016 seremos desafiados a nos desapegarmos de tudo aquilo que na verdade não tem consistência para então vivermos o próximo período, sob Saturno. Será um ano muito duro, de muito teste aos governantes vaidosos e centralizadores. Lhes será exigido mais respeito, seriedade, responsabilidade e talvez uma volta ao conservadorismo possa acontecer. Saturno é o velho, a tradição, o passado. 
A farra do vale tudo, desde que se tenha 15 minutos de fama, a partir de 2016 vai aos poucos se acabando. A tal arte contemporânea que teve sua máxima representação no círculo de “humanos” metendo o dedo no fiofó do parceiro da frente dará lugar a uma arte mais fina, mais rigorosa, mais séria e competente.
Até para mim, que escrevo esses prognósticos, me custa acreditar que esse comportamento está nos seus estertores. Me custa crer que essa egoidolatria possa se modificar, mas aguardemos… somos muito pequenos para racionalizar os desígnios dos tempos.
Claro que o ciclo solar não teve apenas as características negativas do planeta. Nos desenvolvemos como indivíduos, conquistamos muitas coisas no aspecto pessoal, aprendemos a nos valorizar mais como pessoas, independentemente da cor da pele, da raça, do sexo e do lugar pessoal na escala social. Aprendemos a cuidar mais e melhor de nós mesmos e a nos respeitar mais como indivíduos, a não engolir sapo por lebre, a nos posicionarmos mais pelo que somos e somos capazes de ser e de criar.
Porém estamos prestes a entrar na fase de menos ego e mais rigor.
Para entendermos o ciclo que iniciaremos a partir de 2017, é preciso conhecer as características de Saturno:
Qualidades saturninas: perseverança, paciência, firmeza, constância, resignação, segurança, solidão. O valor mais alto, a função social, o dever. Responsabilidade, reserva, experiência, seriedade, limitação, restrição, parcimônia, abnegação, o esforço contínuo, a construção, o envelhecimento, o esforço disciplinado, a aceitação dos deveres e das responsabilidades, a cristalização, a sabedoria e o respeito.
Expressões Negativas das qualidades saturninas: limitação, severidade, frieza, depressão, dogmatismo. Sombrio, temeroso, avaro, pessimista, cético, melancólico, exigente, indiferente, impotente, reservado, covarde, lento, pesado, restritivo.
O novo ciclo que se inicia a partir de 2017 sem dúvida nenhuma trará mais contenção, mais limitações, menos abundância, menos superficialidade e mais profundidade. Menos exuberância e mais limitações. Porém, para quem viveu à exaustão o ciclo do faço o que quero doa a quem doer, creio que teremos anos de não posso tudo o que quero, pois, minha liberdade termina onde começa a do outro. Isso é Saturno: o limite.

Que ele venha e que seja bem-vindo em todos os sentidos!!!
Nossa querida TEA e demais templos filiados de Fato e de Direito, estão a celebrar em gênero, número e grau a grande chegada de 2017 que será oficialmente no dia 21/03/2017. Há uma banda podre da zumbanda deles, não de nós,  com seus neo umbandistas by hierofantes, rs que insistem em dizer que o ano começa dia 01/01/2017, o que já explicamos em outras postagens que o signo de capricórnio rege do dia 22/12 até 20/01, o que para um simples estudioso, é fato que um signo que fecha, jamais abrirá a kabala do ano, pois ainda faltam a regência dos signos de aquario e peixes. Vô Matta & Silva fala em suas obras que o dia 22/03 é considerado o dia da Umbanda, sendo que 21/03 é o ínicio do 1º signo zoodiacal que é Áries bem como ínicio do ano no horóscopo chinês e demais linhas esotéricas.
2016 foi pra nós um ano de bençãos, glórias, conquistas e Libertações na força da palavra de pseudos cascalhos que tiveram que dar espaço para verdadeiros, iluminados e abençoados Diamantes. (Essa palavra incomoda tanta gente sem futuro, sem esperança e no desvio, rs.) Tivemos a honra de receber irmãos que foram vítimas de certas ratoeiras de santo com seus pseudos mestres sociopatas, egos exarcebados e afins. Um ano que constatei na alma o verdadeiro valor da palavra Fraternidade, Parceria, União e Amor tanto na parte física quanto espiritual.
2017 entra com a regência de Pai Oxossi (Planeta Vênus), Yorimá (Era de Aquarius/Saturno em evidência pós Era de Leão), Ogum (21/03/2017) e Mãe Yemanjá pelo equílibrio do eterno Feminino. Ano de máscaras caírem por terra, libertações, vitórias e amor, muito amor, pois sem ele não somos nada.
Pakasha Yorimá!!!
Valaga Oxossi!!!
Eamaka Ogum!!!
Haba Yemanjá!!!
Somos o que há para alegria, agradecimentos, bençãos, glórias e axés de muitos e inveja, desacerto, desespero, surto e desvio de poucos...bem poucos!!! Aguardem novidades. Aceita que dói menos...somos reais...não somos virtuais...


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Meus filhos são conhecidos por muito se amarem...




___________________
___________________Paz
__________________União
_________________Alegrias
________________Esperanças
_______________Amor.Sucesso
______________Realizações
Luz
_____________Respeito
harmonia
____________Saúde
..solidariedade
___________Felicidade
...Humildade
__________Confraternização
..Pureza
_________Amizade
Sabedoria.Perdão
________Igualdade
Liberdade.Boa-.sorte
_______Sinceridade
Estima.Fraternidade
______Equilíbrio
Dignidade...Benevolência
_____Fé
Bondade_Paciência..Gratidão_Força
____Tenacidade
Prosperidade_.Reconhecim
ento

Essa é a a nossa amada, querida e abençoada TEA em nosso ritual de Amaci no último sábado, 10/12/2016. Um dia para ficar marcado na história da casa. Fechando com chave de ouro, o famoso "Churrascão" da TEA. Agradecer, agradecer, agradecer em todos os sentidos.
Salve 2017 que já chega com força total.
Salve Oxossi!!!
Salve Yorimá!!!
Salve nossa Mãe Yemanjá!!!
Nosso Pai Xangô!!!
Aos justos a lei, aos injustos o rigor da lei.
Falem bem, falem mal, mas falem de nós!!!
Estamos em evidência!!!
Somos reais...não somos virtuais...somos a alegria, a transparência, a fidelidade, a gratidão, o amor, a união, a paz, a harmonia de muitos...desespero, surto, desvio de poucos (cascalhos)...bem poucos...(Aceita que doí menos) rs.








domingo, 20 de novembro de 2016

Orai e vigiai sempre...





Mensagem do Mentor Espiritual, ALFRED SCHUTZ, em 23 de outubro de 2016.

Filhos e Filhas da Terra, onde muito se fala, pouco se faz.
Vocês podem ter certeza de que todos viverão momentos dramáticos no Brasil e no mundo.
A verdade não poderá ser mais sufocada. Então, muita coisa ainda virá à tona.
A natureza dará mostras de revolta diante do descaso humano e o clima ficará instável com tempestades, tornados e secas.
O sofrimento visita as pessoas, lhes tirando a paz e traumatizando os que se sentem acima do bem e do mal.
Suicídios, depressões e pânicos serão tão comuns como um simples resfriado!
Meus filhos! Estamos na transição planetária ou no fim dos tempos, onde as dores do parto da regeneração, podem ser sentidos na atualidade.
As forças trevosas lutarão até serem transladadas para um mundo inferior.
Por isso, não é momento de brincar de viver.
Sejam sóbrios e prudentes em suas atitudes.
Reafirmo a posição de protagonismo do Brasil nos próximos anos e a continuidade da faxina na política.
A espiritualidade executará os planos de Deus e de Jesus, de forma cabal e definitiva.
Quem se achar superior aos outros terá uma queda absurda e definitiva.
Não trate ninguém com desdém, pois a vida está castigando os arrogantes com rapidez. 
Quero lhes dar as seguintes dicas para atravessarem o deserto da transição planetária com mais segurança:
1- Evitem relacionamentos neuróticos e destrutivos. Os crimes passionais ou encomendados por um dos parceiros serão causa de muitos desencarnes.
2-Cuidado com os vícios de quaisquer espécies. Ficar sob efeito de psicotrópicos facilita o trabalho dos trevosos, junto aos encarnados!
3-Aprendam a ficarem sozinhos, já que a carência emocional atrai os vampiros energéticos.
4- Silenciem diante de pessoas agressivas e negativas.
5- Valorizem o convívio familiar.
6- Cuidado com o narcisismo, que gera um vazio interior.
7- Apelem para espiritualidade através da prece e, acima de tudo, fazendo coisas positivas.

Nossa querida TEA e demais templos filiados se empenham constantemente por tal póstura aos dias atuais. Orando, vigiando e escoimando tais ervas daninhas, cascalhos e afins. Nossa casa se prima pelo amor, pela fraternidade, pela união, pela transparência, objetividade, presença e isso incomoda profundamente a banda podre, que ficam de vigília a denegrir nossa imagem e perpetuar aos quatro cantos fofocas, calúnias, malidicências e afins inventandas e aumentadas por esses egos sociopatas doentios . Sabíamos que incomodavamos, mas nem tanto. Estamos sempre recebendo irmãos que foram vítimas de certas ratoeiras de santo, que só Jesus na Causa, para certos rituais e tratamentos, de pseudos sacerdotes da neo banda, porque lugar onde não há paz, não há Umbanda, já dizia nosso Pai de Santé Mestre Kariumá e Vô Matta & Silva. Falem bem , falem mal, mas falem de nós, pois a crítica por mais negativa que seja ainda rende bons frutos... (Adoro). Somos reais...não somos virtuais e mantemos contato e abrimos nossos portais, somente com referências e jamais via e-mails, scraps e cia, que são muitos, mas colocados sempre na lixeira, bloqueios e spam.
Estamos numa era de libertação, recebendo os eflúvios de Pai Oxossi que chega jogando às máscaras no chão e colocando sobre terra tudo aquilo que não presta em nossas vidas. 
2016 foi regido por Mãe Yemanjá e Pai Yorimá, lavando com suas águas sagradas toda a sujeira astral, física e mental de nossas vidas bem como separando o jóio do trigo via cascalhos que não prestam e Diamantes que brilham em todos os sentidos. O momento é agradecer, agradecer e agradecer pelas graças alcançadas, bençãos e glórias.
Somos o que há para alegria, gratidão e satisfação de muitos e inveja. desacerto, desvio e surto de poucos..bem poucos...(Carbolitio, revotril, lexotan e fundanga em dose máxima a esses, rs). Aceita que dói menos...


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

AIDS em ritmo da cura



Pesquisadores da Universidade de Temple, nos EUA, utilizaram a ferramenta de edição genética CRISPR Cas9 para limpar todo o genoma do HIV-1 a partir de células imunológicas infectadas de um paciente. É um feito notável que pode ter profundas implicações para o tratamento da AIDS e outros retrovírus.
O CRISPR Cas9 é geralmente usado como uma ferramenta para eliminar doenças genéticas hereditárias, ou como uma forma de introduzir novos genes completamente. Mas, como esta nova pesquisa mostra, também é uma grande promessa como um meio para eliminar vírus que plantaram seus códigos genéticos nefastos dentro das células hospedeiras. Esta última conquista aparece na publicação científica Nature Scientific Reports.
Os retrovírus, ao contrário dos vírus normais, inserem cópias de seus genomas em células hospedeiras para se replicar. Medicamentos anti-retrovirais têm se mostrado eficazes no controle do HIV após a infecção, mas os pacientes que param de tomar essas drogas sofrem uma rápida recaída. Uma vez que o tratamento é interrompido, o HIV se reafirma, enfraquecendo o sistema imunológico, desencadeando assim o aparecimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, a temida AIDS.
Remoção completa
Ao longo dos anos, os cientistas têm lutado para eliminar o HIV de células-T CD4 + infectadas, um tipo de glóbulo branco que combate a infecção. Muitos destes esforços têm sido infrutíferos. A recente introdução do CRISPR Cas9 tem inspirado uma nova abordagem.
O geneticista Kamel Khalili e colegas da Universidade de Temple extraíram células T infectadas de um paciente. A versão modificada do CRISPR Cas9 – que visa especificamente o DNA do HIV-1 – fez o resto. Em primeiro lugar, RNA guiado metodicamente fez o seu caminho em todo o genoma de células T em busca de sinais dos componentes virais. Uma vez que este RNA reconhecia um, uma enzima nuclease arrancava os fios ofensivos do DNA de células T. Em seguida, a máquina interna de reparo de DNA da célula remendava as pontas soltas.
A técnica não só removeu o DNA viral, mas o fez de forma permanente. Além do mais, uma vez que este sistema genético microscópico permaneceu dentro da célula, passou a mitigar novas infecções quando as partículas de HIV-1 tentaram se esgueirar de volta em células não infectadas.
O estudo foi realizado em células T em uma placa de Petri, mas a técnica reduziu com sucesso a carga viral em células extraídas do paciente. Isto sugere fortemente que ela poderia ser usada em um tratamento clínico. No entanto, pode levar anos para isso acontecer. Ainda assim, os pesquisadores descartam efeitos colaterais imprevistos da edição de genes e toxicidade potencial. Eles também demonstraram que as células com HIV-1 que foram erradicadas estavam crescendo e funcionando normalmente.
Estas descobertas “demonstram a eficiência de nosso sistema de edição de genes na eliminação de HIV a partir do DNA das células T e, através da introdução de mutações no genoma viral, na inativação de forma permanente de sua replicação”, disse Khalili em um comunicado. “Além disso, elas mostram que o sistema pode proteger as células de reinfecção e que a tecnologia é segura para as células, sem efeitos tóxicos”.
Esta técnica de recorte de DNA “estrangeiro” poderia ter implicações para pesquisas relacionadas, incluindo tratamentos para retrovírus que causam câncer e leucemia, e o conjunto de retrovírus que atualmente afeta animais de estimação e de fazenda. Como observado pelo CEO e presidente da Excision BioTherapeutics, Thomas Malcolm, “esses resultados emocionantes também refletem nossa capacidade de selecionar alvos de genes virais para a erradicação segura de qualquer genoma viral na nossa gama atual de terapias de edição genética”. E Malcolm tem bons motivos para estar animado: a sua empresa detém direitos exclusivos para comercializar esta tecnologia. 

A TEA e demais templos filiados se empenham em todos os sentidos para ajudar os irmãos infectados à cura espiritual bem como o apoio incondicional a tal causa. 
Salve 2017 que vem com nosso Pai Oxossi acobertando a todos os medíuns, bem como, protegendo, escudando e libertando da energia dos inimigos visiveis e invisiveis (fãs mal correspondidos) desta vida ou de vidas passadas... 
Salve nossa Mãe Yemanjá derramando suas bençãos e glórias em nossas vidas...
Salve nosso Pai Yorimá nos defendendo de todas as tentativas, até hilarias,  de trabalhos de magia negra e afins à nossa pessoa e à casa.
Somos o que há para alegria de muitos e inveja, desacerto, desvio, surto e desespero de poucos...bem poucos...afinal de contas a verdade, provas e registros são nossas armas e defesas em todos os sentidos...afinal de contas somos reais e não virtuais e uma imagem vale mais que 1000 palavras.(aceita que dói menos, rs). Adoro!!!!




sábado, 5 de novembro de 2016

Bençãos e Glórias...

                        

UM VENCEDOR!
Um vencedor é sempre parte da resposta
Um perdedor é sempre parte do problema.
Um vencedor tem sempre um programa
Um perdedor tem sempre uma desculpa.
Um vencedor diz: “Deixe-me ajudá-lo”!
Um perdedor diz: “Não é minha obrigação”!
Um vencedor enxerga uma resposta para cada problema
Um perdedor enxerga um problema para cada resposta.
Um vencedor diz: “Pode ser difícil, mas é possível”!
Um perdedor diz: “Pode ser possível, mas é tão difícil”!

Seja então sempre um Vencedor!




Agradecimentos 1000 a todos aqueles que proporcionaram a instalação do ôfuror para a harmonização de nossos médiuns bem como alguns irmãos seletos da nossa querida assistência. Ôfuror esse de caráter individual, esotérico e adicional aos trabalhos de harmonização ao contrário de certos invejosos da banda podre que acham que o mesmo terá outros fins. Somos reais e não somos virtuais e por mais que a crítica seja negativa ainda rende bons frutos. Continuem assim...Adoro!!! Preparando agora para a colocação do nosso piso externo, sauna e extensão da aréa verde de nossa reserva ambiental. 2017 já aponta com muitos projetos bem como a concretização de 2 novos pontos de luz nas Terras das Geraes. Aguardem...
Isso é nossa TEA...cascalhos que se vão (fãs mal correspondidos, rs)...Diamantes que se ficam...outros que acrescentam à nossa Seara rumo à evolução, à conquista, à glória, à paz, a harmonia, o bem viver e o melhor...sendo feliz em todos os sentidos, pois somos merecedores.
Salve Nosso Pai Yorimá!!!
Salve nossa Mãe Yemanjá!!!
Salve nosso Pai Oxossi que vem ai em 2017!!!
Salve nosso Astral de Fato e de Direito que nos assiste a mais de 35 anos!!!
Salve nossa Umbanda do Amor, da Paz, da Harmonia, da Luz, da Fraternidade e do Axé!!! 



quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Orai e vigiai sempre...


ATENÇÃO POVO BRASILEIRO:

Preocupados com a situação de desconsolo e tristeza que vive o povo brasileiro, os maiores do plano espiritual enviaram instruções para que todos os irmãos participem do movimento espírita cristão, no sentido de formar uma corrente composta por centros de luz em todo o nosso país, visando alterar o padrão mental e vibratório do povo desta nação, pátria do evangelho e coração do mundo.
Alertam-nos estes irmãos sobre a onda negativa que paira sobre a nossa pátria, propiciando a formação de clima deletério, similar ao ocorrido da segunda guerra mundial, onde a luta espiritual foi maior do que a ocorrida no plano físico e que levou a humanidade ao sofrimento supremo que todos nós conhecemos.
Nos dizem os orientadores do bem, que se prosseguir o clima ora instaurado entre as pessoas, com o sentimento de ódio, vingança, desesperança e pessimismo, há que se contar a possibilidade de ver iniciada uma guerra civil, levando as últimas consequências, as mazelas oriundas do fratricídio que ela impõe.
Porém, tendo em conta que somos filhos de Deus, pai infinitamente bom e justo, esta falange de amor nos indica o medicamento perfeito para revertermos as consequências da terrível doença que assola o coração do nosso povo: a prece verdadeira e direta em favor dos nossos desorientados governantes e a mudança imediata do nosso padrão mental trocando o pessimismo pelo otimismo, a tristeza pela alegria, o medo pela coragem e principalmente a desesperança pela certeza de que tudo que possa nos acontecer tem a permissão do Pai Maior.

Devido a grande concentração de energias negativas emanadas pelas pessoas insatisfeitas com a política e seus representantes, o Brasil precisa parar e orar!

Nossa TEA querida, iluminada, abençoada e agraciada pelo Astral Superior de Fato e de Direito que nos assiste a mais de 35 anos, faz a sua parte juntamente com os Templos afiliados e os dignos filhos reais, fiéis e autênticos da Raiz de Guiné e nossa Umbanda de Todos Nós, em prol da Paz, Harmonia, Luz, União e Amor ao Universo. O que temos recebido de irmãos que foram enganados, ludibriados e destruídos por pseudos Mestres da banda podre, é de assustar. Eles estão se superando cada vez mais em suas loucuras, egos doentios, sociopatismo e afins. Que Pai Oxossi possa catequizar, doutrinar, limpar e escoimar tais cascalhos de nossas vidas em todos os sentidos.
Okê - Arô - Odê!
Odoyá - Yemanjá - Ynayá - Haba!
Yorimá - Pakasha - Yomá!

Que 2017 seja tão iluminado, abençoado, gratificante, libertador como está sendo 2016 para alegria de muitos e inveja, desacerto, desespero, desvio e surto de poucos...bem poucos...(Adoro!!!) 


terça-feira, 20 de setembro de 2016

TEA em Festa!!!


Foi com muita alegria, paz, harmonia, boas risadas e luz que realizou-se a 21ª Festa em Homenagem à falange de Crianças na TEA. Na oportunidade também tivemos mais um ritual de aceitação de novos membros à seara do velho Chico. Agradecimentos 1000 aos irmãos de Fato e de Direito que não pouparam esforços ao sucesso da Festividade. Diamantes são sempre Diamantes em todos os sentidos, já os cascalhos...bem longe de nós (rs).
Estamos com a capacidade esgotada, mas mesmo assim nos desdobramos em dar atenção a tudo e a todos. Preparando também ao andamento das festividades nos templos filiados à TEA até o dia 12/10/2016.
Viva às Criancinhas do Aumbhandam!!!
Viva nossa querida mãe Yemanjá!!!
Viva 2016!!!
Salve salve 2017 que vem por ai!!!
Odoyá Yemanjá! Haba!Ynayá!
Somos o que há para alegria de muitos e inveja, desespero, desvio e surto de poucos...bem poucos.
Adoro!!! 








quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Viva as Criancinhas do Aumbhandam!!!




Yori é a energia dos anjos de Olorum, deus supremo do povo Yoruba, criador do mundo. É a potencia divina manifestando-se e formando a coroa dos inocentes do espaço, representa a manifestação da criação em toda sua pureza (da potencia criadora do pai e da mãe nasce o filho) é considerada a única linha que domina a magia como um todo. Todas as forças para entrarem e saírem da aruanda precisa passar pela força de Yori. Pra alguns Ibeji e outros crianças. Yori significa a força que representa a manifestação da potencia que sai da Luz.
No terreiro de Umbanda, as entidades que ritualisticamente se apresentam como crianças utilizando sua profunda psicologia e seu poder renovador emocional, aliviam as mazelas dos consulentes que vão a procura de seus préstimos por meio de consultas que são verdadeiras injeções de harmonia e alegria. As ditas "crianças" da corrente astral de Umbanda, são espíritos poderosíssimos, profundos conhecedores da ciência suprema, a magia, são senhores da energia etérica e suas consultas, verdadeiras preces de amor e alegria, proporcionam tranqüilidade e harmonia.
Vale ressaltarmos o velho adágio:” O que um mago das trevas faz, qualquer um desfaz mas, o que uma criança faz (obviamente no sentido do bem) ninguém desfaz.” (leia em W.W. da Matta e Silva)
Portanto, as crianças de Umbanda são na verdade espíritos altamente evoluídos e cuja pureza de sentimentos faz com que se apresentem como belas crianças nos terreiros de Umbanda.
Enfim, o verbo mágico dos puros nos arremete para nossa infância espiritual, para o início, ou seja, faz renascer em nossos corações o sentimento de amor e pureza que proporcionam alegria e energia renovada para que possamos transpor com firmeza os obstáculos que aparecem em nossa vida, principalmente a âmbito emocional.

A TEA e demais templos filiados se preparam para a grande Festa em homenagem às criancinhas do Aumbhandam o qual desde já agradece as doações para a distribuição das lembrancinhas, brinquedos e afins à crianças de nossa comunidade bem como ao resgate da criança que propaga a esperança, o amor, a fé, a libertação, pois o que criança faz, ninguém desfaz.
Quem não tem a dádiva de receber ou não gosta de incorporar tais entidades iluminadas com certeza não sabe o bem que faz ou já está a muito tempo filiado e preso a um belo kiumba e falange, rs.
Na TEA pseudos sacerdotes da banda podre que infelizmente passaram por aqui no resgate do velho chico, recusavam a incorporar ou mesmo participar da corrente e no final das contas máscaras cairam, hehe.
Como sempre dizia nosso Mestre Jesus:
"Vinde à mim às criancinhas"!
E é sabido que vô Matta & Silva sempre deixava as crianças estarem à vontade na areia sagrada de Itacuruça. Pra bom entendedor pingo é letra.
Salve salve 2016!!!
Salve nossa Mãe Yemanjá!!!
Odoyá ! Ynayá! Haba! Yemanjá!
Salve Ori, Yari, Yariri, Tupazinho, Damião, Doum e Cosminho!!!
Que 2017 seja tão iluminado, abençoado, libertador como está sendo 2016.
Somos o que há para alegria de muitos e inveja, desespero, descacerto e desvio de poucos bem poucos...



quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Candomblé e afins no atual cenário brasileiro


Hoje, quando se fala em "candomblé", o que se tem em mente é um tipo específico de religião formada na Bahia, denominado candomblé "Queto" ou "Ketu", que atualmente pode ser encontrado em praticamente todo o País. Mas o termo candomblé designa muitas variedades religiosas, como veremos adiante.

A palavra candomblé é de origem bantu, podendo derivar da aglutinação das palavras em kimbundo : Kiandombe (negro) + Mebele (casa) = Kiandombemebelê = Candomblé, significando então “Casa de Negros”.

Mas também pode ser o resultado da fusão deste mesmo Mebele, com o prefixo diminutivo Ka + Ndumbe + Mebele = Kandumbele – Ou seja, casa de neófitos, casa de principiantes, ou melhor “Casa de Iniciação”. Esta última é a hipótese mais aceita dentre os estudiosos.Logo sendo a palavra candomblé de origem bantu, podemos admitir a anterioridade dos cultos kongo-angolenses bantu-brasileiros, sobre os cultos de orígem sudanesa.

O candomblé e demais religiões afro-brasileiras tradicionais formaram-se em diferentes áreas do Brasil com diferentes ritos e nomes locais derivados de tradições africanas diversas: candomblé na Bahia, xangô em Pernambuco e Alagoas, tambor de mina no Maranhão e Pará, batuque no Rio Grande do Sul e macumba no Rio de Janeiro.

A organização das religiões negras no Brasil deu-se bastante recentemente, no curso do século XIX. Uma vez que as últimas levas de africanos trazidos para o Novo Mundo durante o período final da escravidão (últimas décadas do século XIX) foram fixadas sobretudo nas cidades e em ocupações urbanas, os africanos desse período puderam viver no Brasil em maior contato uns com os outros, físico e socialmente, com maior mobilidade e, de certo modo, liberdade de movimentos, num processo de interação que não conheceram antes. Este fato propiciou condições sociais favoráveis para a sobrevivência de algumas religiões africanas, com a formação de grupos de culto organizados.

Até o final do século passado, tais religiões estavam consolidadas, mas continuavam a ser religiões étnicas dos grupos negros descendentes dos escravos. No início deste século, no Rio de janeiro, o contato do candomblé com o catolicismo, com as matrizes indígenas e com o espiritismo kardecista trazido da França no final do século propiciou o surgimento de uma outra religião afro-brasileira: a umbanda, que tem sido reiteradamente identificada como sendo a religião brasileira por excelência, pois, nascida no Brasil, ela resulta do encontro de tradições africanas, indígenas, espíritas e católicas. Embora tecnicamente, mesmo os Candomblés, aqui no Brasil sejam radicalmente diferentes de suas matrizes africanas, fazendo com que mesmo estes sejam cultos especialmente brasileiros.

Desde o início as religiões afro-brasileiras formaram-se em sincretismo com o catolicismo, e em grau menor com religiões indígenas. O culto católico aos santos, numa dimensão popular politeísta, ajustou-se como uma luva ao culto dos panteões africanos. A partir de
 1930, a umbanda espraiou-se por todas a regiões do País, sem limites de classe, raça, cor, de modo que todo o País passou a conhecer, pelo menos de nome, divindades como Iemanjá, Ogum, Oxalá etc.
O candomblé, que até 20 ou 30 anos atrás era religião confinada sobretudo na Bahia e Pernambuco e outros locais em que se formara, caracterizando-se ainda uma religião exclusiva dos grupos negros descendentes de escravos, começou a mudar nos anos 60 e a partir de então a se espalhar por todos os lugares, como acontecera antes com a umbanda, oferecendo-se então como religião também voltada para segmentos da população de origem não-africana. Assim o candomblé deixou de ser uma religião exclusiva do segmento negro, passando a ser uma religião para todos. Neste período a umbanda já começara a se propagar também para fora do Brasil.

Durante os anos 1960, com a larga migração do Nordeste em busca das grandes cidades industrializadas no Sudeste, o candomblé começou a penetrar o bem estabelecido território da umbanda, e velhos umbandistas começaram e se iniciar no candomblé, muitos deles abandonando os ritos da umbanda para se estabelecer como pais e mães-de-santo das modalidades mais tradicionais de culto aos orixás.

Nesse período da história brasileira, as velhas tradições até então preservadas na Bahia e outros pontos do País encontraram excelentes condições econômicas para se reproduzirem e se multiplicarem mais ao sul; o alto custo dos ritos deixou de ser um constrangimento que as pudesse conter. E mais, nesse período, importantes movimentos de classe média buscavam por aquilo que poderia ser tomado como as raízes originais da cultura brasileira. Intelectuais, poetas, estudantes, escritores e artistas participaram desta empreitada, que tantas vezes foi bater à porta das velhas casas de candomblé da Bahia. Ir a Salvador para se ter o destino lido nos búzios pelas mães-de-santo tornou-se um must para muitos, uma necessidade que preenchia o vazio aberto por um estilo de vida moderno e secularizado tão enfaticamente constituído com as mudanças sociais que demarcavam o jeito de viver nas cidades industrializadas do Sudeste.

O candomblé encontrou condições sociais, econômicas e culturais muito favoráveis para o seu renascimento num novo território, em que a presença de instituições de origem negra até então pouco contavam. Nos novos terreiros de orixás que foram se criando então, entretanto, podiam ser encontrados pobres de todas as origens étnicas e raciais. Eles se interessaram pelo candomblé. E os terreiros cresceram às centenas.

O termo candomblé designe vários ritos com diferentes ênfases culturais, aos quais os seguidores dão o nome de "nações" (Lima, 1984). Basicamente, as culturas africanas que foram as principais fontes culturais para as atuais "nações" de candomblé vieram da área cultural banto (onde hoje estão os países da Angola, Congo, Gabão, Zaire e Moçambique) e da região sudanesa do Golfo da Guiné, que contribuiu com os iorubás e os ewê-fons, circunscritos principalmente aos atuais território da Nigéria e Benin. Mas estas origens na verdade se interpenetram tanto no Brasil como na origem africana.

A Nação Ketu

Na chamada "nação" Ketu, na Bahia, predominam os orixás e ritos de iniciação de origem iorubá. Quando se fala em candomblé, geralmente a referência é o candomblé ketu e seus antigos terreiros são os mais conhecidos: a Casa Branca do Engenho Velho e duas casas derivadas da Casa Branca, o Axé Opô Afonjá e o Gantois; além do candomblé do Alaketo. O candomblé ketu tem tido grande influência sobre outras "nações", que têm incorporado muitas de suas prática rituais. Sua língua ritual deriva do iorubá, mas o significado das palavras e a sintaxe em grande parte se perderam através do tempo. Além do ketu, as seguintes "nações" também são do tronco iorubá (ou nagô, como os povos iorubanos são também denominados): efã e ijexá na Bahia, nagô ou eba em Pernambuco, oió-ijexá ou batuque de nação no Rio Grande do Sul, mina-nagô no Maranhão, e a quase extinta "nação" xambá de Alagoas e Pernambuco.

Mais recentemente, quando o candomblé (de origem baiana, nação ketu) já se encontrava espalhado por todos os grandes centros urbanos, tendo já, inclusive, iniciado sua propagação por países do Cone Sul e também da Europa, iniciou-se um movimento de recuperação de raízes africanas conhecido como "africanização", que rejeita o sincretismo católico, procura reaprender o iorubá como língua original e tenta reintroduzir ritos que se perderam ao longo do tempo e redescobrir os mitos esquecidos dos orixás.

A Nação Angola

A "nação" angola, de origem banto, adotou o panteão dos orixás iorubás (embora os chame pelos nomes de seus esquecidos inquices, divindades bantos, assim como incorporou muitas das práticas iniciáticas da nação ketu. Sua linguagem ritual, também intraduzível, originou-se predominantemente das línguas quimbundo e quicongo. Nesta "nação", tem fundamental importância o culto dos caboclos, que são espíritos de índios, considerados pelos antigos africanos como sendo os verdadeiros ancestrais brasileiros, portanto os que são dignos de culto no novo território a que foram confinados pela escravidão. O candomblé de caboclo é uma modalidade da nação angola, centrado no culto exclusivo dos antepassados indígenas. Foram provavelmente o candomblé angola e o de caboclo, além do catimbó e das juremas, cultos de origem indígena que deram origem à umbanda. Há outras nações menores de origem banto, como a congo e a cambinda, hoje quase inteiramente absorvidas pela nação angola.

A Nação Jeje

A nação jeje-mahin, do estado da Bahia, e a jeje-mina, do Maranhão, derivaram suas tradições e língua ritual do ewê-fon, ou jejes, como já eram chamados pelos nagôs, e suas divindades centrais são os voduns. As tradições rituais jejes foram muito importantes na formação dos candomblés com predominância iorubá.

A palavra JEJE vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro. Portanto, não existe e nunca existiu nenhuma nação Jeje, em termos políticos. O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindo da região de Dahomé e pelos povos mahins. Jeje era o nome dado de forma perjurativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savê" que era o lugar onde se cultuava Nanã. Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savê (tendo neste caso a ver com os povos fons). O Abomei ficava no oeste, enquanto Axantis era a tribo do norte. Todas essas tribos eram de povos Jeje.

A palavra DAHOMÉ, tem dois significados: Um está relacionado com um certo Rei Ramilé que se transformava em serpente e morreu na terra de Dan. Daí ficou "Dan Imé" ou "Dahomé", ou seja, aquele que morreu na Terra da Serpente. Segundo as pesquisas, o trono desse rei era sustentado por serpentes de cobre cujas cabeças formavam os pés que iam até a terra. Esse seria um dos significados encontrados: Dan = “serpente sagrada” e Homé = “a terra de Dan”, ou seja, Dahomé = “a terra da serpente sagrada”. Acredita-se ainda que o culto à Dan é oriundo do antigo Egito. Ali começou o verdadeiro culto à serpente, onde os Faraós usavam seus anéis e coroas com figuras de cobra. Encontramos também Cleópatra com a figura da cobra confeccionada em platina, prata, ouro e muitos outros adornos femininos. Então, posso dizer que este culto veio descendo do Egito até Dahomé. Há, ainda a versão de que Dan teria se originado de uma das 12 tribos de Israel. Consta ainda que o povo Nkongolo, que teria originado os povos
Congos e Angolas, cultuava a serpente – de onde veio o nome do nkice Hongolo, mais tarde conhecido como Angorô, relacionado com o Oxumaré dos Nagô. Teriam estes povos uma origem comum?

Os povos Jejes se enumeravam em muitas tribos e idiomas, como: Axantis, Gans, Agonis, Popós, Crus, etc. Portanto, teríamos dezenas de idiomas para uma tribo só, ou seja, todas eram Jeje, o que foge evidentemente às leis da lingüística - muitas tribos falando diversos idiomas, dialetos e cultuando os mesmos Voduns. As diferenças vinham, por exemplo, dos Minas - Gans ou Agonis, Popós que falavam a língua das Tobosses.

Os primeiros negros Jeje chegados ao Brasil entraram por São Luís do Maranhão e de São Luís desceram para Salvador, Bahia e de lá para Cachoeira de São Félix. Também ali, há uma grande concentração de povos Jeje. Além de São Luís (Maranhão), Salvador e Cachoeira de São Félix (Bahia), o Amazonas e bem mais tarde o Rio de Janeiro, foram lugares aonde encontram-se evidências desta cultura.

Muitos Voduns Jeje são originários de Ajudá. Porém, o culto desses voduns só cresceram no antigo Dahomé. Muitos desses Voduns não se fundiram com os orixás nagos e desapareceram totalmente. O culto da serpente Dãng-bi é um exemplo, pois ele nasceu em Ajudá, foi para o Dahomé, atravessou o Atlântico e foi até as Antilhas.

Quanto a classificação dos Voduns Jeje, por exemplo, no Jeje Mahin tem-se a classificação do povo da terra, ou os voduns Caviunos, que seriam os voduns Azanssu, Nanã e Becém. Temos, também, o vodun chamado Ayzain que vem da nata da terra. Este é um vodun que nasce em cima da terra. É o vodun protetor da Azan, onde Azan quer dizer "esteira", em Jeje relaciona-se ao Kaviungo e Xapanã. Achamos em outro dialeto Jeje, o dialeto Gans-Crus, também o termo Zenin ou Azeni ou Zani e ainda o Zoklé. Ainda sobre os voduns da terra encontramos Loko. Ele apesar de estar ligado também aos astros e a família de Heviosso, também está na família Caviuno, porque Loko é árvore sagrada; é a gameleira branca, que é uma árvore muito importante na nação Jeje. Seus filhos são chamados de Lokoses. Ague, Azaká é também um vodun Caviuno. A família Heviosso é encabeçada por Badë, Acorumbé, também filho de Sogbô, chamado de Runhó. Mawu-Lissá seria o orixá Oxalá dos yorubás. Sogbô também tem particularidade com o Orixá em Yorubá, Xangô, e ainda com o filho mais velho do Deus do trovão que seria Averekete, que é filho de Ague e irmão de Anaite. Anaite seria uma outra família que viria da família de Aziri, pois são as Aziris ou Tobosses que viriam a ser as Yabás dos Yorubás, achamos assim Aziritobosse. Estou falando do Jeje de um modo geral, não especificamente do Mahin, mas das famílias que englobam o Mahin e também outras famílias Jeje.

Como relatei, Jeje era um apelido dado pelos yorubás. Na verdade, esta família, deveria ser classificados de povo Ewe, que seria o mais certo. Ewe-Fon seria a verdadeira denominação.
Continuando com algumas nomenclaturas da palavra Ewe-Fon, por exemplo, a casa de candomblé da nação Jeje chama-se Kwe = "casa". A casa matricial em Cachoeira de São Félix chama-se Kwe Ceja Undé. Toda casa Jeje tem que ser situada afastada das ruas, dentro de florestas, onde exista espaço com árvores sagradas e rios. Depende das matas, das cachoeiras e depende de animais, porque o Jeje também tem a ver com os animais. Existem até cultos com os animais tais como, o leopardo, crocodilo, pantera, gavião e elefante que são identificados com os voduns. Então, este espaço sagrado, este grande sítio, esta grande fazenda onde fica o Kwe chama-se Runpame, que quer dizer "fazenda" na língua Ewe-Fon. Sendo assim, a casa chama-se Kwe e o local onde fica situado o candomblé, Runpame. No Maranhão predomina o culto às divindades como Azoanador e Tobosses e vários Voduns onde a "sacerdotisa" é chamada Noche e o cargo masculino, Toivoduno. 

Respondendo a inúmeros e-mails, questionamentos e scraps que venho recebendo de nomes que foram representativos outros nem tanto e que nem vale a pena falar, estão a migrar para o candomblé e outros cultos de nação na vã pretensão de obter o dito "axé" e seus afins.  Lamentável, pois nos tempos auréos de Zelio Fernandino de Moraes, vô Matta & Silva e a Umbanda Esotérica, eram fiéis lutadores, esclarecedores e referências contra as famigeradas práticas fetichistas, anacrônicas e decadentes de tais ritos. Faltou alicerce, suporte e caráter infelizmente. Haja encarnações para tais reajustamentos à Lei.

Agradecendo sempre ao astral que nos assiste a mais de 30 anos por evitar veementemente contatos ou introduções a tais práticas primitivas à nossa casa bem como ao nosso bem viver. Respeitamos o livre arbítrio de cada um, mas não compactuamos com tais práticas e queremos distância bem destacável disso tudo. Caboclo Sr das 7 Espadas em seus iluminados sempre dizia:
"Para cada pessoa ou agrupamento haverá sempre um culto que mais lhe fale a alma"...

Que possam ser felizes caso o karma pessoal os permita.
Salve Nosso Pai Oxossi que virá reger 2017 e iluminar, amparar, proteger, escudar e imunizar nossas vidas em todos os sentidos...
Salve nossa Mãe Yemanjá lavando, escoimando e libertando de todas as energias negativas e afins.
Salve nosso Pai Yorimá guarnecendo, isolando e acobertando contra todas as manifestações, indícios e energias manipuladas.
Salve toda a espiritualidade de nossa raiz hoje e sempre.
Odoyá...Yemanjá...Ynayá...Haba...
Que 2017 seja tão iluminado, abençoado e libertador como está sendo 2016.
Somos o que há para alegria de muitos e inveja, desacerto, desespero e surto de poucos...bem poucos...