A TERRA DO
MEXERICO
Você já
ouviu falar da “Terra do Mexerico”?
Fica junto
da baía da felicidade, onde as “Senhoras Beatas e os Senhores Fanatizados”,
sempre muito ocupados com suas aparências costumavam ir todos os dias. A “Terra dos
Mexerico” não fica longe para quem tem a disposição de ir para lá ou gostaria,
por tendência natural de sua passagem e atmosfera. O modo de alcança-la mais
depressa é através do veículo da “ociosidade”. O caminho mais curto é o da
“invigilância” e, é mais congestionado pelo trânsito, com os seus companheiros
de viagem, pois é muito comum gente rolar e ir parar no fundo da “baía da
mentira” em cujos alcantis tortuosos passa o caminho. No trajeto você verá que
muitas pessoas irão preferir descer na pequena estação de “não quero me
reformar intimamente”. Outros ficarão na plataforma dos “vícios cristalizados”.
Antes de chegar ao fim da viagem, já bem perto da “terra do mexerico”, você
verá que muita gente vai descer no estacionamento da “ira” e um pouco mais
adiante do ‘ódio”.
Já na
“Terra do Mexerico” você verá a rua principal, a “ouvi dizer...” ou uma outra
paralela, a “dizem por ai...” Ambas vão dar ao largo principal “vou lhe contar
um segredo, mas fica entre nós”. Um pouco para frente há uma praça menor, com
um poço profundo “conto-lhe porque sei que você merece confiança”. Para
alcançar a “baía da falsidade” tome a rua “não conte nada” ou a “não é por mal
mas...” A administração da cidade fica no largo do “eu não vi, mas me contaram
e garantiram...” Ali, você verá a estátua erguida às “conversas nocivas” e os
detalhes da obra lhe serão explicados por um guia especial, o senhor “olhar
suspeito”. Há também outros logradouros “não é que me interesse, mas...”, a
ponte da “difamação”, o jardim do “quem diria...”, e do “bem que andava
desconfiado...”. Foi num desses logradouros que morreu o “bom nome” e a boa
“reputação” de várias pessoas. Repare
bem a estátua da praça das “conversas maléficas”, ela tem nas mãos a flecha mortal
do “ciúme” e o cordão do “orgulho ferido”, e aos ombros a pesada chave do
“personalismo”. Você não precisará se preocupar com a “paz”, pois ela não quis
ficar um único instante ma cidade. Em compensação, você poderá ter infindáveis
conversas com a “perturbação”, a “tristeza”, o “golpe certeiro”, que estão
sempre a disposição das pessoas. E se quiser visitar a “senhora lamentação” e a
senhora vaidade”, cujas casas estão abertas dia e noite. Elas não se
preocuparão em saber se a sua versão das coisas é verdadeira ou não. Preciso
dizer-lhe que a estrada que leva a cidade é perigosa e como não tem retorno,
você se quiser voltar, terá que tomar a carruagem do “remorso”, cansativa,
incômoda por vezes até dolorosa, mas que é a única que poderá oferecer-lhe a
oportunidade de se libertar do passado e ganhar de novo o auto respeito.
Pense bem
se resolver fazer a viagem. No fim as pessoas costumam cair em incontido pranto
e o resultado danoso do seu trabalho implica em danos que por vezes é difícil
de consertar. E isso é fatal. Por isso,
pense bem antes de fazer a viagem.
Orai, vigiai, escoimai e denunciai em todos os sentidos.
Falem bem, falem mal, mas falem de nós.
Nosso lema foi, é e sempre será: "Vão-se os cascalhos...ficam os DIAMANTES!!!".
Nosso lema foi, é e sempre será: "Vão-se os cascalhos...ficam os DIAMANTES!!!".
Somos o que há, para alegria de muitos e inveja, desvio e desespero de poucos...bem poucos...
Aceita que doí menos...ADORO!!!
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