segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Agradecer, agradecer, agradecer...



Cumprida mais uma jornada na Terra, seguem os Espíritos para a pátria espiritual, conduzindo a bagagem dos feitos acumulados em suas existências físicas.
Aportam no plano espiritual, nem anjos, nem demônios.
São homens, almas em aprendizagem, despojadas da carne.
São os mesmos homens que eram antes da morte.
A desencarnação não lhes modifica hábitos, nem costumes.
Não lhes outorga títulos, nem conquistas.
Não lhes retira méritos, nem realizações.
Cada um se apresenta, após a morte, como sempre viveu.
Não ocorre nenhum milagre de transformação para aqueles que atingem o grande porto.
Raros são aqueles que despertam com a consciência livre, após a inevitável travessia.
A grande maioria, vinculada de forma intensa às sensações da matéria, demora-se, infeliz, ignorando a nova realidade.
Muitos agem como turistas confusos em visita à grande cidade, buscando incessantemente endereços que não conseguem localizar.
Sentem a alma visitada por aflições e remorsos, receios e ansiedades.
Se refletissem um pouco perceberiam que a vida prossegue sem grandes modificações.
Os escravos do prazer prosseguem inquietos.
Os servos do ódio demoram-se em aflição.
Os companheiros da ilusão permanecem enganados.
Os aficionados da mentira dementam-se sob imagens desordenadas.
Os amigos da ignorância continuam perturbados.
Além disso, a maior parte dos seres não é capaz de perceber o apoio dispensado pelos Espíritos superiores.
Sim, porque mesmo os seres mais infelizes e voltados ao mal não são esquecidos ou abandonados pelo auxílio divino.
Em toda parte e sem cessar, amigos espirituais amparam todos os seus irmãos, refletindo a paternal Providência Divina.
Morrer, longe de ser o descansar nas mansões celestes ou o expurgar sem remissão nas zonas infelizes, é, pura e simplesmente, recomeçar a viver.
A morte a todos aguarda.
Preparar-se para tal acontecimento é tarefa inadiável.
Apenas as almas esclarecidas e experimentadas na batalha redentora serão capazes de transpor a barreira do túmulo e caminhar em liberdade.
A reencarnação é uma bendita oportunidade de evolução.
A matéria em que nos encontramos imersos, por ora, é abençoado campo de luta e de aprimoramento pessoal.
Cada dia de que dispomos na carne é nova chance de recomeço.
Tal benefício deve ser aproveitado para aquisição dos verdadeiros valores que resistem à própria morte.
Na contabilidade divina a soma de ações nobres anula a coletânea equivalente de atos indignos.
Todo amor dedicado ao próximo, em serviço educativo à Humanidade, é degrau de ascensão.
Quando o véu da morte fechar os nossos olhos nesta existência, continuaremos vivendo, em outro plano e em condições diversas.
Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos defeitos e das mesmas qualidades que nos movimentavam antes do transe da morte.
A adaptação a essa nova realidade dependerá da forma como nos tivermos preparado para ela.
Semeamos a partir de hoje a colheita de venturas, ou de desdita, do amanhã.
Pense nisso.
Reflexão aqueles que insistem em semear a discórdia, cisão, calúnia, difamação, guerras e afins a seus semelhantes ou mesmo aqueles que um dia os ajudaram. Não somos nada e estamos aqui apenas de passagem. Façamos o melhor e agradecemos sempre por tudo e por todos, pois os amigos (Diamantes) são eternos e os pseudos inimigos (cascalhos) by fãs mal correspondidos nos ensinaram a jamais serem como eles.
Momentos de agradecer, agradecer, agradecer em todos os sentidos ao astral e a espiritualidade amiga pelas inúmeras bênçãos, glórias e libertações  em nossas vidas e plena paz que estamos vivendo. Novos irmãos chegando, antigos sendo constantemente energizados, revitalizados e iluminados e novos projetos em ação para 2019. Missão sendo comprida com pompa e circunstância. Muito amor, muita paz, muita harmonia, muita alegria e muitas mudanças.
Salve os ares de Ogum, o grande guerreiro cósmico pacificador.
Salve Saturno com seus 36 anos de Glórias, Bençãos e Graças.
Salve a verdadeira Raiz de Guiné!!!
Salve a verdadeira Umbanda!!!
Salve nossa Raiz sagrada!!!
Salve nosso Pai Yorimá!!!Pakasha!!!
Salve nossa Mãe Yemanjá!!! Haba!!!
Salve nosso Pai Xangô !!!Uarada!!!
Salve nosso Pai Yori!!! Zaiatza!!!
Salve nosso Pai Ogum!!! Eamaka!!!
Somos o que há para alegria, agradecimentos, lealdade e transparência de muitos e inveja, desacerto, desvio, desespero de poucos..bem poucos...
Vão-se os cascalhos...ficam os DIAMANTES!!!

Falem bem, falem mal, mas falem de nós...



segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Homenagem aos orixás do ano - XANGÔ e IANSÃ!!!





XANGÔ/IANSÃ:
Linha ou Vibração Original de Xangô, que significa o Senhor da Lei ou da Balança Cármica, isto é, aquele que coordena toda Lei karmânica; o Dirigente das Almas, que afere nosso estado espiritual, que pesa os méritos e os deméritos das criaturas a fim de aplicar a Justiça, o Senhor da Balança Universal.
Segundo a Lei do Verbo a Linha ou Vibração de Xangô reflete ou traduz: Movimento de Vibração da Energia Oculta – O Raio Oculto – A Alma ou o Senhor do Fogo – O Dirigente das Almas
É a Vibração ou Linha de Força Espiritual sob a qual estão situados todos os Espíritos que fazem executar a Lei Cármica, pela aferição das Causas. É a Faixa Vibratória que dá assistência e formação direta aos Tribunais Inferiores do Astral.
Esses espíritos ou Entidades trabalham muito na magia positiva, com os elementares ígneos e hídricos pela corrente eletromagnética do Planeta JÚPITER.
ATUAÇÃO E MANIFESTAÇÃO MEDIÚNICA
Nessa Faixa Vibratória estão situados todos os espíritos que se apresentam na Umbanda sob a forma de Caboclos. Na adaptação popular dos terreiros diz-se como Linha do Povo da Cachoeira, Linha de São Jerônimo, etc.
As entidades de Xangô, quando incorporam, vibram com bastante força sobre o aparelho mediúnico, fixando seus fluídos com muita intensidade no plexo cardíaco. Se entrosam no corpo astral de maneira semi-brusca, refletindo-se em arrancos no físico. Suas vibrações atingem logo o consciente do médium, forçando-o do tórax à cabeça, em movimentos de meia rotação, com insuflação das veias do pescoço e aceleração pronunciada do ritmo cardíaco, produzindo uma respiração ofegante até que seja normalizado seu domínio no físico.
Estes espíritos, quando incorporados, emitem uma espécie de som silvado, da garganta para os lábios, que parece externar o ruído de uma cachoeira ou um surdo trovejar.  Nunca um “urro” semelhante ao de um leão, ou um grito alucinado que traduzem como "ka-ô", acentuando as sílabas.
Não gostam de falar muito. Seus pontos cantados são sérias invocações, de imagens fortes e podem ser cantados em vozes baixas.
No termo XANGÔ ou CHANGÔ, a primeira sílaba mágica também compõe a palavra Orixalá¹ , em sua sonância original. Eis, portanto, a palavra certa CHANGÔ ou a variação CHAMGÔ que gerou SHANGÔ e depois XA-ANGÔ ou XANGÔ:
SHAN ou CHAM²  - O Fogo Subterrâneo
XÁ – Senhor, Dirigente
ANGÔ – O Fogo Oculto.
GÔ – Raio, Fogo, Alma
O SENHOR DAS ALMAS E DO ELEMENTO ÍGNEO
MOVIMENTO DE VIBRAÇÃO DA ENERGIA OCULTA
O RAIO OCULTO OU O SENHOR DO FOGO
O RAIO OCULTO OU A ALMA DO FOGO CELESTE
O DIRIGENTE DAS ALMAS
O DIRIGENTE DA LEI OCULTA
O Arcanjo é MIGUEL, cuja grafia correta é MIKAEL, que traduz silabicamente:
MI – O Centro Vibratório;
KA – o Céu, o Éter, que cobre e protege
EL – Deus
O CENTRO VIBRATÓRIO DO CÉU DE DEUS
¹ SHA ou SAN ou ainda CHAM ou CHÃ, que gerou CHA, XÃ ou XÁ, traduz-se como Fogo – Senhor – Dirigente.
² A sílaba CHAM ou SHAN é de muita força para certas invocações da magia celeste.
CHAKRA CARDÍACO DE XANGÔ
ideogramadexangCHAKRA CARDÍACO – ANAHATA
GLÂNDULA TIMO
LOCAL CORAÇAO
MANTRA: YAM
Sua vibração de cor, em origem é Verde, mas pelas circunstâncias na forma humana, quando em atividade-positiva, tende à vibração da cor amarelo com cambiantes em azuis. O Planeta que particulariza este centro é Júpiter.
Sua função é transmitir energia reguladora e mantenedora para o coração. Alimenta igualmente os pulmões, tonificando o sangue que leva a todas as partes do corpo as energias que agem em cada célula do organismo.
Este centro atua diretamente no Plexo Cardíaco, e tem seu ponto de assento e fixação no coração e sangue.  A glândula correspondente é a Timo que está situada no peito entre os dois pulmões. Projeta-se para baixo cobrindo a parte superior do coração e envolvendo os grandes vasos na parte de cima. Situa-se sobre a traquéia e alcança seu maior tamanho no início da puberdade.
A glândula Timo é muito desenvolvida na criança, mas, vai se atrofiando com a chegada da puberdade, quando então, as gônadas começam injetar na corrente sangüínea do adolescente, os seus humores.

ORIXÁS, GUIAS, PROTETORES E EXUS GUARDIÕES DE XANGÔ/IANSÃ:

Os Sete Orixás da Vibração de Xangô são:
Caboclo Xangô Kaô – Exu Sr. Gira-mundo;
Caboclo Xangô da Pedra Preta – Exu Sr. da Meia-noite;
Caboclo Xangô 7 Cachoeiras – Exu Sr. Quebra pedra;
Caboclo Xangô 7 Pedreiras – Exu Sr. Ventania;
Caboclo Xangõ da Pedra Branca – Exu Sr. Mangueira;
Caboclo Xangô 7 Montanhas – Exu Sr. Corcunda;
Caboclo Xangô Agodô – Exu Sr. das Pedreiras.

Abaixo destas Entidades temos os Guias.  Algumas Entidades no Grau de Guia da Vibratória de Xangô/Iansã:
Caboclo Alafin - Caboclo Pedra Roxa - Caboclo Cachoeira - Caboclo Pedra Ruiva - Caboclo Cachoeirinha - Caboclo Rompe Ferro - Caboclo do Sol e da Lua - Caboclo Rompe Fogo - Caboclo do Vento - Caboclo Rompe Serra - Caboclo Embamba - Caboclo Rompe-Aço - Caboclo Gira Mundo - Caboclo Sumaré - Caboclo Japuruá - Caboclo Urucutango - Caboclo Junco Verde - Caboclo Urucutum - Caboclo Nazaré - Caboclo Ventania, etc.

Abaixo destas Entidades temos os Protetores.  Algumas Entidades no Grau de Protetores da Vibratória de Xangô/Iansã:
Caboclo do Raio - Caboclo Pedra Verde - Caboclo Itapiranga - Caboclo Quebra Pedra, etc.

CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE GUIAS E PROTETORES
Na Corrente Astral de Umbanda, as Entidades que atuam como Guias são Entidades de conhecimentos profundos, mestres na alta magia, com centenas de reencarnações (muitos já isentos disso) e com lições e experiências em vários setores da vida humana e astral.
Os Protetores, embora estejam abaixo dos Guias, são entidades evoluídas, têm conhecimentos seguros sobre várias coisas e principalmente das leis kármicas. Foram grandes rezadores, curandeiros, médicos, em suas sucessivas reencarnações.
Por menor que seja o grau evolutivo desses espíritos como Guias e Protetores, sempre estarão muito acima do grau evolutivo de seus médiuns.

*XANGÔ/IANSÃ:
DIA: Quinta-feira;
HORÁRIO: De 15h00min as 18h00min h;
SIGNO DE REGÊNCIA: Sagitário e Peixes;
ASTRO REGENTE: Planeta Júpiter;
ARCANJO TUTOR: Mikael;
COR: Verde, Amarelo;
GEOMETRIA: Quadrado;
N° SAGRADO: 4;
FORÇA SÚTIL: Ígnea e Hídrica/Fogo e Água;
PONTO CARDEAL: Sul/Oeste;
ENERGIA: O Poder do Conhecimento;
PLEXO: Cardíaco (Coração);
ATRIBUTO: Sabedoria;
ATIVIDADE POSITIVA: Humildade;
ATIVIDADE NEGATIVA: Soberbia;
CHEFE DE LEGIÃO: Caboclo Xangô Kaô;
GUARDIÃO: Exu Gira Mundo;
METAL: Estanho;
MINERAL: Topázio, Ametista, Quartzo Verde;
ESSÊNCIAS: Sândalo, Heliotrópio, Bálsamo, Verbena, Alfazema, Lírio, Limão, Alecrim, Manga, Goiaba, Café, Abacate;
FLORES: Lírio e Cravos Brancos;
FOLHAS (Usadas nas Luas Nova/Crescente): Louro, Manga, Café, Goiaba, Limão, Abacate, Mirra, Alecrim, Musgo da Cachoeira, Parreira, Fedegoso, Lírio, Aperta Ruão, Câmara, Amor do Campo, Congonha do Mato, Maria Nera, Maria Preta, Erva Tostão, Erva Moura, Negramina;
FRUTAS: Abacate, Limão, Laranja, Maçã verde;
VERDURAS/LEGUMES/AFINS: Batata Doce, Milho Verde, Abóbora, Coco;
ERVA SAGRADA: Louro e Musgo da Cachoeira
ERVA DO GUARDIÃO: Manga e Trombeta;
BANHO DE DEFESA: Alecrim, Limão, Colônia;
AROMOTERAPIA: Sagitário (Sândalo, Incenso, Mirra) – Peixes (Alfazema, Mirra, Benjoim).
BEBIDA RITUALÍSTICA: Cerveja Preta e Vinho com Leite de Coco.

Temos um carinho, fé e agradecimento profundo a esses maravilhosos,iluminados e libertadores orixás o qual rege 2018. Um ano de retorno as antigas, abençoadas e graciosas energias do Aumbhandam em nossas vidas. Depois de tantas pedreiras oriundas de pseudos cascalhos caóticos, infelizes, sem futuro, sem esperança que passaram por nossa seara reflexos de karma de vidas passadas, hoje estamos com alma lavada, livre, serena e plena. É um bálsamo maior em nossa existência, com ritos, trabalhos e canalizações bem como pessoas iluminadas, fiéis e dedicadas ao nosso redor em prol dessa amada, magnaníma e única Umbanda de Todos Nós. Como sempre fala meu pai de Santé: "Lugar que não tem paz, não tem Umbanda". E paz, harmonia, união, fraternidade e luz é algo que estamos vivendo nesse final de 2018 e início de 2019. Que 2019 seja tão mágico como está sendo 2018. Novos irmãos, novos projetos, novos desafios e novos rumos em todos os sentidos em nossas vidas. Agradecer, agradecer, agradecer sempre.

Salve os ares de Ogum, o grande guerreiro cósmico pacificador.

Salve Saturno com seus 36 anos de Glórias, Bençãos e Graças.
Salve a verdadeira Raiz de Guiné!!!
Salve a verdadeira Umbanda!!!
Salve nossa Raiz sagrada!!!
Salve nosso Pai Yorimá!!!Pakasha!!!
Salve nossa Mãe Yemanjá!!! Haba!!!
Salve nosso Pai Xangô !!!Uarada!!!
Salve nosso Pai Yori!!! Zaiatza!!!
Salve nosso Pai Ogum!!! Eamaka!!!
Somos o que há para alegria, agradecimentos, lealdade e transparência de muitos e inveja, desacerto, desvio, desespero de poucos..bem poucos...
Vão-se os cascalhos...ficam os DIAMANTES!!!
Falem bem, falem mal, mas falem de nós... 






segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Ordens e Direitos de Trabalho!!!




Todo terreiro, templo, casa de oração possui as famosas e polêmicas Ordens e de Direitos de Trabalho, seja elas passadas de Pai para filho ou recebidas pelo astral superior através da Lei de Pemba Sagrada dessa Umbanda de Todos Nós. Cada terreiro tem sua Lei, sua ordem, sua força e seu axé e umbandista de Fato e de Direito tem a obrigação de respeitar, pois ser responsável por tal missão não é pra qualquer um e Umbanda não é pra quem quer e sim pra quem pode. Tal dirigente antes de encarnar recebeu outorga, sinais e registros para desempenhar a missão. Tudo é uma questão de ver, sentir e vivenciar a força, o axé e o erô. Já dizia o caboclo Sr. das 7 Espadas:  Assim como há numerosíssimos graus de entendimento ou alcançe espiritual em nossos milhares de terreiros, há também, para cada um deles, um Culto ou Ritual que mais lhe fale à Alma! ”Respeito é bom e a gente gosta, pois dar-se o respeito para ser respeitado e se ataca, denigre, difama é tudo menos umbandista. Simples assim.
Dentro dos terreiros de Umbanda existe organização e disciplina, além de todo um sistema que objetiva manter esta organização, alguns terreiros, dependendo do tamanho dividem-se em parte administrativa e espiritual.
Estaremos falando  agora a respeito dos cargos dentro da hierarquia espiritual mais comumente encontrados nos Terreiros de Umbanda: 
Mestre de Iniciação, Sacerdotisa de Iniciação (Babalorixá/Ialorixá):
É o dirigente do terreiro (Mestre de Iniciação/Babalorixá se for homem e Sacerdotisa de Iniciação/Ialorixá se for mulher). No caso da mulher sempre haverá um Homem/Varão a comandar os axés em que a mulher não pode proceder, pois a posição da mulher na Umbanda é auxiliar e jamais chefiar.
Esta figura é a responsável espiritual por tudo que acontecer dentro da gira (antes, durante e depois). Tanto o Mestre de Iniciação/Babalorixá quanto a Sacerdotisa de Iniciação/Ialorixá são também chamados de Pai de Santé e Mãe de Santé. Algumas pessoas falam pai de santo e mãe de santo, consideramos essa maneira incorreta, pois é na Lei do Santo que eles são Pai e Mãe.
Eles têm a função de cuidar e zelar da vida espiritual dos médiuns do terreiro, orientar e dirigir os trabalhos abertos e fechados a público. São os responsáveis por fazer cumprir as diretrizes estabelecidas pelo Astral, para o Terreiro.
Pai Pequeno e Mãe Pequena:
São os futuros Mestre de Iniciação ou sacerdotisa de Iniciação (Babalorixá/Ialorixá). São a segunda pessoa dentro de um Terreiro de Umbanda. Têm como função auxiliar o Mestre/Sacerdotisa de Iniciação (Babalorixá/Ialorixá) em todos os trabalhos. Outras funções específicas variam de terreiro para terreiro.
Médiuns de Trabalho:
São os médiuns que dão consulta, as suas entidades já riscaram ponto, deram nome, e passou por alguns preceitos (isto também varia de terreiro para terreiro) que os firmaram como médiuns. Alguns chamam de Médiuns prontos, outros de Médiuns batizados outros de Médiuns feitos. Essa nomenclatura também varia de acordo com a orientação do Mestre de Iniciação/Sacerdotiza de Iniciação (Babalorixá/Ialorixá), da raiz da Casa ou ainda de estado para estado.
Médiuns em Desenvolvimento:
São médiuns que como o nome já diz, estão em desenvolvimento. Dependendo do terreiro eles podem dar passes, já incorporam uma ou outra linha, mas ainda não dão consultas e as suas entidades ainda não deram nome ou não riscaram ponto. Estão sendo preparados para tornarem-se médiuns de trabalho.
Médiuns Iniciantes:
Também como o nome diz, são médiuns que ingressaram a pouco tempo no terreiro e ainda não incorporam. Cambono (homem) e Cambona (mulher). São os responsáveis por atender as entidades, no que diz respeito a acender charutos, velas, cachimbos, esclarecer a assistência o que a entidade está querendo dizer, coordenar a entrada da assistência para consulta ou passe. É a pessoa responsável por distribuir as fichas de atendimento (quando o caso) e coordenar a entrada da assistência. Muitas vezes, dependendo do tamanho do terreiro acumula função de cambonagem.
Deixemos bem claro que todas as funções são importantes dentro da organização de um Terreiro e nenhuma é melhor ou pior que a outra, o respeito e a disciplina deve sempre ser elementos básicos da convivência entre todos, deve-se tomar muito cuidado com a vaidade e a inveja, sentimentos que devem ser sempre repudiados por todo e qualquer umbandista.
A gira mediúnica é o auge  de uma reunião umbandista que é dividida em três momentos básicos a saber:
-abertura, momento que se evocam as forças e entidades espirituais e se invocam as bênçãos, proteções, pedidos e auxílios;
- a gira mediúnica, instante em que os médiuns incorporam as entidades espirituais para atendimento ao público;
-encerramento, ou seja, o término da reunião, em que se agradece a assistência das forças e entidades espirituais.
Os ritos e liturgias utilizadas nas reuniões do movimento umbandista, variam de terreiro para terreiro, assim, como também, pode se diferenciar a decisão de como se processa a gira mediúnica, que tipos de entidades se fará presente e como deverá se proceder o atendimento ao público.
Isso acontece, por que os terreiros são células religiosas que se adequam a coletividade que os rodeia, oferecendo dentro de um determinado padrão mínimo, os ritos, as liturgias, as manifestações espirituais que mais afinizem com os adeptos e o público que freqüenta determinada casa.
A Função da umbanda é isso, atender as necessidades espirituais essenciais do indivíduo, mesmo que este processo se inicie por resolver suas necessidades materiais básicas, permitindo um equilíbrio mínimo da sua existência.
Proporciona-se assim, condições estáveis a alma para realizar vôos evolutivos mais altos e abrir sua consciência a entendimentos mais profundos e finalmente se religar a Deus.
Através do que já falamos, podemos chegar a conclusão que o atendimento ao público é o objetivo primordial de todas as reuniões de um terreiro.
As pessoas que se encaminham a uma casa espiritual umbandista, possuem expectativas, estão ansiosas para encontrar a solução de seus problemas, desejam sair dali pelo menos reconfortadas, com esperança etc.
O público, portanto, deve ter um tratamento especial por parte dos dirigentes, dos organizadores e do corpo mediúnico da casa.
Tudo deve ser voltado para se fornecer um bom atendimento ao público presente.
Devem ser bem recebidos, encaminhados a um local apropriado para assistirem a reunião, informados de como se processará o andamento da mesma, como deve ser o seu comportamento durante os trabalhos, em qual momento e como devem se dirigir aos médiuns incorporados, se houver necessidade de se retirar antes da gira terminar como fazê-lo, devem também ser indicados a eles os banheiros, aonde beber água etc. É de bom tom, que o dirigente em algum instante na abertura, faça uma pequena e rápida preleção (palestra) trazendo para o público, informações, avisos, ensinamentos e doutrina.
Na gira mediúnica devem incorporar somente os médiuns que já tiverem mais experiência e estejam, como dizemos comumente, mais bem afirmados com suas entidades.
Desenvolvimento mediúnico deve ser uma reunião a parte e fechada ao público.
Após todos os médiuns incorporarem, os cambonos (pessoas que dão assistência as entidades espirituais e ajudam na organização durante a reunião) devem encaminhar o público para o atendimento.
O restante do corpo de adeptos, que não estiverem incorporados, devem sustentar a gira dos que estão em trabalhos mediúnicos através dos cânticos, de bons pensamentos e intenções.
É necessário, que se mantenha o bom nível vibratório, para que os trabalhos espirituais aconteçam em segurança e bem equilibrados. Todo o público deve ser atendido, sem exceção.
Uma reunião umbandista é algo bonito de se ver, os cânticos, as orações, as firmezas, os trabalhos e os instrumentos de axé, formando um conjunto harmonioso de sons, as guias, a decoração do ambiente, as imagens e símbolos do altar e mesmo a forma como se processa os ritos e liturgias enche os olhos e ouvidos de quem vem participar.
Visual e som somam-se a um sem número de detalhes para permitir a harmonização de todos os presentes, mas tudo isso não é um espetáculo, nem uma encenação para agradar o público.
Muitas casas umbandistas se ressentem pela existência de muito pouco ou quase nenhum público.
Geralmente são sempre as mesmas pessoas que se repetem em todas reuniões. Quando tem a casa lotada sempre é por ocasião de festas, comemorações e louvações especiais.
O terreiro já tem lá seus anos de existência, é um local bem decorado, limpo, asseado, de ambiente agradável e bastante arejado e iluminado.
Os adeptos presentes em grande número, com um fardamento impecável, guias no pescoço e todos os adereços e material de trabalho de suas entidades.
A reunião tem todo um processo organizado, bem estruturado, desde a abertura até o encerramento.
A hierarquia da casa é plenamente identificada, pais e mães pequenas, cambonos, auxiliares etc.,
Esta hierarquia, decorre da necessidade de equilibrio entre a liberdade e a autoridade, que geram a disciplina e as leis que regem essa disciplina e que podem ser mutáveis em função da época, da fase e da estrutura social da comunidade formada pelo terreiro.
Cada terreiro tem sua norma de bem-viver adaptada a expanção uniforme direcional, fazendo com que a disciplina seja consciênte, livre e com base na razão e na compreensão, toda disciplina aceita e reflete a afirmação da personalidade dos dirigentes.
Na umbanda, a hierarquia é direcional não como com detenção de poder, mas o objetivo do que foi, é e será.
O passado e a experiência adquirida. o presente é o trabalho, é a luta de cada dia para semear os frutos de amanhã.
O fruto será a colheita do que se plantou no presente, por coseguinte uma boa semelhada, dará uma boa colheita, se o presente estiver atento.
Precisamos, acima de tudo, entender esse estágio evolutivo e organizar cada vez mais a nossa Umbanda, a nossa religião, para que no Plano Astral ela possa ter uma função muito mais clara, porque, com a consciência, nossas entidades poderão trabalhar com muito mais satisfação, porque a consciência os levou a um plano de participação cósmica, inserindo-os no equilíbrio universal, no amar o próximo, no dar e receber.
Essa é a Lei do Equilíbrio, a Lei do Processo Evolutivo.
Precisamos respeitar os cultos e as formas de direcionar o pensamento ao Divino.
Não podemos transformar a nossa religião em um amontoados de lendas e mistificações, de metáforas e metafísica.
A nossa religião é simples,  é a religião da vida, e a religião do Divino em nós.
Fiquem em paz.
Saravá, meus irmãos de Fato e de Direito dessa iluminada, abençoada e magnânima Umbanda de Todos Nós.
Salve os ares de Ogum, o grande guerreiro cósmico pacificador.
Salve Saturno com seus 36 anos de Glórias, Bençãos e Graças.
Salve a verdadeira Raiz de Guiné!!!
Salve a verdadeira Umbanda!!!
Salve nossa Raiz sagrada!!!
Salve nosso Pai Yorimá!!!Pakasha!!!
Salve nossa Mãe Yemanjá!!! Haba!!!
Salve nosso Pai Xangô !!!Uarada!!!
Salve nosso Pai Yori!!! Zaiatza!!!
Salve nosso Pai Ogum!!! Eamaka!!!
Somos o que há para alegria, agradecimentos, lealdade e transparência de muitos e inveja, desacerto, desvio, desespero de poucos..bem poucos...
Vão-se os cascalhos...ficam os DIAMANTES!!!
Falem bem, falem mal, mas falem de nós...



segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Rito de Libertação no dia de Finados!!!




Foi com muita gratidão, bênçãos e glórias que foi realizado na última sexta-feira, Dia de Finados, o ritual especial de Libertação de todas as cargas negativas de 2018 na TEA. Um dia que ficará marcado em nossas almas pelo teor da grandeza de libertação, corte e sepultamento de egrégoras contrárias à casa bem como em nossas vidas, sejam elas oriundas de cascalhos ingratos que passaram por nossas vidas sejam no pagamento de dívidas passadas. Alma lavada, renovação e inicio de novos ciclos em nossas vidas. Agradecimentos 1000 por não mais existir em nossa seara amebas párias de kiumbas encarnados tristes, sem futuro, sem esperança, no desvio que sempre traziam problemas, reclamações, vazios, solidões, ostracismos, inúmeras cargas negativas vampirescas e maldições afins. As aparências, os cheiros e a energias provindas de tais anomalias comprovaram sempre que por mais que fizéssemos o esforço de ajudar, a lei do Merecimento é implacável. Seus karmas são recheados de provas, expiações, lutas e aflições. Suas aparências são cansadas, mãos, faces e pés sujos, roxos, manchados, doentios e repletos de marcas do veneno interno que exalam na inveja, despeito, ira e cólera de não suportar o brilho, a alegria e luz de quem tem o axé. Aja reencarnações. Rogar, pedir e implorar para nunca mais rever tais kiumbas encarnados. Acreditem, vampiros existem. Estão juntos num mesmo galinheiro que propaga a dor, o sofrimento, a fome, a dificuldade e o caos. Como Leba Pangira, Sra... sempre diz: “As cobras irão comer as cobras e estão todas juntas no mesmo covil”. As entidades espirituais de nossa casa foram heroínas e magnanímas no desvelo da caridade. Nossa casa hoje bem como os templos oficiais filiados estão leves, suaves, serenos, sem fofocas, intrigas e uma energia maravilhosa e sublimada. Agradecer, agradecer, agradecer em todos os sentidos. Preparar para novas aceitações, grandes iniciações e iluminadas confirmações. Que 2019 seja tão mágico como está sendo 2018.
Salve os ares de Ogum, o grande guerreiro cósmico pacificador.
Salve Saturno com seus 36 anos de Glórias, Bençãos e Graças.
Salve a verdadeira Raiz de Guiné!!!
Salve a verdadeira Umbanda!!!
Salve nossa Raiz sagrada!!!
Salve nosso Pai Yorimá!!!Pakasha!!!
Salve nossa Mãe Yemanjá!!! Haba!!!
Salve nosso Pai Xangô !!!Uarada!!!
Salve nosso Pai Yori!!! Zaiatza!!!
Salve nosso Pai Ogum!!! Eamaka!!!
Somos o que há para alegria, agradecimentos, lealdade e transparência de muitos e inveja, desacerto, desvio, desespero de poucos..bem poucos...
Vão-se os cascalhos...ficam os DIAMANTES!!!
Falem bem, falem mal, mas falem de nós...