terça-feira, 29 de setembro de 2009

Quedas e Fracassos dos Médiuns!

Quedas e Fracassos de Médiuns



“É com grande tristeza”, que vimos, dentro de uma serena e acurada observação, quase que direta sobre pessoas e casos, testemunhando,constatando, como é grande o número de médiuns fracassados ou decaídos e que é pior, sem termos visto ou sentido neles o menor desejo de reabilitação sincera, pautada na escoimação real de suas mazelas, de suas vaidades, de suas intransigências, etc...

O que temos observado cuidadosamente na maioria desses médiuns fracassados são tormentos de remorso, que, como chagas de fogo, queimam-lhes a consciência, sem que eles tenham forças para se reerguer moralmente, pois se enterraram tanto no pântano do astral-inferior, se endividaram tanto com os "marginais do astral” que, dentro dessa situação, é difícil mesmo se libertar de suas garras...

Isso porque o casamento de fluídos entre esses médiuns fracassados e esses "marginais do astral” - os quiumbas - já se deu há tanto tempo, que o divórcio, a libertação se lhes apresenta dentro de tais condições de sofrimento, de tais impactos, ainda acrescidos na renúncia indispensável a uma série de injunções, que o infeliz médium decaído prefere continuar com seus remorsos...

Mas, situemos desde já, dentre os diversos meios pelos quais os médiuns têm fracassado os três aspectos principais ou os três pontos-vitais que os precipitam nos abismos de uma queda mediúnica etc. Ei-los:

1) A VAIDADE EXCESSIVA, que causa o empolgamento e lança o médium nos maiores desatinos, abrindo os seus canais medianímicos a toda sorte de influências negativas.

2) A AMBIÇÃO PELO DINHEIRO FÁCIL, exaltada pelo interesse que ele identifica nos "filhos-de-fé" em o agradar, em o presentear, para pedir favores, trabalhos, pontos, afirmações, que envolvem elementos materiais.

3) A PREDISPOSIÇÃO SENSUAL INCONTIDA, que lhe obscurece a razão, dada à facilidade que encontra no meio do elemento feminino que gira em torno de si por interesses vários e que comumente se deixa fascinar pelo "cartaz” de médium-chefe, babá, "chefe-de-terreiro", etc.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Conduta Mediúnica!

1 - Manter dentro e fora do Templo, isto é, na sua vida espiritual ou religiosa


particular, conduta irrepreensível, de modo a não suscitar críticas, pois

qualquer deslize neste sentido irá refletir em seu templo e mesma na Umbanda,

de modo geral;


2 - Procurar instruir-se nos assuntos espirituais elevados, lendo livros

indicados pela Direção Espiritual do Templo, bem como assistindo palestras

nesse sentido;


3 - Conservar sua saúde psíquica, vigiando constantemente, o aspecto moral;

4 - Não julgar que seu protetor ou sua entidade é o mais forte, o mais sabido,

muito mais "tudo" que o do seus irmãos, médiuns também;


5 - Não viva querendo impor seus dons mediúnicos, contando, com insistência, os

feitos de seus guias ou protetores. Lembre-se de que tudo isso pode ser

problemático e transitório e não esqueça de que você pode ser testado por

outrem e toda essa conversa vaidosa ruir fragorosamente;


6 - Dê paz a seu protetor no astral, deixando de falar tanto no seu nome, isto

é, vibrando constantemente nele. Assim, você está se fanatizando

e "aborrecendo" a entidade. Fique certo de que, se ele, o seu protetor,

tiver "ordens e direitos de trabalhos" sobre você, poderá até discipliná-lo,

cassando-lhe as ligações mediúnicas e mesmo infringindo-lhe castigos materiais,

orgânicos, financeiros, etc. Se você for desse que, além de tudo isso, ainda

comete erros em nome de sua entidade protetora...;


7 - Quando for para a sua sessão, não vá aborrecido e quando chegar lá, não

procure conversas fúteis. Recolha-se a seus pensamentos de paz, fé e caridade

pura para com o próximo;


8 - Lembre-se sempre de que sendo você um médium considerado "pronto" ou em

desenvolvimento, é de sua conveniência tomar banhos de descargas, defesas ou

propiciatório determinados por seu guia ou protetor, se for médium em

desenvolvimento, procure saber quais os banhos e defumadores mais indicados,

que poderá ser dado pela direção do Templo;


9 - Não use guias ou colares de qualquer natureza sem ordens comprovada de sua

entidade protetora responsável direta e testadas no terreiro;


10 - Não se preocupe em saber o nome do seu guia ou protetor antes que ele

julgue necessário e por seu próprio intermédio. É de toda conveniência para

você, não tentar reproduzir, de alguma, qualquer ponto riscado que tenha

impressionado dessa ou daquela forma;


11 - Não mantenha convivência com pessoas más, viciosas maldizentes etc... Isto

é importante para o equilíbrio de sua aura e dos seus próprios pensamentos.

Tolerar s ignorância não é compartilhar delas...;


12 - Acostume-se a fazer todo o bem que puder, sem visar às recompensas;


13 - Tenha ânimo forte através de qualquer prova ou sofrimento. Aprenda a

esperar e confiar...;


14 - Não tema a ninguém, pois o medo é prova de que você em débito com sua

consciência;


15 - Lembre-se sempre de que todos nós erramos, pois o erro é da condição

humana e, portanto ligado à dor, a sofrimentos vários e, conseqüentemente, ás

lições, com suas experiências... Sem dor, sofrimento, lições e experiências não

há Karma, não há humanização nem polimento íntimo. O importante é que não se

erre mai. Ou cometer os mesmos erros;


16 - Zele por sua saúde física, com uma alimentação racional e equilibrada;


17 - Não abuse de carnes, fumo e outros excitantes principalmente o álcool;


18 - Nos dias de trabalho, regule a alimentação e faça tudo para encaminhar a

sessão espiritual, limpo de corpo e espírito;


19 - Não se esqueça hipótese alguma, de que não se deve ter contatos ou

relações carnais na véspera e no dia dos trabalhos;


20 - Tenha sempre em mente que, para qualquer pessoa, especialmente o médium,

os bons espíritos somente assistem com precisão, se verificarem uma boa dose de

humildade ou simplicidade no coração. A vaidade, o orgulho e o egoísmo cavam o

tumulo do médium;


21 - Aprenda lentamente a orar confiando em Jesus, o Regente do planeta Terra.

Cumpra as ordens e os conselhos do seu Guia ou Protetor. Ele é seu grande amigo

e somente trabalha para a sua felicidade;


LEMBRE-SE SEMPRE QUE DEVEMOS:


PROCURAR EVITAR AGITAÇÕES E FICAR O MAIS CALMO POSSÍVEL;

TOMAR BANHO DE DEFESA ANTES DOS TRABALHOS;

EVITAR BEBIDAS ALCÓOLICAS E FUMAR O MENOS POSSÍVEL;

PROCURAR DECORAR E CANTAR OS PONTOS DURANTE O RITUAL;

ESTAR SEMPRE EM SINTONIA E ATENTO AO RITUAL;

AUXILIAR SEMPRE NO QUE FOR NECESSÁRIO;

PROCURAR PARTICIPAR E COMPREENDER O RITUAL;

SER SEMPRE PONTUAL E NÃO FALTAR SEM NECESSIDADE;

SEMPRE MANTER UM BOM RELACIONAMENTO COM SEUS IRMÃOS DE FÉ.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

APARELHOS UMBANDISTAS... ALERTA!



Aparelhos Umbandistas que o forem de fato e em verdade desta UMBANDA DE TODOS NÓS!

Companheiros nesta silenciosa batalha de todas as noites, imperativo de uma missão, legado de nossos próprios Karmas.

FILHOS DE ORIXÁS , de Fé, alma e coração - ALERTA!

ALERTA contra esta onda pululante de "mentores" que, jamais ouvindo as vozes dos verdadeiros Guias e Protetores vivem amoldando, diariamente, dentro de suas conveniências pessoais, uma "Umbanda à revelia”, convictos de que podem arvorar-se em dirigentes do Meio, não obstante serem sabedores da existência, em seu seio, de veículos reais, que sabem traduzir em Verdade, as expressões desta mesma Lei!

ALERTA contra esta proliferação de "Babás" e "babalaôs" que, por esquinas e vielas, transformam a nossa Umbanda em cigana corriqueira, enfeitada de colares de louça e vidro, e, ao som de tambores e instrumentos bárbaros, vão predispondo mentes instintivas e excitações, geradoras de certas sensações, que o fetichismo embala das selvas africanas aos salões da nossa metrópole.

ALERTA contra essas ridículas histórias da carochinha, assimiladas e "digeridas" em inúmeros "terreiros" que se dizem de Umbanda, as quais podemos "enfeixar" num simples exemplo na crença comum (entre eles), de que Xangô "não se dá" com Ogum, porque este em priscas eras, traiu aquele, raptando sua mulher , e, por conseqüência, vê-se os que se dizem "cavalos" de Xangô, não recebê-lo, quando "Ogum está no reino", e vice-versa... Até nos setores que se consideram mais elevados, esta vã superstição ainda tem guarida...

ALERTA contra este surto de idolatria-fetichista, incentivada pelas incontáveis estátuas de bruxos e bruxas, e, particularmente de umas, que asseveram serem dos Exus tais e tais, de chifres e espetos em forma de tridentes que pretendem assemelhar a mitológica figura do DIABO, mas TODAS, fruto do tino comercial dos "sabidos", IDEALIZADAS NAS FÁBRICAS DO GÊNERO, já compondo ou "firmando" Congás, cultuadas entre "comes e bebes" em perfeita analogia com os antigos adoradores do "bezerro de ouro", que tanto provocou as iras de Moisés.

ALERTA irmãos sensatos na Fé pela razão! ALERTA contra esta infindável barafunda oriunda da apelidada "linha de santé" , quando identificam, a esmo, Santos e Santas dentro da Umbanda, ao ponto de cada Tenda criar uma "similitude" própria...

E não é só isso; quem se dispuser a dar um "giro na umbanda" que certos terreiros apresentam ( não nessa minoria de Tendas mais conhecidas, já constituídas em baluartes da Religião) , ficará simplesmente desolado.

Terá oportunidade de ver indivíduos fantasiados com cocares de penas de espanador, tacapes, arcos e flechas, externarem maneiras esquisitas, em nome do Guia A ou B , consultando, dando passes e quantas mais, santo Deus, que não podemos dizer aqui...

Verificará ainda o animismo e a auto-sugestão suprirem uma mediunidade inexistente, quando certos gritinhos identificarem elementos do sexo feminino, que , em "transe", dizem personificar "Oguns, Xangôs e Oxossis..."

Continuando, verá outros caracterizados de "Kimbanda Kia Kusaka", tal a profusão de amuletos, colares e patuás que ostentam. Todos eles, se interrogados sobre Umbanda, largam a mesma cantilena dos outros, arrematando sempre com a já famosa frase: "Umbanda tem milonga ou milonga de umbanda quem diz é congá"... E, na seqüência deste arremate, tomam ares misteriosos, "insondáveis" e fecham com a "chave de mestre”, dizendo: "tem milonga, si sinhô... mas congá num diz...”.

Aparelhos-Chefes! Presidentes de Tendas! Por que ficarmos indiferentes diante deste "estado de coisas”? Por que silenciarmos, se esta atitude pode dar margem as que qualifiquem todos os umbandistas como de uma só "panelinha"?

Por que estarmos passando, em nós mesmos, um suposto atestado de incapacidade, quando deixamos de defender os legítimos Princípios da Lei de Umbanda, pela separação do "joio do trigo", dentro de um mal interpretado espírito de tolerância?

Sim, somos e devemos ser TOLERANTES com TODAS as formas de expressão religiosa: - RESPEITAMOS as concepções de cada um em seus respectivos planos, mas, daí a colocarmos dentro DELES, levados por uma tolerância prejudicial, o bom nome da Umbanda que praticamos, é simplesmente tornarmos real este "atestado de incapacidade", se não houver coragem e idealismo para separarmos “os alhos dos bugalhos “““...

Prezados amigos! Mata e Silva, trabalhou na Umbanda por mais de 50 anos, nasceu em Pernambuco, em 28 de Julho de 1917 e desencarnou em 17 de abril de 1988.

Visitou mais de 600 Terreiros, escreveu vários artigos sobre Umbanda nos principais jornais de sua época, participou de programas de televisão na antiga Tupi (1967) e escreveu sete livros.

Foi por seu intermédio que Pai Guiné iniciou a Umbanda Esotérica, hoje em dia chamada de AUMBANDAM.

Matta e Silva, este grande conhecedor da Umbanda, fez este alerta em 1956, temos a certeza que se estivesse entre nós nos dias de hoje, ele estaria estarrecido com o que encontramos "nesta nova era" utilizando o nome de Umbanda, principalmente em comunidades virtuais da "web", blog's e afins, administradas por verdadeiros magos negros do astral inferior.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Desconfie Sempre!


Desconfie sempre...


A internet continua permeada por "pais de santo" 171, que ficam servindo de confessionário para os incautos, arrancando-lhes os segredos mais íntimos para usarem em chantagem virtual, bem como vendendo e não entregando, livros, guias, toalhas, trabalhos de magia, além de ficarem se passando por mestres de raiz, advogados, contadores, engenheiros, e etc...

Como evitá-los?

Primeiro, não compre nada por meio da web que não seja através de sites já conhecidos pela credibilidade adquirida e, muito menos deposite dinheiro antecipadamente na conta de alguém, mesmo que este seja o melhor amigo que você fez através da internet;


Segundo, desconfie sempre de pessoas que começam a se tornar íntimas demais de você, ao ponto de ficarem horas a fio no msn trocando com você experiências e segredos;

Terceiro, desconfie sempre quando alguém se disser o "bam bam bam" de tudo, com infinitos títulos, associados a diversas ordens iniciáticas e etc... Quanto mais títulos anunciados e mais nomes de pessoas importantes no meio dados como referência, maior o tamanho do 171;

Quarto, não se amedronte diante destas pessoas. Geralmente agem pela intimidação quando são descobertos ou questionados. Ameaçam com processos judiciais, força de pemba, pistolagem e todo tipo de armação própria de um 171 profissional;

Quinto, se você foi lesado por um estelionatário virtual, faça uma representação contra ele na Delegacia Policial mais próxima de sua casa;

Sexto, o estelionatário virtual sempre se apresenta como uma pessoa humilde mas extremamente inteligente. Participa de todas as comunidades de Ordens Iniciáticas com o cunho de passar confiabilidade e amedrontar as suas vítimas, além de estar sempre se atualizando sobre a doutrina penal e, participando de comunidades de debates sobre a área penal;

Sétimo, o estelionatário virtual deve ser denunciado sempre. A arma contra ele é a informação. Comunique a todos os seus amigos sobre o fato, pois somente assim diminuimos os espaços de atuação do 171.

Prece de São Francisco de Assis!

Senhor !Fazei-me um instrumento da vossa paz.

Onde houver ódio que eu leve o Amor;

Onde houver ofensas que eu leve a Perdão;

Onde houver discórdia que eu leve a União;

Onde houver dúvidas que eu leve a Fé.

Onde houver erros que eu leve a Verdade;

Onde houver desespero que eu leve a Esperança;

Onde houver tristeza que eu leve Alegria;

Onde houver trevas que eu leve a Luz.

Oh Mestre!

Fazei com que eu procure mais.

Consolar que ser consolado,

Compreender que ser compreendido,

Amar que ser amado.

Pois é dando, que se recebe,

É perdoando que se é perdoado,

E é morrendo que se vive para a Vida Eterna...

ORAÇÃO DA SENHORA DA LUZ VELADA!

OH SENHORA DA LUZ VELADA!
UMBANDA DE TODOS NÓS!
QUE ACOLHES EM TEU SEIO AS LÁGRIMAS E OS GEMIDOS DOS DESESPERADOS E AFLITOS DE TODOS OS PLANOS.
OH, TU QUE REVELAS EM TUA PRÓPRIA LUZ A DOR NASCENTE DAS CAUSAS E EFEITOS!
EM SÚPLICA VIBRAMOS NOSSOS PENSAMENTOS ATRAVÉS DE TUA GRANDE LEI E PEDIMOS A TEUS ORIXÁS, GUIAS E PROTETORES, IRMÃOS QUE NÃO MAIS RESGATAM NA PENUMBRA DA FORMA, INTERCEDER POR NÓS AOS PÉS DA CRUZ DO MEIGO OXALÁ.
IMPLORAMOS AINDA ,
POR INTERMÉDIO DELES,
AOS SETE ESPÍRITOS DE DEUS,
DERRAMAREM SOBRE AS DORES, O CONFORTO DE SUAS VIBRAÇÕES ORIGINAIS.
E DÊ-NOS SEMPRE ESTA LUZ-FORÇA QUE PEDIMOS E SENTIMOS.
QUANDO NA SIMPLICIDADE DE NOSSOS CONGÁS, UM HUMILDE PAI PRETO NOS FALA DE ZAMBI, ESTRELA GUIA, AMOR E PERDÃO.
RECEBE PORTANTO,
OH SENHORA DA BANDA,
A SOMA DAS NOSSAS AÇÕES QUE PESAM NA BALANÇA DE NOSSOS RENASCIMENTOS DESDE AS NOITES DA ETERNIDADE.”

Foi numa noite estranha aquela noite queda; estranhas vibrações afins penetravam meu Ser Mental e o faziam ansiado por algo, que pouco a pouco se fazia definir...
Era um quê desconhecido, mas sentia-o, como se estivesse em comunhão com a minha alma e externava a sensação de um silencioso pranto...
Quem do mundo Astral emocionava assim um pobre “eu”? Não o soube, até adormecer... E “sonhar”...
Assim, vi meu “duplo” transportar-se atraído por cânticos que falavam de Aruanda, Estrela Guia e Zambi; eram as vozes da SENHORA DA LUZ-VELADA, dessa UMBANDA DE TODOS NÓS que chamava seus filhos de fé...
E fui visitando Cabanas e Tendas, onde multidões desfilavam... Mas, surpreso ficava com aquela “visão“ que em cada uma eu “via”, invariavelmente, num canto, pitando, um triste Pai-preto, chorava.
De seus “olhos” molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei por que, contei-as... Foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e interroguei-o: fala Pai-preto, diz a teu filho, por que externas assim uma tão visível dor?
E Ele, suave, respondeu: Estás vendo essa multidão que entra e sai? As lágrimas contadas, distribuídas estão a cada uma delas.
A primeira eu a dei a esses indiferentes que aqui vêm em busca de distração, na curiosidade de ver, bisbilhotar, para saírem ironizando daquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
Outra, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um “milagre” que os façam “alcançar” aquilo que seus próprios merecimentos negam.
E mais outra foi para esses que crêem, porém, numa crença cega, escrava de seus interesses estreitos. São os que vivem eternamente tratando de “casos” nascentes um após outros...
E outras mais que distribuí aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA em busca de vingança desejam sempre prejudicar a um seu semelhante – eles pensam que nós, os Guias, somos veículos de suas mazelas, paixões, e temos obrigação de fazer o que pedem... Pobres almas, que das brumas ainda não saíram.
Assim, vai lembrando bem, a quinta lágrima foi diretamente aos frios e calculistas – não crêem, nem descrêem; sabem que existe uma força e procuram se beneficiar dela de qualquer forma. Cuida-se deles, não conhecem a palavra gratidão, negarão amanhã até que conheceram uma casa da Umbanda...
Chegam suaves, têm o riso e o elogio à flor dos lábios, são fáceis, muito fáceis; mas se olhares bem seus semblantes, verás escrito em letras claras: creio na tua Umbanda, nos teus Caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o “meu caso”, ou me curarem “disso ou daquilo”...
A sexta lágrima eu dei aos fúteis que andam de Tenda e Tenda, não acreditam em nada, buscam apenas aconchegos e conchavos; seus olhos revelam um interesse diferente, sei bem o que eles buscam.
E a sétima, filho, notaste como foi grande e como deslizou pesada? Foi à ÚLTIMA LÁGRIMA, aquela que “vive” nos “olhos” de todos os Orixás; fiz doação dessa, aos vaidosos, cheios de empáfia, para que lavem suas máscaras e todos possam vê-los como realmente são...
“Cegos, guias de cegos”, andam se exibindo com a Banda, tal e qual mariposas em torno da luz; essa mesma LUZ que eles não conseguem VER, porque só visam à exteriorização de seus próprios “egos”...
“Olhai-os” bem, vede como suas fisionomias são turvas e desconfiadas; observai-os quando falam “doutrinando”; suas vozes são ocas, dizem tudo de “cor e salteado”, numa linguagem sem calor, cantando loas aos nossos Guias e Protetores, em conselhos e conceitos de caridade, essa mesma caridade que não fazem, aferrados ao conforto da matéria e à gula do vil metal. Eles não têm convicção.
Assim, filho meu, foi para esses todos que viste cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE PAI-PRETO!
Então, com minha alma em pranto, tornei a perguntar: não tens mais nada a dizer, Pai-Preto? E, daquela “forma velha”, vi um véu caindo e num clarão intenso que ofuscava tanto, ouvi mais uma vez...
“Mando a luz da minha transfiguração para aqueles que esquecidos pensam que estão... ELES FORMAM A MAIOR DESSAS MULTIDÕES...”
São os humildes, os simples; estão na Umbanda pela Umbanda, na confiança pela razão... SÃO OS SEUS FILHOS DE FÉ.
São também os “aparelhos”, trabalhadores, silenciosos, cujas ferramentas se chamam DOM e FÉ, e cujos “salários” de cada noite... São pagos quase sempre com uma só moeda, que traduz o seu valor numa única palavra – a INGRATIDÃO...


TENDA ESOTÉRICA AUMBHAMDAM!


É com muita alegria e satisfação que inauguramos esse blog a todos aqueles que se afinizam à Umbanda Esotérica reavivada por W.W. Da Matta & Silva, Mestre Yapacany, com sua obra “Umbanda de Todos Nós”!
A Tenda Esotérica Aumbhamdam nasceu em 1996 nos princípios básicos de se fazer uma Umbanda séria, coesa e digna, através dos conhecimentos e fundamentos do astral superior, do vivencial templo-terreiro da antiga TUO Dois de BH, chefiada por Mestre Kariumá & Sra. Yassuara, (Jairo & Marielza), ambos Pais de Santé, que nos iniciou e consagrou via Ordens e Direitos de trabalho de Pai Antônio e Mãe Firmina na Raiz de Guiné.
O Aumbhamdam sempre esteve presente em minha vida desde minha infância, pois sou filho de Pais Umbandistas e como tal uma missão a ser perpetuada pelo sagrado.
Nas lembranças ao terreiro de D. Emília na Rua placidina, ao centro Três Poderes na Rua Geraldo Faria de Souza, ao terreiro de D. Nely, ambos no bairro Sagrada Família, o meu muito obrigado.
O meu astral que sempre manteve acesa a chama da missão que iria iniciar com a TEA (Tenda Esotérica Aumbhamdam) e onde pude ser feliz verdadeiramente e poder ajudar a todos aqueles que necessitam dos socorros misericordiosos dessa “Senhora da Luz Velada”, “Umbanda de Todos Nós”!
A meus pais, familiares, amigos e companheiros de jornada, um profundo agradecimento maior pela paciência, orientação, amizade e amor universal.
A todos um sarava fraterno, ontem, hoje e sempre.