segunda-feira, 23 de junho de 2014

Vibração Original de Yemanjá!


 
VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YEMANJÁ

1. CONCEITO

O termos sagrado YEMANJÁ primitivamente era Yemanyarth. Muito mais tarde foi fonetizado como Yemanjá. Mais recentemente outros povos, inclusive os africanos ocidentais, fonetizaram esse termo sagrado como YEOMOEJÁ. Traduzindo esses termos ou vocábulos segundo a Coroa da Palavra, através do alfabeto Adâmico, teríamos:

YEMANYARTH - POTÊNCIA GERADORA DAS ALMAS

YEMOEJÁ - YE — MÃE; OMO — FILHO; EJÁ — PEIXE.

"MÃE CUJOS FILHOS SÃO PEIXES" — A HUMANIDADE SURGINDO DAS ÁGUAS OCEÂNICAS — PEIXE NO SENTIDO DE FERTILIDADE — SENHORA DA NATUREZA OU FERTILIDADE — A DIVINA MÃE DO COSMO.

YEMANJÁ - O PRINCÍPIO DAS ÁGUAS ("ÁGUAS" COMO FONTE DA VIDA FÍSICA).

                   O ETERNO FEMININO

                   O PRINCÍPIO NATURAL (QUE ATUA NA NATUREZA).

Traduzindo silabicamente, ou por fonemas, teremos:

 YE MÃE; PRINCÍPIO GERANTE

 MAN O MAR; A ÁGUA; LEI DAS ALMAS

 YA MATRIZ; MATERNIDADE; POTÊNCIA CRIADORA.

YEMANJÁ portanto traduz:

A Senhora da Vida

O Princípio Duplo Gerante

O Princípio Passivo Incriado

A Maternidade Cósmica (no sentido de transformar a Substância Etérica).

 

2. ATIVIDADE ESPIRITUAL KÁRMICA

A Vibração de Yemanjá reflete o 2º PRINCÍPIO, ou seja, o Princípio Passivo Gerante (Duplo Gerante), atuando na humanidade e também na Natureza. Em conjunto com Orixalá, é a SENHORA PRIMAZ DA ENERGIA MENTAL CONDENSADORA que atua na humanidade. É também Senhora do Elemento Água, ou seja, dos elementos fluentes, com seus fluxos e refluxos. A maioria das Entidades que se apresentam na Umbanda como sendo da Vibratória de Yemanjá usam a roupagem fluídica de Caboclas. No entanto, há também Entidades masculinas, que se encontram nos Entrecruzamentos Vibratórios Coordenados das 7 Vibrações Originais, como veremos adiante.

Assim como as Entidades das Vibrações Originais de Orixalá e Yori, são Seres Espirituais oriundos de Pátrias Siderais distantes, embora muitos elementos da Vibratória de Yemanjá tenham encarnado no início do planeta Terra, já no seio da então poderosíssima Raça Vermelha. Quando dissemos muitos e não todos os elementos, é porque os demais ficaram no plano astral relativo ao planeta Terra, orientando por cima aqueles que tinham descido através do encarne em um corpo físico, é claro. Muitos deles se foram para suas Pátrias originais ou evoluem em páramos cósmicos inatingíveis à própria imaginação terrena. Em verdade, esses Seres Espirituais, embora para efeitos terrenos trabalhem com a luz polarizada e correntes eletromagnéticas refletidas da Lua, são de outras galáxias, estando em missão no planeta Terra. Foram essas Entidades que promoveram com os Arquitetos ou Prepostos de JESUS a gênese planetária, como muitos contribuíram para a antropogênese e a formação de toda a physis. São pois a MATERNIDADE CÓSMICA, o Princípio Espiritual atuando na energia ou Substância Etérica.

Em caráter hierático, correspondem ao Amor Cósmico, que em comunhão com a Sabedoria Cósmica formam a Proto-Síntese Cósmica ou o Aumbamdam. São Entidades capacitadas na geração de novos recursos e novas formas para a humanidade, e em especial para a coletividade do Movimento Umbandista da atualidade. São fontes de luz e amor superior para os Filhos de Fé terráqueos. São veneráveis e augustos representantes do GOVERNO OCULTO DO COSMO.

Em se tratando de Magia Etéreo-Física, atuam muito diretamente no campo mental e no plano astral, fazendo fluir suas energias num constante ciclo e ritmo, tudo visando à manutenção vibratória do planeta Terra, usando para isso os influxos do magnetismo lunar e também os grandes deslocamentos de massas líquidas através dos oceanos. Equilibram o eixo magnético terrestre, fornecendo um equilíbrio planetário, tanto fisicamente como etericamente. Equilibram e neutralizam certas forças hidrotelúricas movimentadas por Entidades comandantes das Trevas que, embora encarceradas no Mal e no enrijecimento espiritual, contribuem para que seja cumprida a Lei Divina. São sumamente portentosas as Entidades de Yemanjá no combate à Magia Negra, pelos motivos já expostos. Embora trabalhando muito mais em nível de plano astral e mental, essas Entidades são sumamente importantes em seus trabalhos em prol do Movimento Umbandista.

 

3. GRAFIA SAGRADA OU LEI DE PEMBA

Dentro do grafismo ou escrita sagrada, o alfabeto que traduz os equivalentes vibratórios de ordem astral (clichês astrais que quando ativados produzem ações várias), é o dito Adâmico.

O termo sagrado YEMANJÁ assim se expressa nesse alfabeto original, que tem equivalências vibratórias na Magia Astroetéreo-Física.

Além dos sinais sagrados, daremos também seus valores numéricos, que além da quantidade expressam qualidade, através da unidade letra-som.

 

4. OS 7 ORISHAS   OS GUIAS —  OS PROTETORES

Os 7 Orishas Menores são o que representam aqui, no planeta Terra, em seu plano físico e astral, o Orisha Ancestral.

Os 7 ORISHAS MENORES da Vibração de Yemanjá são:

1. CABOCLA YARA   

2. CABOCLA ESTRELA DO MAR     

3. CABOCLA DO MAR          

4. CABOCLA INDAYÁ           

5. CABOCLA INHASSà        

6. CABOCLA NANÃ-BURUCUN        

7. CABOCLA OXUM  

Abaixo dessas Entidades, temos os GUIAS. São Guias da Vibratória de Yemanjá:

CABOCLO DO MAR; CABOCLA CINDA; CABOCLA 7 LUAS; CABOCLA JUÇANÃ; CABOCLA JANDIRA e outros.

Logo abaixo, dentro da Hierarquia Sagrada, temos os PROTETORES. Dentre eles, citaremos:

CABOCLA LUA-NOVA; CABOCLA ROSA-BRANCA; CABOCLO DA PRAIA; CABOCLA JACY; CABOCLA DA CONCHA DOURADA; CABOCLO 7 CONCHAS e outros.

 

5. ATUAÇÃO DESSAS ENTIDADES

Essas Entidades, tais quais as de Orixalá, no grau de Orishas Menores, não "baixam", podendo fazê-lo muito raramente e quando encontram médiuns com acentuada elevação moral-mediúnica. Quando "baixam no reino" (descem em seus médiuns), fazem-no dando mensagens quase sempre de caráter geral. Excepcionalmente dão consultas.

As Entidades no grau de Guias já "baixam" mais constantemente, mas em caráter geral são raras as aparições dessas Entidades nos terreiros da atualidade. Gostam de mediunizar seus aparelhos em outras modalidades mediúnicas, tais como: clarividência, clariaudiência, psicografia intuitiva, irradiação intuitiva e sensibilidade psicoastral. Muitas dessas Entidades, os Guias de Yemanjá, "baixam" na Faixa Vibratória de Oxossi, claro que dentro dos Entrecruzamentos Coordenados da Lei.

As Entidades no grau de Protetores também não estão presentes constantemente, mas já são mais atuantes que os Orishas e os Guias. Dão consultas, trabalham educando e são "mestres" nos desmanchos de trabalhos oriundos da manipulação da baixa magia. Suas correntes eletromagnéticas vêm pela água do mar, carreando fortes influxos lunares, sendo por causa disso que gostam de trabalhar com água do mar, flores ou mesmo água comum. São também importantíssimos os trabalhos dos mensageiros de Yemanjá, os quais higienizam completamente o campo mental dos médiuns e do terreiro, bem como neutralizam as correntes vampirizantes que se projetam sobre os médiuns ou sobre o ambiente astroetérico do terreiro.

Como as Entidades da faixa de Orixalá, os da faixa vibratória de Yemanjá são auxiliares "por cima" de outras Entidades que trabalham aqui "por baixo".

 

6. MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS

Essas Entidades atuam no corpo astral do médium na região do chacra frontal (em sânscrito, chacra ajnâ), que tem sua equivalência no corpo denso na glândula hipófise e região hipotalâmica, produzindo na fenomênica mediúnica ligeiras alterações fisionômicas (belas, serenas e suaves) , psíquicas, vocais etc. Atuam também na região cervical e na região precordial, no plexo cardíaco do corpo físico denso. Seus fluidos de contato vêm pela cabeça, braços e joelhos. Dão um balanço geral em todo o corpo do médium, levantando os braços em sentido horizontal e tremulando as mãos, arfando um pouco o tórax pela elevação respiratória e balançando a cabeça. Tomam então o controle do médium, emitindo um som mantrânico que, sendo de rara beleza e harmonia, predispõe os seres a todas as correntes espirituais superiores.

Suas preces cantadas também são de rara beleza, pausadas ou em stacatto, sempre exaltando as forças da Natureza. Seus pontos riscados são de contornos longos e abertos, verdadeiros yantras de aberturas no campo mental e verdadeiros clichês de ordem astral; dão logo a flecha, a chave e a raiz.

 

7. RELAÇÕES DA VIBRATÓRIA DE YEMANJÁ

Como todas as demais Linhas, a Linha Espiritual ou Vibração Original de Yemanjá se relaciona com particulares vibrações, que são:

DIA: Segunda-feira;

HORÁRIO: De 18h00min as 21h00min h;

SIGNO DE REGÊNCIA: Câncer;

ASTRO REGENTE: Planeta Lua;

ARCANJO TUTOR: Rafael;

COR: Amarela e Prateada;

GEOMETRIA: Dois pontos;

N° SAGRADO: 2;

FORÇA SÚTIL: Hídrica/ Água;

PONTO CARDEAl: Oeste/Sudoeste;

ENERGIA: Mental;

PLEXO: Frontal (Fronte/Olhos);

ATRIBUTO: Respeito;

ATIVIDADE POSITIVA: Firmeza;

ATIVIDADE NEGATIVA: Leviandade;

CHEFE DE LEGIÃO: Cabocla Yara;

GUARDIÃO: Exu Pomba Gira;

METAL: Prata;

MINERAL: Cristais Leitosos, Ágata, Água Marinha;

ESSÊNCIAS: Alfazema, Rosas, Verbena, Anis, Mel, Canela, Flores;

FLORES: Rosas Brancas;

FOLHAS (Usadas nas Luas Nova/Crescente): Panacéia, Rosas, Bananeira, Avenca, Arruda,

Brinco de Princesa, Conta de Lágrimas de Nossa Senhora, Mastruço, Sensitiva, Erva da

Lua, Picão, Manacá, Violeta Amarela, Açucena, Quitoco, Pariparoba, Unhas de Vaca, Erva

de Santa Bárbara, Oriri, Chapéu de Couro;

FRUTAS: Mamão, Melão, Pêra, Maçã, Banana;

VERDURAS/LEGUMES/AFINS: Alface, Muquecas de Peixe, postas de peixe de escamas,

 camarão,  água de coco, polpa de coco, leite de coco, arroz-doce; 

ERVA SAGRADA: Panacéia e Sensitiva

ERVA DO GUARDIÃO: Bananeira, Brinco de Princesa e Chapéu de Turco;

BANHO DE DEFESA: Arruda Fêmea, Sensitiva, Rosa Branca;

AROMOTERAPIA: Benjoim, Mirra, Verbena;

BEBIDA RITUALÍSTICA: Vinho Branco Puro ou Champanhe, Vinho com Anis.

 

8. MAGIA VEGETOASTROMAGNÉTICA

Interessa-nos neste tópico específico os banhos de ervas, as defumações e as essências sagradas.

A) Banhos de Ervas

As ervas mais afins à Vibração Original de Yemanjá são aquelas que recebem mais diretamente as influências lunares, absorvendo suas energias específicas: Panacéia, Rosas, Bananeira, Avenca, Arruda,Brinco de Princesa, Conta de Lágrimas de Nossa Senhora, Mastruço, Sensitiva, Erva daLua, Picão, Manacá, Violeta Amarela, Açucena, Quitoco, Pariparoba, Unhas de Vaca, Erva de Santa Bárbara, Oriri, Chapéu de Couro;

Temos também muitas outras, que são facilmente reconhecidas pelo seu odor ou perfume desagradável ou sem cheiro.

Estas ervas podem ser usadas em banhos, quais sejam:

A-1) Banhos de Elevação ou Litúrgicos

São banhos utilizados por médiuns já Iniciados, aqueles que são considerados prontos ou prestes a sê-lo. O porquê de assim ser é em virtude deste banho movimentar certas energias de ordem psíquica, podendo trazer sérios distúrbios se o médium que for usá-lo não estiver nas condições acima citadas. Este banho liga o médium com o seu Eu Interior, fazendo-o elevar-se a níveis superiores de consciência, sendo por isso elo de ligação com os mentores do dito médium. O preparo deste banho é o seguinte: Escolher 3, 5 ou 7 qualidades dentre as ervas indicadas, colhendo-as verdes, na Lua nova ou crescente, na hora planetária da lua (vide adendo no final do capítulo), logo colocando-as em uma vasilha de louça branca ou ágata.

Após lavá-las bem, dentro ainda da hora planetária lunar, adicionar na vasilha água do mar ou de mina, enfim, água pura. Após a colocação da água na vasilha, acende-se uma luz de lamparina sobre uma mesa (a lamparina dentro de um pentagrama) em louvor à Vibração de Yemanjá. Inicia-se então a trituração das ervas, sendo essa feita com as mãos bem limpas (limpas com álcool) e com a corrente de pensamentos o mais puro possível.

Após a trituração, coa-se, retirando o resto das folhas, estando o sumo pronto para ser usado, se possível dentro ainda da hora favorável da Lua.

Para se usar o banho de elevação, toma-se primeiro o banho de higienização física. Logo a seguir, toma-se esse banho passando pela cabeça, fato esse primordial. Deve-se, se possível for, ficar de costas para o cardeal oeste ou leste (absorção de forças, energias), respirando-se lenta e profundamente. Não se enxugue por um período de 3 minutos, para que possa haver plena transfusão e precipitação de elementos de ordem mental, astral e física. Repetir esse banho sempre que sentir essa necessidade, ou quando for para a sua "sessão". Caso fique difícil ao Filho de Fé, mesmo depois das explicações que daremos no final do capítulo a respeito das horas planetárias, tome-se o banho de elevação dentro do horário vibratório de Yemanjá, que é das 18 às 21 horas, podendo-se tomar também na segunda-feira, que é o dia da Vibratória de Yemanjá.

A-2) Banho de Desimpregnação ou Descarga

A finalidade precípua deste banho é deslocar ou eliminar as cargas negativas que ficam agregadas no aura ou corpo etérico do indivíduo, combatendo mormente os males que afetam a sua organização astroetérica influindo na parte psicoemotiva do Ser e podendo acarretar graves distúrbios cardiocirculatórios e as chamadas doenças psicossomáticas.

A colheita e preparação das ervas segue os moldes do litúrgico. Uma vez lavadas, colocamos as ervas na vasilha de louça branca, com a vela e o pentagrama. Acrescenta-se água fervente e espera-se esfriar. Após o banho de higienização, o indivíduo volta-se para o ponto cardeal sul e toma o banho de ervas do pescoço para baixo, colocando sob os pés pequenos pedaços de carvão, que fixarão as cargas que as ervas deslocarem.

Com o Aura limpo, o indivíduo torna-se menos suscetível a contrair doenças de origem psicogênica (asma, dermatoses, problemas articulares, enxaquecas, verrugas e até certas disritmias cerebrais, as quais são tachadas de "pequeno mal") ou mesmo as mais graves. É até normal indivíduos com esses tipos de sobrecargas terem muitos problemas hormonais tais como: obesidade, diabetes, transtornos do metabolismo lipoprotéico e até gonadal e outras tantas doenças de difícil diagnóstico e terapêutica pela Medicina oficial ou acadêmica.

Mas voltando ao banho de descarga, após o mesmo ser tomado, os detritos das ervas devem ser retirados do corpo após 1 a 3 minutos, devendo ser colocados em algum recipiente de vidro (isolante), juntamente com o carvão, devendo ambos ser "despachados" em água corrente, sem o vidro, é claro.

A-3) Banho de Fixação ou Ritualístico

Este banho é de caráter essencialmente mediúnico, visando precipitar em maior abundância fluidos etéreo-físicos do médium. Leva em sua composição ervas de Vibração Original do médium e da Vibração Original da Entidade atuante, no caso dessa ser diferente da do médium.

Se forem iguais, as ervas serão somente da Vibração de Yemanjá, sendo o banho preparado como se fosse de elevação. Caso as Vibrações Originais sejam diferentes, o banho ritualístico terá ervas da Vibração Original do médium misturadas com as da Vibração Original da Entidade atuante, na proporção de 2:1, sendo preparado na mesma vasilha de louça branca. Como neste caso a Vibração Original do médium é Yemanjá, as ervas serão todas colhidas em uma hora favorável da Lua, na quinzena positiva ou branca.

Na preparação do banho deve ficar sobre a mesa uma vela branca acesa dentro do hexagrama (e). Ao tomá-lo, do pescoço para baixo e sem que as ervas passem pelo corpo, o indivíduo volta-se de costas para o cardeal oeste ou leste.

B) Defumações*

Nas defumações, as ervas que serão queimadas devem ter sido colhidas na Lua nova ou crescente, numa hora favorável da lua, e postas para secar à sombra, ficando claro que só se queimam ervas secas no braseiro de barro. As defumações podem ser feitas em qualquer Lua ou horário, desde que a colheita tenha obedecido ao critérios citados.

As ervas a serem usadas na quantidade de 1, 3, 5 ou 7, devem neste caso ser misturadas com casca de limão. Esta defumação serve também para descarregar uma "gira de terreiro", o ambiente doméstico, etc.

No caso do indivíduo querer revitalizar-se, deverá queimá-las numa hora favorável da Lua, de preferência no horário diurno, voltando-se para o ponto cardeal oeste ou leste, recebendo a fumaça pela frente e pelas costas, também usando as luzes de velas vermelha, amarela e azul para revitalizar respectivamente os organismos físico, astral e mental, tudo debaixo de orações e correntes de pensamentos condizentes com o ato.

* As defumações relativas ao corpo mental são: para os nativos de Câncer: benjoim, mirra e verbena. As essências que aconselhamos para os Filhos de Yemanjá, principalmente: para mulheres — essência de rosas; para os homens — essência de verbena.

C) Essências Sagradas*

Esses banhos deverão ser usados em qualquer fase da Lua e em qualquer horário, passando obrigatoriamente pela cabeça com mentalização da cor amarelo-pálido.

As essências que mais se harmonizam com a Vibração de Yemanjá são: verbena, açucena, rosa, alfazema, rosas, anis, mel, canela,flores.

 

9. LEI DE PEMBA — IDENTIFICAÇÃO

As Entidades atuantes na Corrente Astral de Umbanda dividem-se em 3 planos: o dos Orishas, o dos Guias, o dos Protetores. Na Lei de Pemba as Entidades podem se identificar num desses 3 planos. Vejamos os sinais de Yemanjá.

a) A Banda ou Vibração-Forma é a de Caboclos, cuja flecha é curva.

b) A Chave — identifica a Vibração Original.

c) A Raiz — identifica o plano da Entidade, as Ordens e Direitos, tipos de trabalho, movimentos, etc.

 

10. EXU GUARDIÃO DA VIBRATÓRIA DE YEMANJÁ

Os 7 Orishas Menores têm seus Emissários da Luz para as Sombras, os Exus Guardiães, que são serventias e elemento de ligação com cada um deles. Assim, temos:

CABOCLA YARA - EXU POMBA-GIRA

CABOCLA ESTRELA DO MAR - EXU CARANGOLA

CABOCLA DO MAR - EXU MÁ-CANGIRA

CABOCLA INDAIÁ - EXU NANGUÊ

CABOCLA INHASSÃ - EXU MARÉ

CABOCLA NANÃ-BURUCUM - EXU GERERÊ

CABOCLA OXUM - EXU DO MAR

Demos somente os Exus Guardiães que são serventias dos Orishas, sendo praticamente impossível citar o nome de todos os Exus Guardiães dos Guias e Protetores.

 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Traidores da Umbanda!!!


"Aí de vós, doutores da Lei ! porque tirastes a chave da ciência: vós mesmos não entrastes , e impedistes os outros que entravam."


Este é um aviso a todos aqueles que vem deturpando Umbanda em seus mais elevados conceitos os quais transcendem a própria razão de ser . Aí de vós , mestres de iniciação, que ostentam um título e um nome iniciático que já não ecoam mais no Plano Astral. A vocês que foi dado o agô do Astral em desvendar os Arcanos desta Senhora da Luz Velada, são agora os mesmos que a estão deturpando. Vocês são TRAIDORES desta mesma Umbanda que os recebeu de braços abertos, quando ainda encontravam-se cheio de mazelas e vicissitudes. Infelizmente a maioria de nossos irmãos sequer tem consciência de que estão sendo enganados e envolvidos por vocês."Oh! Cegos guia de cegos". Mal sabem eles que novas "revelações" não vem sendo feitas pelos Astral Superior já faz algum tempo, devido a toda essa bagunça e confusão que as pessoas insistem em fazer e chamar de Umbanda. Como fundar novas raízes, se a inicial ainda nem foi assimilada? Além do mais, para uma raiz ser nova, deve ter, obviamente, somente conhecimentos da entidade que a esta implantando e não antigos conhecimentos como os de Pai Guiné, Pai Ernesto e Pai Tibiriça ,apenas mudando um pouco daqui e dali .O que vocês estão fazendo é estragando tudo o que já foi feito em prol desta religião, somente por não conterem "seus egos esacerbados " e sua imensa vontade de aparecer e serem iguais ao antigo Mestre.Este sim, Mestre de fato e direito que lutou durante toda sua jornada para colocar a Umbanda em seu devido lugar. O que será que ela deve estar pensando sobre vocês agora? Realmente, "quando o pastor vai embora o rebanho fica desorientado". Por último, gostaria de afirmar que não nos importamos com o que vocês fazem, Senhores Mestres de Iniciação, porém não chamam de Umbanda.

P.S.: A TEA e toda sua direção divulga mais uma vez esse texto maravilhoso para informar a todos os seguidores do blog que estamos recebendo e-mails, telefonemas e recados nas redes sociais de templos afiliados à casa, que vem deturpando os ensinamentos de vô Matta & Silva e a Raiz de Guiné. Lamentamos o ocorrido e estamos esclarecendo certas deturpações bem como falsificações, pois a casa desde sua fundação sempre priorizou, perpetuou e multiplicou o Amor, a União, a Caridade, a Fraternidade e Harmonia em todos os sentidos. Infelizmente algumas almas alienadas e infelizes não tiveram a dádiva da evolução devido ao merecimento de seus karmas probatórios e tentaram colocar em evidência seus cânceres internos por meio de cisões, deturpações, calúnias, maledicências, egos exarcebados, sexualidades mal resolvidas, aberturas a obsessores/kiumbas em suas faixas vibracionais e desvio total em suas tristes condutas. A Umbanda é o grande garimpo, onde se separa os Diamantes dos cascalhos e nessa separação que o astral superior joga por terra certas máscaras que caem e na mesma força de ação e execução da Lei que o astral inferior mostra sua força. Temos provas, registros, testemunhas/vítimas, gravações e documentos de tais situações e queremos apenas distância disso tudo, pois "Orai, vigiai e denunciai ainda é o melhor caminho para essas amebas párias de kiumbas encarnados via rabos de encruza de lauanas, madalenas, marias, mulambos, padilhas, pilantras e afins que usam certos médiuns para exaltarem suas anomalias no quesito vítimas x algozes do karma caótico de suas evoluções tristes, sem esperança, sem futuro e no desvio total". Aja caridade, misericórdia e penitência na empreitada de ajudar tais cascalhos. Coitado com quem deparar com tais párias com seus cheiros, suas fomes, sedes, estilos de vida, vícios, trapos e a total falta de higiene e assepsia. A quem ajudar é resgate ou pagamento significante de dívidas passadas. Acrescentando ao esclarecimento a palavra de Pai Chico numa conversa de "pé de conga"  a seus filhos e a famosa 7 Lágrimas de Pai Preto trazida por Pai Guiné em 1956 que alertava a todos os Umbandistas de Fato e de Direito dessa maravilhosa Umbanda de Todos Nós o grande métier templo-terreiro. Vô Matta & Silva foi traído, vilipidiado, caluniado, difamado, lesado e duramente atacado por inúmeras forças do astral inferior, mas venceu e cumpriu sua missão com pompa e circunstância em todos os sentidos. Não seria conosco e nem com os filhos, netos e bisnetos da Raiz que isso também não ocorreria não é mesmo? Até depois de sua passagem ao plano superior em 1988 que até hoje aparecem pessoas do nada dizendo terem sido seus filhos, iniciados e coroados pelo mestre. Referências, provas, registros, áudios, vídeos e testemunhas são indispensáveis. Pessoas que vivem na Luz incomodam aquelas que vivem na escuridão. A TEA em seus 20 anos de renascimento passou por várias provas e expiações em sua antiga sede em Bh, mas hoje se encontra localizada numa aréa privilegiada, sagrada e rodeada por mata nativa, exalada por prânas dos elementais dos 4 elementos e com filtros em constante primazia de Qualidade. Tivemos e temos hoje uma escola, tradição e filiação comprovada. Só temos a agradecer ao Astral de Fato e de Direito que nos assiste em todos os sentidos, afinal de contas, não chegaríamos onde chegamos sem ter o merecimento não é verdade? A verdade e a Lei são nossas armas. Um saravá fraterno hoje e sempre a todos aqueles que se empenham na verdadeira missão do Pai, nosso Cristo Jesus.
Irmão – você que saiu de sua Tenda ou Terreiro, “fofocando”
(desculpem o termo), cheio de vaidade, pensando ser
 o tal e até difamando o seu dirigente – cuidado com a “força de
 pemba...sim sinhô”
Irmão – você foi causa de quizília, conscientemente , em sua Tenda e
 de lá saiu, cheio de empáfia, pensando já ter os conhecimentos de lei“ Você provocou cisões – por causa dessa sua imbecil vaidade? Pois saiba:
“você semeou maus ventos e vai colher tempestades”... sejá não as colheu!...
Você foi desleal e ingrato? Se você  foi isso e o fez em gira de “preto-velho”, você vai ver o que “é força de pemba...sim sinhô”...
Traição, ingratidão, deslealdade, difamação, não tem perdão – assim como você pensa! Cuidado! “É na força de pemba... sim sinhô”.
Que você vai ver quanto está lhe custando ou vai custar tudo isso...
Quizílias (que você semeou no terreiro) em família? Abandono de amigos e traições? Choques morais? Também podem lhe acontecer, porque, “força de pemba... é a lei”.. não “dorme” não senhor...
E seus “guias e protetores”? – Na certa que você pode pensar que lhe estão dando cobertura. Qual! Você está nessa altura é mesmo com um belo “quiumba”, matreiro, velhaco, sugando-o, envolvendo-o, dominando-o... isso sim!
 Guias e Protetores de fato não acobertam erros, vaidade, quizília, ignorância e deslealdade...
" Na ladêra de pilá
 É... tombado
 Bota fogo ni sapê
 Pra nacê ôta fulo...”

Foi numa noite estranha aquela noite queda; estranhas vibrações afins penetravam meu Ser Mental e o faziam ansiado por algo, que pouco a pouco se fazia definir...
Era um quê desconhecido, mas sentia-o, como se estivesse em comunhão com a minha alma e externava a sensação de um silencioso pranto...
Quem do mundo Astral emocionava assim um pobre “eu”? Não o soube, até adormecer... E “sonhar”...
Assim, vi meu “duplo” transportar-se atraído por cânticos que falavam de Aruanda, Estrela Guia e Zambi; eram as vozes da SENHORA DA LUZ-VELADA, dessa UMBANDA DE TODOS NÓS que chamava seus filhos de fé...
E fui visitando Cabanas e Tendas, onde multidões desfilavam... Mas, surpreso ficava com aquela “visão“ que em cada uma eu “via”, invariavelmente, num canto, pitando, um triste Pai-preto, chorava.
De seus “olhos” molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei por que, contei-as... Foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e interroguei-o: fala Pai-preto, diz a teu filho, por que externas assim uma tão visível dor?
E Ele, suave, respondeu: Estás vendo essa multidão que entra e sai? As lágrimas contadas, distribuídas estão a cada uma delas.
A primeira eu a dei a esses indiferentes que aqui vêm em busca de distração, na curiosidade de ver, bisbilhotar, para saírem ironizando daquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
Outra, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um “milagre” que os façam “alcançar” aquilo que seus próprios merecimentos negam.
E mais outra foi para esses que crêem, porém, numa crença cega, escrava de seus interesses estreitos. São os que vivem eternamente tratando de “casos” nascentes um após outros...
E outras mais que distribuí aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA em busca de vingança desejam sempre prejudicar a um seu semelhante – eles pensam que nós, os Guias, somos veículos de suas mazelas, paixões, e temos obrigação de fazer o que pedem... Pobres almas, que das brumas ainda não saíram.
Assim, vai lembrando bem, a quinta lágrima foi diretamente aos frios e calculistas – não crêem, nem descrêem; sabem que existe uma força e procuram se beneficiar dela de qualquer forma. Cuida-se deles, não conhecem a palavra gratidão, negarão amanhã até que conheceram uma casa da Umbanda...
Chegam suaves, têm o riso e o elogio à flor dos lábios, são fáceis, muito fáceis; mas se olhares bem seus semblantes, verás escrito em letras claras: creio na tua Umbanda, nos teus Caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o “meu caso”, ou me curarem “disso ou daquilo”...
A sexta lágrima eu dei aos fúteis que andam de Tenda e Tenda, não acreditam em nada, buscam apenas aconchegos e conchavos; seus olhos revelam um interesse diferente, sei bem o que eles buscam.
E a sétima, filho, notaste como foi grande e como deslizou pesada? Foi à ÚLTIMA LÁGRIMA, aquela que “vive” nos “olhos” de todos os Orixás; fiz doação dessa, aos vaidosos, cheios de empáfia, para que lavem suas máscaras e todos possam vê-los como realmente são...
“Cegos, guias de cegos”, andam se exibindo com a Banda, tal e qual mariposas em torno da luz; essa mesma LUZ que eles não conseguem VER, porque só visam à exteriorização de seus próprios “egos”...
“Olhai-os” bem, vede como suas fisionomias são turvas e desconfiadas; observai-os quando falam “doutrinando”; suas vozes são ocas, dizem tudo de “cor e salteado”, numa linguagem sem calor, cantando loas aos nossos Guias e Protetores, em conselhos e conceitos de caridade, essa mesma caridade que não fazem, aferrados ao conforto da matéria e à gula do vil metal. Eles não têm convicção.
Assim, filho meu, foi para esses todos que viste cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE PAI-PRETO!
 Então, com minha alma em pranto, tornei a perguntar: não tens mais nada a dizer, Pai-Preto? E, daquela “forma velha”, vi um véu caindo e num clarão intenso que ofuscava tanto, ouvi mais uma vez...
“Mando a luz da minha transfiguração para aqueles que esquecidos pensam que estão... ELES FORMAM A MAIOR DESSAS MULTIDÕES...”
São os humildes, os simples; estão na Umbanda pela Umbanda, na confiança pela razão... SÃO OS SEUS FILHOS DE FÉ.
São também os “aparelhos”, trabalhadores, silenciosos, cujas ferramentas se chamam DOM e FÉ, e cujos “salários” de cada noite... São pagos quase sempre com uma só moeda, que traduz o seu valor numa única palavra – a INGRATIDÃO...